Na manhã do dia 28 de abril de 2018, a Escola Francisco de Assis (EFA) de Ijuí abriu as portas para sediar uma Ciranda Infantil sobre Documentação Pedagógica. O evento foi promovido pelo curso de Pedagogia da UNIJUÍ, retomando uma antiga tradição, e também por um grupo de pesquisa sobre Infância do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da universidade. O evento foi coordenado pela mestranda Carine Bott Pinto, pela doutoranda Franciele M da Rocha e pela professora Noeli Valentina Weschenfelder.
A Ciranda reuniu cerca de 50 educadores e educadoras vindos dos municípios da região, de escolas particulares e municipais de Ijuí, Horizontina, Santo Ângelo, Santo Antonio das Missões e Três Passos, trazendo elementos para uma rica discussão, de como as professoras e professores da Educação Infantil vêm fazendo a documentação pedagógica. Na ocasião, iniciou um debate pautado na tradução da obra de autores italianos organizada por Maria Carmem Silveira Barbosa, Sueli Amaral Mello e Ana Lucia Goulart de Faria, a Documentação Pedagógica: teoria e prática. De acordo com o livro, uma das três funções destacadas da documentação constitui-se no material pedagógico para a reflexão sobre o processo educativo. Os documentos criados pelos professores e professoras e também com as crianças podem se constituir em matéria prima a ser compartilhada com os/as colegas, base para a discussão, ressignificação e avaliação de práticas.
“A documentação pedagógica como formação, que acredita nos adultos experientes e na formação continuada de professores, de modo a construírem uma nova pedagogia, baseada numa outra didática, não linear, não fragmentária, conteudista, propõe uma nova forma de organização do trabalho docente, menos formal, mais interativa”, explica a professora Noeli. E não é uma novidade apenas na Pedagogia. “Ela pode ser incluída em processos participativos, no diálogo com as famílias e a comunidade. Significa construir uma Pedagogia que escute e inclua as vozes infantis, a observação, o registro e o compartilhamento do acontecido, exigindo permanente reflexão participativa”, completa.
A professora avalia que as Cirandas “fortalecem aquilo que acreditamos e aquilo que queremos tornar forte na Escola da infância, por isso são tão importantes”. Durante a Ciranda, os espaços de Educação Infantil da EFA foram visitados. Outras cirandas serão realizadas, de forma itinerante, de acordo com os encaminhamentos do encontro.
O acampamento da turma 231 - 3º ano do Ensino Médio da EFA, é uma proposta do componente curricular de Educação Física, sob coordenação da professoras Eduarda Virginia Burckardt e Tainá Andreatta, estagiária da Educação Física, com a colaboração dos professores Jader Kappaun da Silveira, Silvana Marchioro e Anamaria Pereira, que tem como objetivo, através do movimento, trabalhar práticas que contextualizem o desenvolvimento humano e as relações do homem consigo mesmo, com a natureza e com o outro.
Na expectativa de disponibilizar um espaço de estudos, trocas, vivências em grupo e aguçar os diferentes sentidos, o acampamento realizado no último sábado, 05/05, na Fonte Ijuí, contemplou oficina de nós e amarrações, momentos de recreação, trilha cega, rondas noturnas, análise do ph da água local, atividades de ascensão, slackline e rapel, todos permeados por momentos de debates e reflexões.
Segundo a professora Eduarda, nessa relação homem-natureza, compreendidos como parceiros, os sujeitos se re- encontram e gestam inúmeras novas oportunidades de se aproximarem, de compartilharem percepções, sentimentos, emoções, desejos, de conhecerem melhores a si mesmos e de agregarem valores às suas relações. Nesse viés, as subjetividades aparecem e o valor de trabalhar com as singularidades torna-se fundamental e relevante para o crescimento do sujeito como ser individual e coletivo. A aventura nesse caso, é representada pela incerteza, pelo imprevisto, pelas expectativas, adrenalina, emoção e enfrentamento de medos. Estar em meio ao desconhecido, desacomoda, faz buscar, ir além, pedir ajuda e crescer. O aprender em diferentes ambientes torna as experiências significativas e validas em todos os momentos da vida, finaliza a professora.
Os momentos vividos em meio a natureza tiveram diferentes significados, desde a organização das tarefas realizadas na escola até o momento de encerramento do acampamento, os alunos foram protagonistas, interagindo com diferentes saberes, que oportunizaram tanto conhecimentos específicos da educação física como situações de convívio e de crescimento pessoal e coletivo.
Para o desenvolvimento das atividades, além dos professores, a Escola contou com acadêmicos do Curso de Educação Física da Unijuí, coordenados pelo aluno Júlio Suzuki.
Confira depoimentos de alunos sobre a atividade:
- De modo geral, o acampamento foi muito construtivo. Independendo de eletricidade, água encanada e outros "luxos" foi possível aproveitar cada momento sendo esses de descontração com aprendizados que com certeza levaremos para a vida toda. Pude aprender a trabalhar melhor em grupo, ajudar o outro no que for preciso, enfrentar os medos e as dificuldades e conviver melhor em sociedade respeitando ainda mais as diferenças de cada pessoa.
Alex Schmidt
- O acampamento foi muito importante para que eu pudesse me conhecer melhor e aprender a lidar com situações as quais não tenho controle absoluto. Fico muito feliz por estudar em uma escola que confia e acredita em seus alunos o suficiente para desenvolver uma atividade como essa.
Eduarda Guioto
Na EFA, as diferentes linguagens conversam entre si, construindo relações pautadas no desejo, sentidos e significados que propícia interação com o mundo vivido e seu movimento! Foi assim, que os saberes da Arte e da Educação Física realizaram na última semana em uma Aula no Campus. Nesta tarde, os alunos da turma B51 e B41, acompanhados das professoras Vivian Lunardi, Eduarda Burckardt, Sonia Kinalski e Zaida Sacon, realizam na pista de atletismo a vivência de modalidades de corridas. Num segundo momento os alunos do B51 com base nos estudos deste ano realizaram lançamento de dardos, disco e peso, provas também do atletismo. Já os alunos da turma B41 aproveitaram o momento dos seus estudos, para demonstrar e desenvolver diferentes elementos da visualidade por meio da observação dos movimentos e produção de um Flip Book. Este termo compreende um livro de pequenas dimensões, ilustrado por um conjunto de imagens sequenciais que vão variando gradualmente, de página para página, dando a ilusão de movimento. Deste modo, quando passadas rapidamente, as imagens do livro parecem animadas.
A culminância deste trabalho poderá ser apreciada por meio destas produções em que uma turma foi objeto de estudo de outra, mas que ambas em suas respectivas linguagens conseguiram fazer uso de conceitos primordiais para este nível/série. Segundo a professora Vivian, ambas as áreas visam a aprendizagem que no contexto escolar atual, estuda-se, analisa-se, reflete-se e se propõe, com base em ações concretas, temas com relação, sentido e significado. Os componentes de Educação Física e Artes, visam o exercício destas práticas, oferecendo recursos para que as crianças criem suas próprias maneiras de se expressar e compreendam o mundo que as cerca.
No último sábado, 28 de abril, equipe Sogi-Efa Noroeste de Judô participou da Supercopa Canoas, realizada no Centro Olímpico Municipal da cidade de Canoas. O evento serviu como seletiva para o Campeonato Brasileiro da classe SUB18 que será realizado em julho na Bahia.Cerca de 700 atletas das mais importantes equipes do estado do Rio Grande do Sul estiveram participando das competições, entre elas, Sogipa, Grêmio Náutico União, Grêmio Náutico Gaúcho, Recreio da Juventude e Avenida Tênis Clube. "Mesmo competindo com atletas de alto nível, conquistamos bons resultados no Campeonato" destaca o Sensei Jean Veiga.
A equipe ijuiense participou do campeonato com 12 judocas, destes, 7 atletas sagraram-se campeões em suas categorias e outros três atletas conquistaram o terceiro lugar. O destaque da equipe foi o judoca João Pedro Brasil Campos, campeão da Seletiva do Brasileiro, ganhando suas lutas por Ippon, nome que se da ao golpe perfeito no Judô. Segundo o Sensei Jean Veiga o feito do atleta se torna ainda maior pois ele não tem a graduação mínima exigida pela Confederação Brasileira de Judô (faixa verde). "O João Pedro participou da seletiva apenas em busca de experiência para 2019, ano em que estará apto para competir, e mesmo assim, venceu de atletas muito mais graduados e com experiência em competições nacionais e internacionais" ressalta Jean Veiga. Agora, a equipe Sogi-Efa Noroeste de Judô foca seus treinamentos para o Circuito Estimulo Noroeste de Judô. A abertura do Circuito e acontece no dia 26 de maio durante a programação do Parque Ativo, no Parque de Exposições Wanderley Burmann.
O evento é organizado pela equipe Sogi-Efa, com apoio do Poder Público Municipal, Associação Noroeste de Judô e Unijuí e reunirá mais de 150 alunos dos projetos de Judô da Região Noroeste que fazem parte da equipe.
Iniciado em 2009, o Projeto Mosaico tem o objetivo de aproximar as diferentes linguagens corporais (dança, música em vocal/ instrumental, lutas, teatro, ginástica) já ofertadas à comunidade escolar, em um único espaço para que essas expressões dialoguem.
Na III edição, o tema explorado foi a Condição Humana, recebeu o nome de “Acontecências”, esforço em dizer do humano, desse ser inacabado que tem como traço distintivo problematizar sua própria natureza (ou a ausência de uma natureza). A edição teve a coordenação da professora da escola, Eduarda V. Burckardt, de pais de alunos da escola, Lisiane Goettems, Paulo Fensterseifer e de Carolina Gehrke, colaboradora da escola. O grupo que encabeçou a ideia se desafiou a escrever o Projeto e produziu um material para pesquisa, que foi publicado na Revista CENA, da UFRGS.
A EFA ressalta a essência da escola em estar constantemente relacionando conhecimentos e refletindo sobre práticas. Os professores se colocam no lugar de pesquisadores, refletem e dialogam com os acontecimentos vividos na escola e, assim, produzem materiais a partir destas experiências. Dessa forma, a ideia de escrever sobre o que acontece e publicar, possibilita dividir experiências e produzir conhecimento cientifico.
Mais sobre o Projeto
O projeto recebeu contribuições da comunidade escolar, inclusive, na projeção do nome. Mosaico: consiste em muitas partes que, em aproximação umas das outras, produzem um determinado efeito visual. Parte formadas por desenhos, imagens, mensagens, expressões e comunicações.
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