Unijuí - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

A estudante de doutorado Daniela Lopes Freire, do Programa de Pós-graduação em Modelagem Matemática, é a primeira doutoranda da Unijuí a receber dupla diplomação, por meio do acordo de cotutela estabelecido entre a Unijuí e o Instituto Universitário de Lisboa – ISCTE-IUL, de Portugal. A doutoranda defendeu a tese intitulada “Task Scheduling for Application Integration: a strategy for large volumes of data”, a qual foi desenvolvida no Grupo de Pesquisa em Computação Aplicada (GCA) da Unijuí, sob orientação do Professor Dr. Rafael Zancan Frantz e coorientação da Professora Dra. Fabricia Carneiro Roos Frantz, e no Instituto Universitário de Lisboa orientada pelo Professor Dr. Vitor Manuel Basto Fernandes.

Além da tese ser escrita em língua inglesa, a doutoranda Daniela contou com uma banca de examinadores internacional, composta pelos orientadores e pelos seguintes professores: Dr. Carlos Molina Jiménez, da Universidade de Cambridge, Reino Unido; Dra. Lisandra Manzoni Fontoura, da Universidade Federal de Santa Maria, Brasil; Dr. Sancho Moura Oliveira, do Instituto Universitário de Lisboa, Portugal; Dra. Iryna Yevseyeva, da Universidade de Montfort, Reino Unido; Dr. Benjamim Zucolotto e Dr. Luiz Antônio Rasia, ambos da Unijuí. Além dos orientadores, o Escritório de Relações Internacionais da Unijuí acompanhou e auxiliou na trajetória da doutoranda desde o processo seletivo para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior, da Capes, pelo qual a estudante realizou um ano de estudos no ISCTE-IUL, em Portugal, até os trâmites legais para o acordo de cotutela entre as duas instituições, cooperando para o êxito desse processo.

Daniela Lopes Freire receberá o título de Doutora em Modelagem Matemática, pela Unijuí, e o título de Doutora em Ciência da Informação e Tecnologia, pelo Instituto Universitário de Lisboa. Segundo o professor Rafael “esta defesa é um marco importante dentro das relações internacionais estabelecidas e mantidas pelo grupo de pesquisa. Estamos consolidando nossa pesquisa com uma rede internacional de colaboradores de instituições renomadas no exterior buscando não somente oferecer oportunidades de experiências internacionais aos nossos alunos, mas também qualificar e divulgar as pesquisas do grupo. O professor Rafael ainda destaca que “o apoio do Escritório de Relações Internacionais foi fundamental durante todo esse período”. Segundo a doutoranda, o caminho foi bastante árduo, mas extremamente recompensador pois hoje une conhecimentos de duas áreas que estão em evidência: a computação e a matemática. A doutoranda seguirá desenvolvendo suas pesquisas em colaboração com o Grupo GCA, participando de projetos de pesquisa e contribuindo com orientações no grupo.

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Modelagem Matemática está com inscrições abertas para o Processo Seletivo complementar dos Cursos de Mestrado e Doutorado até o dia 29 de fevereiro de 2020. A documentação necessária e as etapas do processo seletivo estão disponíveis no Edital 01/2020, na página do Programa.

Este Programa possui a seguinte área de concentração: Modelagem Matemática; está inserido na Área de Avaliação Interdisciplinar da Capes; e possui três Linhas de Pesquisa, que são: 1) Modelagem Matemática e Computacional, Otimização e Controle de Sistemas; 2) Modelagem Matemática Aplicada à Engenharia de Biossistemas e 3) Otimização e Integração de Grandes Volumes de Dados. São 15 vagas para o Curso de Mestrado e 06 vagas para o Curso de Doutorado.

O público-alvo para o Curso de Mestrado em Modelagem Matemática deve apresentar diploma de Graduação em Matemática, Física, Engenharias, Ciências Agrárias, Economia, Ciências da Computação e/ou áreas correlatas à matemática. Para o Curso de Doutorado em Modelagem Matemática o público-alvo são portadores de diploma de Mestrado em Modelagem Matemática, Matemática Aplicada, Matemática, Física, Engenharias, Ciências Agrárias, Economia, Ciências da Computação e/ou áreas correlatas à Matemática.

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail: ppgmm@unijui.edu.br  ou pelo telefone (55) 3332 0205 ou (55) 3332-0200 – Ramal 3408.

A Unijuí recebeu nesta semana, a visita técnica de uma comitiva formada por professores da Universidade de Vigo, de Galícia, na Espanha; e da Universidad Técnica del Norte (UTN)/ Escuela Politécnica Nacional (EPN), de Quito, no Equador. A visita teve o objetivo de estreitar as relações entre as instituições, que já possuem convênio de cooperação, e de promover aulas junto aos estudantes do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR). 

Da Universidade de Vigo, esteve presente o professor Francisco Xavier Martínez Cobas que participou de uma aula aberta com o tema "Cooperação, Planejamento Estratégico e Integração de Cadeias Produtivas em região de Fronteira", juntamente com o professor do PPGDR, Pedro Luís Büttenbender. Já da EPN, esteve presente o professor Klever Efrain Naranjo Borja e dois doutorandos do curso de Gestão Tecnológica, Maria Isabel Sanchez Pazmino e Paul Danilo Villagomez Monteros, os quais participaram do “Seminário Temático de Desenvolvimento Regional: Gestión Tecnológica y Tecnologías Sociales”, vinculado ao projeto do professor Sérgio Luís Allebrandt. 

A comitiva realizou ainda uma visita à reitora da Unijuí, professora doutora Cátia Maria Nehring, que apresentou a estrutura, oferta de cursos, áreas do conhecimento que a Universidade abrange e o reconhecimento da nota máxima junto ao Ministério da Educação. Participaram do encontro, o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, o vice-reitor de Administração, Dieter Rugard Siedenberg, o coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional, Daniel Knebel Baggio, os professores do Programa Pedro Luís Büttenbender e Sérgio Luis Allebrandt, doutorandos do PPGDR e a coordenadora do Escritório de Relações Internacionais da Unijuí (ERI), Vanderléia Haiski.

A reitora destacou ainda que visitas como essas são de grande importância, uma vez que a Unijuí tem como ponto estratégico o incentivo à troca de conhecimento entre estudantes, docentes e pesquisadores de universidades de todo o globo. “Buscamos de fato estabelecer parcerias para que este movimento de internacionalização aconteça. Temos que marcar concretamente qual o projeto que se deve fazer, como se faz, buscando o movimento entre nossos acadêmicos e professores pesquisadores”, comentou.

O professor Efrain, da EBN, salientou que a visita possibilitou conhecer a infraestrutura da Unijuí e a participação em atividades em eventos na instituição. “Esperamos que logo possamos receber, também, a visita dos professores e doutorandos da Unijuí na nossa instituição. Nossa passagem aqui foi muito positiva, onde pudemos observar e qualificar as atividades desenvolvidas”, destacou. 

Já o professor Francisco Xavier comentou o quanto é necessário ampliar as relações entre as universidades. “Temos a ideia de fazer ações diretas entre nossas universidades, ampliando os nossos projetos e trabalhos. Na Espanha, nossa instituição está situada em toda uma área de fronteira, onde temos uma integração muito forte com Portugal e outros países em nível social. Estamos hoje, em cooperação com a Unijuí. Queremos ampliar essa lógica de cooperação e fazer ainda mais projetos diretos”, finalizou. 

No dia 22 de outubro, no campus da UFSM em Palmeira das Missões, foi realizada uma reunião ordinária do Programa em Rede de Pesquisa-Desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira na região Noroeste do Rio Grande do Sul (Rede Leite). Entre as principais pautas discutidas no dia, esteve a eleição do novo Comitê Gestor, que passa a ter como coordenador-geral o professor da Unijuí, Roberto Carbonera; como vice-coordenadora a extensionista Márcia Barboza Breitenbach; e como secretário o engenheiro agrônomo Alberi Noronha, analista da Embrapa Pecuária Sul.

O programa possui um termo de cooperação entre quatro universidades - Unijuí, Universidade de Cruz Alta (Unicruz), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Instituto Federal Farroupilha (IFFar), Campus Santo Augusto; dois Centros de Pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Pecuária Sul e Clima Temperado e a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RS/Ascar).

O programa Rede de Leite tem como objetivo desenvolver atividades para fortalecer a agricultura familiar, especialmente a pecuária leiteira. A iniciativa promove a união de esforços para a realização de pesquisas e atividades de extensão agropecuária, que busca aprimorar a produção, comercialização e as condições dos processos produtivos, com foco na sustentabilidade e na melhoria da qualidade de vida dos agricultores. As ações envolvem agricultores familiares de 45 municípios na área de atuação da Emater Regional de Ijuí, abrangendo os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) das regiões Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí e, a partir deste ano, abrangerá as Regionais da Emater de Frederico Westphalen, Santa Rosa e Santa Maria.

Além da eleição, esteve entre as principais pautas da reunião a definição das próximas atividades a serem realizadas, a forma de execução e a responsabilidade de cada instituição em cada etapa. 

A reunião marcou um passo importante na continuidade do programa, reforçando o compromisso das instituições parceiras em promover o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor leiteiro da região. As ações planejadas para os próximos meses visam não apenas a melhoria das práticas de produção, mas também o fortalecimento das cadeias produtivas e a inserção de novos conhecimentos e tecnologias que podem beneficiar diretamente os agricultores familiares. Com a colaboração entre universidades, institutos de pesquisa e órgãos de extensão, o Programa Rede de Leite segue sendo um exemplo de como a cooperação e o trabalho em rede podem gerar impactos positivos para toda a comunidade rural.

O encontro contou com a presença de servidores da Emater/RS-Ascar, da Unijuí, Embrapa Pecuária Sul e da UFSM. Também, acompanharam a reunião como ouvintes uma mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS) da Unijuí, alunos do curso de Zootecnia e do Mestrado da UFSM campus Palmeira das Missões.

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O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, da Unijuí, está com inscrições abertas até o dia 18 de novembro, no site www.unijui.edu.br/ppgsas. Com 25 vagas disponíveis, o curso tem como público-alvo os profissionais graduados nas áreas de Ciências Ambientais, Agrárias, Biológicas, da Saúde, Sociais, Química e Tecnológicas Aplicadas ou áreas correlatas. 

O Mestrado conta com duas Linhas de Pesquisa, conforme explica o coordenador do PPGSAS, professor José Antônio Gonzalez. “São duas linhas: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que aborda a capacidade de entender os reflexos das ações humanas sobre as questões ambientais em diferentes cenários; e Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos, que permite a capacidade de aprender e gerenciar pesquisas tanto em campo como em laboratórios, gerando conhecimentos que busquem mitigar os grandes impactos ambientais”.

Para o professor, o Mestrado em Sistemas Ambientais é um diferencial para os profissionais. “Hoje é fundamental a formação de profissionais altamente qualificados e que tenham na sua bagagem construtiva a formação das questões socioambientais. Além disso, o Mestrado tem trazido uma grande qualificação a ponto de prospectar profissionais qualificados para a sociedade”, destacou.

Mais informações podem ser obtidas através do telefone 55 3332-0417 e pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br.

No dia 12 de junho, Gisele Coelho Böing, estudante do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS) da Unijuí, defendeu sua dissertação intitulada "Implicações da Pobreza Menstrual nas Atividades Cotidianas de Adolescentes". A pesquisa foi orientada pelo professor doutor Roberto Carbonera e coorientada pela professora doutora Vidica Bianchi. A banca foi constituída pela professora doutora Zélia Ferreira Caçador Anastácio, da Universidade do Minho, em Braga - Portugal; e pela professora doutora Juliana Maria Fachinetto (PPGSAS/Unijuí). A pesquisa abordou um tema de extrema relevância e pouco tratado no meio acadêmico: como a pobreza menstrual afeta o cotidiano das estudantes adolescentes.

O estudo da Gisele destaca que o período menstrual pode impactar significativamente a vida diária das estudantes devido às restrições de acesso a condições adequadas de higiene, ou devido ao desconhecimento sobre a saúde menstrual, o que compromete a realização normal de suas atividades. Esse é um problema que se repete, mensalmente, na vida dessas jovens, que exige ser abordado de forma interdisciplinar, pois envolve questões sociais, econômicas e ambientais, tendo implicações na saúde e no bem-estar social, segundo diretriz da área de Ciências Ambientais.

A pesquisa utilizou um método qualitativo de natureza observacional, descritiva e bibliográfica. A investigação de Gisele incluiu entrevistas e questionários submetidos a estudantes e professores do 6º Ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Centenário, em Ijuí, RS, durante o mês de dezembro de 2023. A pesquisa buscou entender as percepções sobre os benefícios do conhecimento e do acesso a bens e serviços que facilitem o enfrentamento do período menstrual. A temática dialoga fortemente, também, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas como desafio global para erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, tendo como mote “sem deixar ninguém para trás”.

Como conclusões, Gisele Coelho Böing ressalta que a menstruação ainda é um tabu para muitas adolescentes; que a desinformação prevalece, gera incômodo e desconforto físico e mental; e que o tema ainda é pouco tratado em família e deve ser melhor trabalhado na escola. Recomenda que as instituições de ensino incentivem os professores a facilitar o diálogo na sala de aula e no ambiente escolar sobre o tema, e que disponibilizem, na medida do possível, condições de prevenção e higiene para diminuir a evasão escolar e os efeitos adversos da menstruação, contribuindo para uma vida mais saudável e sustentável. Também destaca que hoje existem políticas públicas para que essas jovens tenham acesso aos recursos materiais necessários neste período, bem como para conhecer os utensílios sustentáveis, a fim de buscar superar a pobreza por dignidade menstrual.

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Já estão abertas as inscrições para a seleção de novos estudantes ao Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí. Ao todo, são ofertadas 15 vagas para ingresso no segundo semestre deste ano. 

O Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade é recomendado pela Capes e tem uma abordagem interdisciplinar intrínseca à área de Ciências Ambientais, o que significa o desenvolvimento de ciência e inovação na resolução de grandes problemas socioambientais. O programa dedica-se à pesquisa com visão sistêmica e multidisciplinar e busca analisar e compreender as relações entre sistemas naturais e produtivos, abordando as dimensões ambientais, sociais, econômicas, culturais e produtivas, visando a geração de conhecimento para solucionar ou minimizar os impactos negativos gerados pelo desenvolvimento.

Interessados em ingressar no Mestrado podem se inscrever até o dia 26 de julho, optando por uma das duas linhas de pesquisa: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos.

Inscrições podem ser feitas na página do programa, em unijui.edu.br/ppgsas, clicando no menu lateral, “Processo seletivo e matrícula”. A seleção envolve duas etapas: análise do currículo, entrevista e discussão da intenção da pesquisa. O resultado final será divulgado até o dia 6 de agosto, na página, e poderá ser consultado na Secretaria, pelo telefone 55 3332-0420.

O Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS) da Unijuí está desenvolvendo, em parceria a partir de um convênio técnico-científico com a Ceriluz, o projeto “Nascentes: qualidade da água e entorno e recurso de educação e consciência ambiental na área de atuação de pequenas centrais hidrelétricas junto à bacia hidrográfica do rio Ijuí”. 

O projeto tem como proposta avaliar a qualidade da água das nascentes e seus entornos junto à bacia hidrográfica do rio Ijuí, em Bozano e Ijuí, onde se localizam as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que exploram o potencial hidrelétrico do curso da água.  O projeto também busca a realização de atividades de educação ambiental com as famílias participantes do estudo, além de estudantes e professores de escolas do interior, que estão na área de atuação da Ceriluz.

A pesquisa teve início durante o período de mestrado da egressa Márcia Sostmeyer Jung, que é uma das pesquisadoras do projeto, e conta com a participação de bolsistas dos cursos de Agronomia e Biologia da Unijuí, além do PPGSAS. Conta, também, com a participação da professora do curso de Biologia, Juliana Maria Fachinetto, que coordena o PET/Biologia e envolve várias atividades no projeto com o grupo de bolsistas.

Segundo Márcia, o projeto contempla diversas áreas, desde a coleta de água, até de organismos dos ambientes, em especial os macroinvertebrados bentônicos. “Nós realizamos a medição da vazão de água das nascentes e avaliação do entorno usando metodologias científicas, onde verificamos as condições que se encontram, as atividades desenvolvidas no entorno do rio, com o propósito de compreender de forma sistêmica a relação existente entre os diferentes indicadores analisados”, detalha. 

Além dessas atividades, a educação ambiental está presente. Desde o início do projeto, cinco escolas do meio rural receberam oficinas e palestras onde o objetivo é agregar conhecimento ao trabalho que já é feito pelos educandários. Outras seis instituições de ensino serão contempladas este ano pelo projeto. "Queremos agregar conhecimento a partir dos resultados obtidos ao longo da pesquisa, buscando sensibilizar as crianças sobre a importância da água e das nascentes para a sustentabilidade da vida e da importância de preservar estes ambientes aquáticos”, comenta Márcia.

O professor José Antonio Gonzalez da Silva, que é coordenador do PPGSAS, reforça a importância do projeto para o meio ambiente e os recursos hídricos. “O projeto tem uma dimensão grande por envolver ações com as famílias rurais e também com as diferentes escolas. É a partir desta educação que procuramos mostrar as interfaces que envolvem a água, as nascentes, formação do recurso hídrico, como as sangas, o rio e os lagos. Queremos evidenciar que a água é quem gera todo o potencial de energia e iluminação, principalmente para a possibilidade de transformação no campo e na cidade”, ressalta. 

Outro detalhe, de acordo com o docente, é que o projeto teve grandes avanços para entender o reflexo das atividades humanas nas nascentes de água, nos percursos e, ao mesmo tempo, avanços para contribuir na conscientização e educação ambiental das comunidades. “A importância de a gente estar vinculando o projeto aos desafios do desenvolvimento sustentável é importante, pois identificamos a qualidade da água, a importância do saneamento, e podemos entender as dinâmicas de atividade humanas sobre a possível degradação e contaminação desse importante recurso hídrico”, detalha. 

Para a pesquisa do PPGSAS, conforme o coordenador, este trabalho possibilita, ainda, mostrar a grande inserção do que é pesquisado dentro da Unijuí na região, e levar um conhecimento mais aprofundado para o cuidado com o meio ambiente para o futuro. “Vinculamos as atividades que acontecem com a comunidade, formando, ensinando e desenvolvendo ações de educação ambiental pensando na nova geração e novas pessoas que farão um papel importante de transformação do cuidado com a natureza e de todo o planeta no futuro”, completa.

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O Programa de Melhoramento Genético da Unijuí firmou um importante convênio com o Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (Inta), da Argentina. O convênio foi assinado no mês de março e foi firmado por meio do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS). 

Conforme explica o professor Ivan Ricardo Carvalho, que coordena o Programa de Melhoramento Genético na linha de grãos, a parceria tem como objetivo desenvolver um conjunto de ações de mútuo interesse por meio de visitas e intercâmbio de professores, estudantes e técnicos administrativos, constituição de grupos de trabalho, organização conjunta de eventos acadêmicos, científicos e culturais. 

Outro detalhe é que com o convênio, também será possível promover o intercâmbio de informações e publicações em âmbito acadêmico, científico e cultural. “Uma das principais contribuições para a Universidade e de forma social será o intercâmbio de germoplasma entre as partes, o que favorecerá o desenvolvimento de novas cultivares de plantas destinadas ao meio agronômico, como também das culturas que já são utilizadas em ambos os países”, comenta o professor. 

Segundo ele, essa troca e intercâmbio de informações poderá resultar na obtenção de soluções para investigar tolerância a insetos-praga, doenças, bem como a diferentes tipos de estresses ambientais.

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS) da Unijuí abriu as inscrições para vagas complementares ao curso de Mestrado. Ao todo, são ofertadas 15 vagas para ingresso no primeiro semestre deste ano. Interessados em participar do processo seletivo podem se inscrever até o dia 22 de abril, pelo endereço unijui.edu.br/ppgsas. 

O curso de Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade é recomendado pela Capes na área de Ciências Ambientais, e possui uma abordagem interdisciplinar que permite o desenvolvimento da ciência e da inovação na resolução de grandes problemas socioambientais. 

O programa dedica-se à pesquisa com visão sistêmica e multidisciplinar, e busca analisar e compreender as relações entre sistemas naturais e produtivos, abordando as dimensões ambientais, sociais, econômicas, culturais e produtivas, visando a geração de conhecimento para solucionar ou minimizar os impactos negativos gerados pelo desenvolvimento.

Dividido em duas linhas de pesquisa - Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos, o curso tem como público-alvo os profissionais graduados nas áreas de Ciências Ambientais, Agrárias, Biológicas, da Saúde, Sociais, Química e Tecnológicas Aplicadas e/ou áreas correlatas.

O processo seletivo compreende análise de currículo, entrevista e discussão da intenção de pesquisa.

Mais informações podem ser obtidas no edital, disponível neste link, e na Secretaria do Programa, pelo telefone (55) 3332-0420 - ramal 3331 ou pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br.