Na segunda feira 08/10 os alunos do terceiro ano do ensino médio acompanhados da professora de Educação Física, Educação Burckardt, realizaram uma visita no residencial Geriatrico Noblesse. Na oportunidade os alunos realizaram uma pesquisa que vem contribuir aos estudos deste trimestre sobre atividade física em grupos especiais, fazendo a análise de algumas doenças e a relação com o exercício físico.
Nesse momento os alunos bateram uma papo com os idosos utilizando uma entrevista semiestruturada, a qual, da a liberdade de adequar e considerar o que para o grupo entrevistado é de fato mais significativo.
A Emoção e a empatia tomaram conta da tarde, as falas foram surgindo e junto delas muitas histórias, risos e lembranças. Segundo a professora Eduarda, foi sem dúvida um espaço de troca e atenção, dispondo de um tempo para olhar para o outro. Na oportunidade a pesquisa se soma com um dos objetivos desse estudo que é empoderar os jovens para tomarem decisões sobre seu estilo de vida, hábitos e as consequências de suas decisões.
Segunda a Enfermeira Ana Cristina Oliva Nunes, discutir sobre a terceira idade na nossa sociedade em sala de aula é uma prática fundamental na estruturação do senso crítico dos alunos, mas vivenciar tal fato, faz com que o aluno elabore um aprendizado singular para o resto de sua vida. Na visita ao Residencial Geriatrico Noblesse os alunos puderam observar a importância de mudanças nos hábitos alimentares e também no olhar da sociedade sobre a terceira idade, em que apenas um pequeno gesto para com os idosos pode modificar e muito o seu cotidiano. Durante a visita, os alunos trocaram idéias, cantaram, aprenderam com algumas histórias, sorrisos, fizeram daquele momento algo inesquecível para a vida dos nossos jovens de cabelos brancos (idosos).
Na noite de quarta-feira, 03 de outubro, foi realizado, na AFFI, o evento “Memórias,” momento especial com o objetivo de homenagear diretoras, professores e funcionários da escola pelo caminho trilhado nos 50 anos da EFA. O reconhecimento aos que percorreram parte de seu caminho pela EFA e contribuíram na construção e aprimoramento do projeto pedagógico da escola.
Na oportunidade, receberam homenagens e falaram sobre seu tempo frente a direção da EFA as ex-diretoras Marisa Nunes Friso, Eronita Barcelos, Joice Nunes Tiellet, Gisela Kusiak e Lisiane Goettems. As ex-diretoras Rosane Nunes Becker e Iselda Feil não puderam comparecer, mas enviaram depoimentos que foram lidos pelas colegas.
A atual diretora da Escola, professora Maria do Carmo Pilissão, afirma que é um prazer enorme comemorar 50 anos valorizando as memórias e histórias que vem sustentando este projeto rico em amorosidade, criatividade, sensibilidade, promoção do conhecimento que sempre ensinou e continua com ousadia e criatividade. “O encontro de diferentes gerações que gestaram a escola foi um momento especial, grandioso, de muita sensibilidade e emoções”, observa.
E complementa: “a EFA tem a certeza de que a contribuição de cada uma das pessoas que fez parte desta trajetória, foi essencial para tornar a escola uma referência em educação, finaliza a professora”.
As turmas do segundo e terceiro ano do ensino fundamental da EFA, receberam na última quarta feira, 26 de setembro, o autor santo-angelense, Jonatã Ferreira, para um bate papo com as crianças sobre a cultura gaúcha e em especial a sua obra, o livro Buenos Causos. Entre uma roda de chimarrão preparada pelos estudantes, o autor inicia sua fala comentando sobre a simbologia desse ato, que o mate representa a hospitalidade e é uma forma acolhedora de receber as visitas e ainda celebrar a vida.
O livro Buenos Causos, foi apresentado para as crianças pelo autor, pois anterior a este dia a turma havia explorado diversas lendas e mitos do folclore brasileiro, e neste momento o objetivo era conhecer os causos gaúchos, conta a professora da turma B21, Letícia da Silva. O autor apresentou sua trajetória, incentivando nas crianças o gosto pela leitura e escrita. Jonatã relatou que sua inspiração surgiu através de suas vivências com seu meio familiar, além do respeito pelas experiências vividas e histórias contadas pelos seus antepassados como bisavós e avós.
As crianças ainda questionaram a veracidade dos fatos relatados e o autor sinalizou que todo causo vem da mais pura verdade, mas que, quem escuta deve analisar se deve acreditar ou não. A perspectiva da educadora é seguir trabalhando os causos gaúchos do livro, pois as crianças adoram ouvir histórias, e isso incentiva elas a escreverem com o coração e serem bons leitores e escritores.
Esse trabalho das turmas ocorre concomitante aos estudos do mês de agosto que envolvia o Folclore Brasileiro, mitos, lendas e no mês de setembro a semana da pátria e semana farroupilha, que novamente se faz necessário o conto de história, lendas e costumes regionais, finaliza a professora.
Sob mediação da Psicopedagoga da EFA, Juliana Sfalcin, as turmas B41 e B51 receberam na última sexta feira, a mãe, professora e pesquisadora, Sirlei Rigodanzo, para uma conversa sobre o atravessamento da mídia no universo infantil, dialogando com o grupo sobre o enorme poder da imagem sobre os seres infantis e as consequências dos excessos.
Segundo Sirlei a conversa teve como objetivo de trazer a discussão de temas que hoje permeiam a escola, a família e a sociedade contemporânea. Tecer a teia, criar uma rede, entrelaçar os assuntos relacionados as tecnologias buscando problematizar as transformações que estão ocorrendo com nossas crianças mediadas pelos artefatos da mídia, pelo poder da imagem, pelos estímulos a criação de uma cultura focada no consumo infantil.
O atravessamento da mídia no universo escolar e as possíveis consequências desse processo foi pauta do bate, momento de proporcionar uma leitura do tema na atualidade e gerar a escuta, mediando dúvidas ou certezas que estes trazem para a escola, auxiliando a desvendar o universo do uso das tecnologias e o enorme poder da linguagem visual sobre os sujeitos.
A Psicopedagoga da EFA, Juliana, Sfalcin, conta que muitas vezes, o uso excessivo das novas tecnologias acabam sendo obstáculos nas relações sociais e familiares. Sendo assim, entende ser necessário promover momentos de reflexão sobre o uso consciente das mesmas. “É importante auxiliar as crianças a encontrar um ponto de equilíbrio entre o estilo de vida atual, cada vez mais marcado pelo uso destas tecnologias. Manter o diálogo, orientando-as para o uso da internet, evita, por exemplo, conversas em chats com desconhecidos e divulgação de dados pessoais”. Esclarecer dúvidas e explicar os motivos pelos quais é preciso usar com cautela as novas tecnologias, é uma das finalidades desse tipo de trabalho realizado pela escola, finaliza Juliana.
“Diferentes olhares, diversos saberes artísticos” foi o tema da vigésima edição do Festidance da EFA, que foi realizado na última quarta-feira, 12 de setembro, no salão de atos do Argemiro Jacob Brum (Campus).
Junto ao tradicional evento de danças da EFA, aconteceu uma mostra de arte, que foi coordenada pela professora Vivian Lunardi. A ideia de uma Mostra das diferentes linguagens da arte, envolvendo ambientes diversos e o princípio que norteia as práticas artísticas: a criação pelo constante processo de ler, reler, fazer, refazer, criar, recriar, estudar, aprimorar, envolver-se e encantar-se com a produção das diferentes linguagens, por diversos saberes artísticos, que se deu a ideia de promover esta Mostra Interativa de Arte em consonância ao Festidance.
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