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Simpósio Latino-americano de Estudos de Desenvolvimento Regional será realizado em novembro

                

O Simpósio Latino-americano de Estudos de Desenvolvimento Regional (SLAEDR) é um evento científico bianual realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (PPGDR/UNIJUÍ). Desenvolvendo a temática “Inovação, Cooperação e Integração Regional para Desenvolver Territórios”, ele será realizado de 4 a 6 de novembro deste ano, de forma concomitante com dois eventos itinerantes em consolidação: o VI SIDER e o III SIDETEG.

De acordo com o cronograma do evento, é possível realizar inscrição de trabalho até o dia 15 de setembro de 2020, pelo site do evento, no Portal da Unijuí. Em função da pandemia do coronavírus, a Comissão Organizadora do II-SLAEDR/VI-SIDER/III-SIDETEG decidiu transformar o evento para o formato online, utilizando como ferramenta de comunicação durante a realização do evento o Google-Meet e adicionalmente transmissão por canal do Youtube. Por esses meios serão realizadas todas as conferências, mesas temáticas e a apresentação de trabalhos nas salas de comunicações das 8 sessões temáticas, conforme a programação definida. 

Para sanar dúvidas e informações sobre o evento, contate  a organização nos seguintes canais: slaedr@unijui.edu.br ou nos números  (55) 3332-0598 e (55) 3332-0200 ramal 3102. 

Mais sobre os eventos

O SLAEDR constitui-se em espaço científico de socialização e debate a partir do conhecimento produzido na academia, em especial nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu vinculados à área PLURD ou que tenham a interdisciplinaridade como referência metodológica e como temática os diversos aspectos que envolvem planejamento, gestão e inovação, na perspectiva da sustentabilidade do desenvolvimento regional, valorizando o exercício da cidadania, a promoção do bem-comum e a qualidade de vida, com respeito à diversidade sociocultural dos territórios.

Por sua vez o Seminário Internacional de Integração e Desenvolvimento Regional (SIDER) tem como objetivo reunir Cursos e Programas de Pós-Graduação da área de Planejamento Urbano e Regional/Demografia e afins para discutir ações que vinculem a pesquisa, o ensino e a extensão de modo a gerar impactos econômicos e sociais que promovam o desenvolvimento territorial. O SIDER é realizado pelo Grupo Aranduassu Desenvolvimento, que é composto por vários Cursos e Programas de Pós-Graduação avaliados pela CAPES e reúne autoridades, estudantes, professores e pesquisadores ligados às questões referentes ao desenvolvimento regional. A ideia central do SIDER é aproximar os programas e cursos de pós-graduação e fomentar ações conjuntas no âmbito da pesquisa, ensino e extensão, para fins de promover o Desenvolvimento Regional. 

Já o Seminário Internacional da Rede Ibero-americana de Estudos sobre Desenvolvimento Territorial e Governança (SIDETEG) tem como propósito oportunizar o encontro de seus membros, com outros pesquisadores nacionais e internacionais, para a socialização de reflexões e debates sobre temas afins ao objetivo central da Rede Ibero-americana de Estudos sobre Desenvolvimento Territorial e Governança (REDETEG).  

Programação

  • 03/11/2020

Manhã:

08:00h – 18:15h – Espaço reservado para realização de minicursos com temáticas a definir dentro do escopo do Evento e reuniões de Redes e Grupos

08:00h – 10:00h – Minicursos (programação a ser divulgada até 15/10/2020)

10:15h – 12:15h – Minicursos (programação a ser divulgada até 15/10/2020)

Tarde:

13:30h – 14:30h – Reunião da Rede Ibero-americana de Estudos sobre Desenvolvimento Territorial e Governança (REDETEG)

14:45h – 15:45h – Reunião do Grupo ARANDUASSU Desenvolvimento

16:00 – 17:00 – Reunião do Observatório de Desenvolvimento Regional (OBSERVA-DR)

17:15 – 18:15 – Reunião de Editores da Área PLURD 

  • 04/11/2020

Manhã:

8:00h – 10:00h – Recepção, Acolhimento e Credenciamento

10:00h – 12:00h: MESA 1: Dinâmica Territorial, Políticas Públicas e Cooperação em Regiões Fronteiriças e Brasil / Polônia

Coordenação: Prof. Dr. Sergio Luís Allebrandt – PPGDR/UNIJUI

Painelista 1: Prof. Dr. Aldomar Arnaldo Rückert – POSGEA/UFRGS; PROPUR/UFRGS

Painelista 2: Profª. Drª. Joanna Kurowska-Pysz - Instituto de Pesquisa em Cooperação Territorial e Interorganizacional – Akademia WSB - Dabrowa Górnicza, Polônia.

Painelista 3: Prof. Dr. Lukasz Wróblewski, Instituto de Pesquisa em Cooperação Territorial e Interorganizacional, Akademia WSB - Dabrowa Górnicza, Polônia.

Painelista 4: Prof. Dr. Antonio Paulo Cargnin - Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPLAG / RS); POSGEA/UFRGS

Tarde:

13:30h – 15:30h: MESA 2: Educação, Desenvolvimento Regional e Cooperativismo

Coordenação: Prof. Dr. Fernando Jaime González – VRPGPE/UNIJUI e PPGEC/UNIJUI

Painelista 1: Prof. Dr. Walter Frantz – PPGEC/UNIJUÍ e PPGD/UNIJUI

Painelista 2: Prof. Dr. Alejandro Emilio Ramos Rodriguez – Universidad Agraria de La Habana – UNAH/Cuba

16:00h – 18:00h - Comunicação de Trabalhos nas Sessões Temáticas

Noite:

19:00h – 20:00h: Abertura Oficial: Reitoria da UNIJUÍ; Coordenadores da Área PLURD/CAPES, da ANPUR, da REDETEG, do OBSERVA-DR, do Grupo ARANDUASSU Desenvolvimento e do PPGDR/UNIJUI e Geral do Evento.

20:00h – 21:30h – Conferência 1: Impactos da Globalização nos Territórios

Coordenação: Prof. Dr. Argemiro Luis Brum – PPGDR/UNIJUÍ

Conferencista: Prof. Dr. Antônio Manuel Alhinho Covas – Universidade do Algarve, Portugal 

  • 05/11/2020

Manhã: 

8:00h - 10:00h - Comunicação de Trabalhos nas Sessões Temáticas

10:30h – 12:30h: MESA 3 – Patrimônio Territorial, Patrimonialização e Desenvolvimento Regional

Coordenação: Prof. Dr. Carlos Otávio Zamberlan – ARANDUASSU e PPGDRS/UEMS

Painelista 1: Prof. Dr. Valdir Dallabrida – REDETEG e MDR/UnC

Painelista 2: Prof. Dr. Carlos Buesa Busón – UNED/Espanha

Painelista 3: Prfª. Drª. Maria das Mercês Cabrita de Mendonça Covas – Universidade do Algarve, Portugal 

Tarde:

13:45h – 15:45h: MESA 4 – Inovação e Desenvolvimento Regional

Coordenação: Prof. Dr. Jorge Oneide Sausen – PPGDR/UNIJUÍ

Painelista 1: Prof. Dr. Camilo Freddy Mendoza Morejon – PPGCA/UNIOESTE

Painelista 2: Prof. Dr. Ivo Marcos Theis – PPGDR/FURB 

Painelista 3:  Prof. Dr. Klever Efraín Naranjo Borja – PDGT/EPN, Equador

16:00h – 18:00h - Comunicação de Trabalhos nas Sessões Temáticas

Noite:

19:00h – 20:30h – Conferência 2: Prática da Urbanidade em Cidades Médias: contribuição para o Planejamento Urbano Regional, a Qualidade de Vida nas Cidades e o Desenvolvimento Regional

Coordenação: Prof. Rogério Leandro Lima da Silveira – OBSERVA-DR e PPGDR/UNISC

Conferencista: Prof. Dr. Clovis Ultramari – Coordenador Área PURD/CAPES e PPGGU/PUC–PR 

  • 06/11/2020

Manhã:

8:00h - 10:00h - Comunicação de Trabalhos nas Sessões Temáticas

10:30h – 12:30h: MESA 5: População, Migração e Desenvolvimento Regional

Coordenação: Prof. Dr. Airton Adelar Mueller – PPGDR/UNIJUI

Painelista 1: Prof. Dr. Roberto Luiz do Carmo – PPG-Demografia/UNICAMP

Painelista 2: Prof. Dr. Martin Coy – Institut für Geographie/ Universität Innsbruck, Austria

Tarde:

13:45h – 15:45h: MESA 6 – Tendências da Área Planejamento Urbano e Regional / Demografia (PLURD/CAPES)

Coordenação: Prof. Dr. Sérgio Luís Allebrandt – PPGDR/UNIJUÍ

Painelista 1: Prof. Dr. Clovis Ultramari – Coordenador Área PURD/CAPES e PPGGU/PUC–PR

Painelista 2: Prof. Dr. Waldecy Rodrigues – Coordenador Adjunto de Programas Profissionais da Área PURD/CAPES e PPGDR/UFT

Painelista 3 – Prof. Dr. Marcio Moraes Valença – Presidente da ANPUR e PPGEUR/UFRN

15:45h – 16:15h: Encerramento

 


Tese observa limites e potencialidades do turismo na região das Missões

Todos os semestres os Programas de Mestrado e Doutorado da Unijuí proporcionam defesas de Dissertações e Teses. Os trabalhos, de grande importância para a comunidade, ganham destaque em matéria por meio do projeto Popularização da Ciência, em uma ação da Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e a Coordenadoria de Marketing. Confira o texto da bolsista do projeto, Evelin Ramos.            

                     

O turismo vem conquistando espaço como campo de estudo em diversas áreas, porém, muito ainda está por ser feito no sentido de produzir conhecimento que possa revelar novas dimensões e contribuições sociais, culturais e econômicas desse fenômeno que vem crescendo em importância no mundo. É uma atividade produtiva formada por amplo e diversificado conjunto de atividades econômicas, que englobam os mais diversos setores. E aqui no Noroeste Gaúcho, a Região das Missões é uma das que mais recebe turistas, mesmo que ainda de forma incipiente, oriundos de diversos locais do país e do mundo, principalmente da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e da Europa. 

Dessa forma, é importante estudar o desenvolvimento regional com o olhar do turismo, especialmente na Região das Missões, que com a sua diversidade de cadeias produtivas, tem potencial para elevar a renda e a qualidade de vida na região. É também uma tentativa de contribuir, através da produção de conhecimento, para a mudança do quadro social da região. Este foram os objetivos da pesquisadora Luciana Scherer, na produção da Tese de Doutorado com o título “Turismo e Desenvolvimento Regional: Limites e Potencialidades para a Região das Missões – RS”. 

Segundo a autora do estudo, a escolha do tema, que inter-relaciona o Turismo e o Desenvolvimento na Região das Missões, foi selecionado a partir de decisões que atendessem tanto a proposta de geração de conhecimento quanto a  possibilidade de intervenção na realidade. “Posso dizer que foi uma escolha pessoal, em que pesou em minha formação desde a graduação. O desenvolvimento de uma tese sempre traz resultados além daqueles apresentados na estrutura do trabalho, mas também aprendizagens, estas adquiridas como gestora, como turismóloga e também como pesquisadora”, relata.  

O estudo analisou, a partir das intencionalidades, ações e fenômenos socioeconômicos, os limites e potencialidades do desenvolvimento da Região das Missões por meio do Turismo.  Para a realização dele, foi feita uma ampla investigação no território missioneiro, combinando técnicas de observação, entrevistas narrativas, grupo focal e questionário com turistas. Estas entrevistas narrativas foram feitas com trinta e cinco investigados, um grupo focal com cinco especialistas, além de observação, análise documental e questionários semiestruturados com 277 turistas. Com isso, segundo Luciana, foi possível identificar os limites e as potencialidades para o desenvolvimento do turismo na região das Missões, propor estratégias para o fortalecimento dele, além de sugestões de novos estudos, em distintas áreas do conhecimento. 

Portanto, na relação estratégica do desenvolvimento regional e o turismo, foi possível destacar, a partir das falas dos entrevistados, uma unanimidade quanto às possibilidades do turismo como potencial de desenvolvimento. “De forma mais pontual, apresentam-se os relatos acerca dos hospedeiros e pontos de apoio dos turistas que peregrinam pelo Caminho das Missões: como as pequenas ações de consumo mudam a vida dessas pessoas, criando novas condições de atuação na economia e na sociedade”, complementa. 

              

A tese da pesquisadora Luciana Scherer, em um primeiro momento, buscou resultados baseada em um olhar sob uma lógica capitalista, neoliberal, de busca de dinheiro, investimento e lucros. Porém, ao ter contato com atores muito simples, em especial com os hospedeiros do Caminho das Missões e aos funcionários mais antigos de um dos meios de hospedagem do município de São Miguel das Missões, foi possível verificar, de forma intensa, que o turismo não precisa atender necessariamente ao grande capital investidor para que possa dar sentido a uma estratégia de desenvolvimento, conclui ela. 

O estudo concluiu também, que a importante transformação, na região das Missões, está naquela base local, naquele turismo comunitário que muitas vezes é esquecido e deixado de lado nas análises. A possibilidade de reformar a casa, de comprar um fogão novo, de trocar os móveis da cozinha e da sala é relatado como algo muito importante na vida dos envolvidos com o turismo. “Poder enxergar viabilidade de se aumentar a renda de uma maneira muito genuína com a venda de um doce, uma de uma compota, de uma toalha confeccionada em um tear, também faz parte desses testemunhos. “Verificar o empoderamento de pessoas, sentindo-se sujeitos protagonistas em contato com pessoas de diversas localidades e, principalmente, ver mulheres que se colocam como empreendedoras com aquilo que se sentem capazes e motivadas para realizar são questões que não se pode deixar de destacar”, salienta.

A Tese de Doutorado com o título “Turismo e Desenvolvimento Regional: Limites e Potencialidades para a Região das Missões – RS” apresentada à Banca Examinadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul como requisito para obtenção do título de Doutora em Desenvolvimento Regional. Banca Examinadora:Prof.ª Dr.ª Lurdes Marlene Seide Froemming (PPGDR/UNIJUÍ), Prof.ª Dr.ª Leonir Terezinha Uhde (PPGAIS/UNIJUÍ), Prof.ª Dr.ª Enise Barth (PPGDPP/UFFS), Prof.ª Dr.ª Louise de Lira Roedel Botelho (PPGDPP/UFFS), Prof. Dr. Carlos Alberto Cioce Sampaio (PPGDR/FURB), Orientadora:Prof.ª Dr.ª Sandra Beatriz Vicenci Fernandes (PPGDR/UNIJUÍ). A íntegra do trabalho está disponível no banco de Teses e Dissertações do Programa (ano 2019).

 


Estudo observa práticas contábeis e a prestação de contas em Universidades Comunitárias gaúchas

              

Com o objetivo de explorar as práticas operacionais que resultam nas informações necessárias para o Accountability (prestação de contas) nas Universidades Comunitárias do Rio Grande do Sul, buscando entender a prática contábil, pesquisa desenvolvida na Unijuí buscou identificar, nas entrevistas com contadores e outros profissionais, a importância dada no processo de coleta das informações contábeis para a elaboração de Relatórios Sociais, além de identificar quais são as possíveis técnicas a serem implementadas em suas rotinas operacionais, no intuito de contribuir/facilitar o processo coleta de informações na elaboração destes importantes relatórios.

Este estudo resultou em um artigo, desenvolvido no Programa de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional da Unijuí, intitulado “Práticas Contábeis e a Accountability em Universidades Comunitárias no Rio Grande do Sul”, de autoria de Nelson José Thesing, Vaneza Lima dos Santos, Pedro Luís Büttenbender, Claudia Maria Prudêncio de Mera e Luciana Paim Pieniz, publicado pela revista eletrônica do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado.

Para identificar e analisar os desafios percebidos, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, que contaram com a participação de 13 profissionais, sendo 11 Contadores e 02 Assistentes Sociais, para compreender a necessidade/contribuição de se ter accountability nas Universidades Comunitárias gaúchas: Federação de Estabelecimentos de Universidade FEEVALE, Centro Universitário Metodista (IPA), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Universidade de Caxias do Sul (UCS), Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), Universidade La Salle (UNILASALLE), Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Universidade do Vale do Taquari (UNIVATES), Universidade de Passo Fundo (UPF) e a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI).

Nas entrevistas, os pesquisadores conseguiram identificar alguns fatores de destaque, por exemplo: as informações contábeis contribuem de forma significativa para aferir os resultados econômicos e financeiros, bem como os investimentos em Projetos Sociais. Assim, a pesquisa aponta que as informações contábeis podem ser consideradas uma base de dados oficial da mensuração econômica, capaz medir ou traduzir os números em valores que apresentam as ações de Responsabilidade Social. Desta forma, o estudo apresenta o processo reflexivo a partir do fazer acadêmico, em torno da accountability, apresentando o sentido para quem a produz, seus processos não só técnicos instrumentais, mas de cunho qualitativo.

A pesquisa também aponta que os contadores das Universidades Comunitárias encontram dificuldades durante o período de elaboração dos Relatórios Sociais, entre eles a fragilidade na padronização das informações, oriundas dos diversos setores, para a compilação das informações, ou seja, juntar e agrupar as principais informações necessárias para os relatórios.

No entanto, segundo os autores, é importante registrar as dimensões atuais da contabilidade como uma forma eficaz de avaliação de desempenho econômico/ financeiro/ social de organizações e gestores, mecanismo indispensável no processo de tomada decisão no mundo acadêmico, para assim, dialogar com a accountability, caminho eficiente para qualquer instituição/organização comunicar-se com a sociedade. “Ao olhar a história da civilização, percebe-se que ela tem muito a ver com as Universidades Comunitárias, especialmente no Rio Grande do Sul, a partir da década de 1950, quando teve início um grande esforço das comunidades do interior, em buscar o ensino superior, na medida em que o Estado não se fazia presente. Significa, a insuficiente de políticas públicas que viabilizassem a oferta do ensino superior no interior do RS, fez nascer da força da comunidade um conjunto de iniciativas concretas de interesse coletivo”, concluem os pesquisadores. 

Sobre a Accountability

Pesquisas indicam que o campo teórico de accountability (prestação de contas), conquistou um espaço importante a partir da década de 1960. No Brasil, o termo accountability foi discutido inicialmente no ano de 1975 (CAMPOS, 1990). Portanto, um dos primeiros estudos no Brasil foram realizados pela autora, ao apresentar observações e questionamentos, em relação às consequências desta prática, bem como a fragilidade conceitual deste campo de estudo. Assim, o ambiente da accountability no Brasil, ainda permanece como um campo fértil de estudos, seja pelas necessidades teóricas, como nas pesquisas empíricas. 

A accountability está intrinsecamente ligada às atividades das Ciências Contábeis, onde a prestação de contas possibilita a transparência, clareza, com a própria responsabilidade, presente em falas “accountability remete a responsabilização, a ética, a transparência” e também “demonstrar as informações contábeis com transparência e clareza, de forma a viabilizar a compreensão de todos os envolvidos sobre as despesas, investimentos e custos que envolvem o trabalho realizado”. 

 Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência e estudante de Jornalismo da Unijuí.


Unijuí e Faculdade Única de Ipatinga vão ofertar Mestrado em Desenvolvimento Regional

O PPGDR/UNIJUÍ vai ofertar uma turma de Mestrado em Desenvolvimento Regional em cooperação com a Faculdade Única de Ipatinga (FUNIP), na cidade de Ipatinga, em Minas Gerais.

             

As negociações iniciaram no final de fevereiro de 2020, quando o coordenador do PPGDR recebeu a manifestação de interesse em parceria por meio da oferta de turma de mestrado interinstitucional (Minter) encaminhada pela Faculdade Única de Ipatinga (FUNIP). Após negociações foi elaborada uma proposta e encaminhada ao CONSU, tendo sido aprovada em 14 de maio deste ano (Res. CONSU 03/2020). O Termo de Convênio de Cooperação entre a Unijuí e a Funip foi firmado em 13 de julho. Já o Projeto de Cooperação entre a Unijuí e a Funip foi homologado pela CAPES em 18 de agosto. 

Vão ser ofertadas 30 vagas e o processo seletivo será na última semana do mês de novembro de 2020. As aulas iniciam em dezembro de 2020 e se estendem até novembro de 2022 com a defesa das dissertações dos alunos. Todos os professores permanentes e colaboradores do PPGDR vão atuar na oferta desta turma. De acordo com as normas da CAPES, projetos de cooperação interinstitucional são executados por uma coordenação composta de um coordenador indicado pela instituição promotora (no caso a UNIJUÍ) e uma instituição receptora (a FUNIP). 

A instituição receptora, a Faculdade Única de Ipatinga, possui 22 anos de atuação, atualmente com mais de 30 cursos de graduação ofertados em diversas áreas do conhecimento. A FUNIP manifestou o interesse tendo em vista a necessidade de qualificação de seu corpo docente, composto por um grupo ainda significativo de professores apenas com Especialização (em torno de 60%).

A professora Dra. Nathane Silva Resende, indicada como coordenadora do curso pela FUNIP, é responsável também pelo Núcleo de Pesquisa e Iniciação Científica da Instituição parceira, setor responsável pelo desenvolvimento científico de discentes e docentes. De acordo com ela, a FUNIP está investindo em projetos de iniciação científica e incentivando a publicação de  trabalhos em congressos e revistas científicas. Reforça ainda que a Faculdade está em processo de transformação em Centro Universitário, cujo processo está em análise nos órgãos do MEC,  faz com que investimentos em pesquisa, bem como a qualificação dos professores do corpo docente sejam tratados como prioridades. 

O professor Doutor Sérgio Luís Allebrandt, indicado como coordenador do Curso pela Unijuí, também Coordenador do PPGDR, lembra que a concretização deste convênio de cooperação interinstitucional é o reconhecimento da qualidade do Programa na formação de docentes, pesquisadores e profissionais que atuam como agentes do desenvolvimento regional em diferentes áreas do conhecimento e em diferentes regiões do país. “O PPGDR possui uma longa trajetória na formação de mestres, com a defesa de 382 Dissertações até 2020. Também em 2020, com a conclusão da primeira turma do Doutorado, iniciado em 2016, será defendida a décima Teses de Doutorado no próximo dia 11 de setembro. Além disso, de acordo com o professor, projetos de cooperação interinstitucional são importantes para o fortalecimento dos Grupos de Pesquisa do Programa e para a formação de redes de pesquisa interinstitucionais”, salienta.


Pesquisa analisa as relações colaborativas entre instituições da área da saúde em Ijuí

Todos os semestres os Programas de Mestrado e Doutorado da Unijuí proporcionam defesas de Dissertações e Teses. Os trabalhos, de grande importância para a comunidade, ganham destaque em matéria por meio do projeto Popularização da Ciência, em uma ação da Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e a Coordenadoria de Marketing. Confira o texto da bolsista do projeto, Evelin Ramos. 

             


No Brasil os ecossistemas econômicos surgem como uma opção estratégica, possibilitando posicionamento competitivo na economia mundial do conhecimento. Dessa forma, pesquisar o sistema de saúde evidencia a relevância que o setor de serviços (um dos principais do segmento saúde) tem para o desenvolvimento econômico do Brasil, bem como, a capacidade que possui em gerar inovação para a economia, com o objetivo de impulsionar o crescimento e o desenvolvimento da produção de serviços.

Neste contexto, estudo de Mestrado, desenvolvido no Programa de Desenvolvimento Regional da Unijuí por Jéssica Casali Turcato, teve como objetivo analisar as relações interorganizacionais colaborativas, pela percepção dos representantes das principais organizações públicas e/ou privadas, comunitárias e filantrópicas ligadas à saúde do município de Ijuí/RS, na perspectiva das relações de governança colaborativa e da formação de redes, a fim de analisar a constituição de um ecossistema de aprendizado e inovação no município. O  intuito da pesquisa, intitulada, “Relações Interorganizacionais dos Atores do Sistema de Saúde do Município de Ijuí/Rs na Perspectiva de um Ecossistema de Aprendizagem e Inovação”, foi detectar o que o município de tem de diferente de outros em relação ao Sistema de Saúde, que correspondente por 9 das principais organizações que compõem o sistema: CRS, SMS, COMUS, CISA, HU, HCI, HBP, UNIJUÍ e Unimed Noroeste. 

Segundo a pesquisadora Jéssica Casali Turcato, Ijuí se tornou um polo de saúde porque seus atores organizacionais que compõem o sistema, Secretaria Municipal de Saúde e Coordenadoria Regional de Saúde mantêm relação que se difere de outros municípios. “O município tem esse potencial, então consequentemente ele é mais inovador, as organizações de saúde se relacionam de forma diferente e por isso conseguem construir um ecossistema”. 

Participaram da pesquisa 7 atores organizacionais que representaram as organizações da área da saúde, também como ator social foi analisado a Unijuí, pois a história da saúde pública do município esteve muito vinculada à universidade desde a implantação dos primeiros cursos da área da saúde, na década de 1980. Portanto, essa participação ativa da Unijuí traz maior proximidade em termos de mobilizar os atores para um trabalho conjunto: “a Universidade tem sido importante para o município e contribuído para crescimento na área da saúde, disponibilizando  laboratórios, equipamentos e os cursos que formam profissionais para o campo da saúde”,  explica. 

                    

O estudo também analisou alguns fatores: confiança, interdependência e liderança, por exemplo. Jéssica conclui que o município possui um diferencial que está nas ações estabelecidas pelos atores em parceria, laços e apoio de uma instituição para a outra. “Percebeu-se, de modo geral, que as organizações buscam cada vez mais abrir seus processos de trabalho, mantendo relações de parceria com outras organizações, até mesmo concorrentes, atingindo dinâmicas colaborativas para aumentar a competitividade individual e tornar os ambientes em que estão inseridas mais promissores e competitivo”, observa.

O resultado do conjunto das relações de colaboração estabelecidas e da formação de redes em termos de inovação são demonstrados em diversas conquistas para o sistema, como a ampliação das infraestruturas, processos de trabalho que foram e que estão sendo implantados para qualificar o atendimento à população, formação e qualificação de profissionais da área da saúde, dentre outros apontados no decorrer da análise dos resultados da pesquisa. Assim, compreendeu-se que o sistema proporciona criação conjunta de todas os atores e alcança a coevolução concomitante de suas organizações por meio de um trabalho competitivo, constituindo um ecossistema de inovação de saúde no município.

A Dissertação de mestrado com o título “Relações Interorganizacionais dos Atores do Sistema de Saúde do Município de Ijuí/Rs na Perspectiva de Um Ecossistema de Aprendizagem e Inovação” apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional, na linha de pesquisa em Gestão Empresarial, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Orientadora: Profª. Drª Maria Margarete Baccin Brizolla. Disponível neste link.

 


MEIO AMBIENTE: A CONTA CHEGOU

Argemiro Luís Brum, economista e professor Dr. do Programa de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional da Unijuí

Não é de hoje que a economia ambiental é um dos elementos centrais que move a economia mundial. E daqui em diante a mesma deverá ganhar ainda mais espaço no cenário global, apesar de ser ignorada por diferentes governos, em um erro estratégico de visão futura. Um dos países míopes neste sentido tem sido o Brasil, principalmente no atual governo. E a conta, em função desta má gestão, começa a chegar. Especialmente após as declarações ocorridas na famosa reunião ministerial do dia 22/04. 

Assim, em junho de 2020, fundos de investimento mundiais, que movimentam perto de US$ 4 trilhões (cerca de 21 trilhões de reais ao câmbio de hoje), pediram, em carta aberta, que o país suspenda o desmatamento na Amazônia. Os mesmos ameaçam retirar seus investimentos no Brasil, assim como fazem pressão sobre grandes transnacionais do agronegócio que atuam no país e que a elas estão ligados. A ideia é forçar tais empresas a não mais comprarem produtos como soja e carne bovina produzidos na chamada Amazônia Legal. Ao mesmo tempo, atacam as mineradoras e passaram a defender a biodiversidade, e os povos indígenas locais. 

O governo brasileiro parece ter sentido “o golpe” porque, mesmo se mostrando a favor da exploração da região amazônica, imediatamente anunciou a produção de uma carta aos investidores internacionais. Em paralelo, recebeu uma carta de 38 empresas nacionais e estrangeiras e de quatro entidades ligadas ao agronegócio nacional, solicitando ações contra o desmatamento na Amazônia. Dentre estas empresas e entidades tem-se: Alcoa; Amaggi; Bayer; Cargill; Cosan; Eletrobras; Itaú; Jacto; Klabin; Marfrig; Michelin; Microsoft; Natura; Rabobank; Santander; Shell; Siemens; Suzano; Vale; Associação Brasileira do Agronegócio (Abag); e Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal (Abiove). Da pressão política às ações comerciais, via boicote nas compras de produtos nacionais, com aplicação de medidas protecionistas sobre produtos brasileiros, é um passo. Passo que, se for dado, será um desastre ao nosso agronegócio e economia.

Se no Brasil a pressão em relação ao meio ambiente aumentou, na própria China, grande importador brasileiro de soja e carnes, além de minério de ferro, já há reações contrárias à postura do governo brasileiro sobre a Amazônia e o meio ambiente em geral. Naquele país, no dia 14/06 passado, o jornal South China Morning Post, do Grupo Alibaba, publicou ampla reportagem questionando as importações e os investimentos do país asiático na agropecuária brasileira e seu “efeito potencialmente devastador” para a floresta amazônica. 

Em um trecho da reportagem lê-se: “a crescente dependência de Pequim do suprimento de soja brasileiro é um desastre para os povos da região e sua floresta tropical”. É preciso que os governos nacionais e os brasileiros entendam que o choque climático e suas consequências está mudando a face do mundo, levando o sistema capitalista a investir cada vez mais em sua compreensão e atuação visando mitigar os efeitos nefastos já diagnosticados, alguns praticamente sem volta, sobre a humanidade. 

Há lideranças mundiais, dentre elas o Brasil atual, que insistem em ignorar a importância da ciência, da educação, do conhecimento consolidado, considerando exageradas as preocupações com o meio ambiente. Se há exageros, movidos por radicalismos ideológicos, também é verdade que há lunáticos, muitos encastelados nos diferentes governos, que não querem enxergar a realidade, se escondendo em uma lógica conhecida como negacionista. Não se trata de abandonar a Amazônia por parte da economia brasileira. Se trata de construir um plano de exploração sustentável daquela região sem se deixar levar pelos interesses externos. E certamente não é aumentando as queimadas, a grilagem de terras e o desmatamento descontrolado que um tal plano se efetivará. Essa péssima gestão começa a ser cobrada do restante da economia nacional, particularmente do agronegócio competente que temos.

Os principais pontos que estão no cerne do movimento do capital mundial contra a postura do governo brasileiro (e dos que pensam como ele) em relação ao meio ambiente, são os seguintes: 1) as mudanças climáticas são uma realidade irreversível; 2) segundo a OCDE, o mundo precisa investir cerca de US$ 6 trilhões até o ano de 2030 para se preparar aos efeitos destas mudanças; 3) os investimentos das grandes empresas e a geração de empregos se direcionarão, cada vez mais, para os países que buscarem soluções para o choque climático mundial; 4) nos próximos 20 anos, o risco climático ameaçará completamente a estabilidade econômica e financeira mundial, a qual já não vem bem há algum tempo; 5) o atual sistema de produção agrícola ficará comprometido, exigindo outras alternativas com elevados custos, algo que a maioria não está preparada e em condições de enfrentar; 6) as grandes empresas já integram os perigos climáticos em seus planos de investimentos (empresas de insumos agropecuários e de compra de produtos primários buscam desenhar o novo mapa mundial da produção agrícola, por exemplo); 7) hoje ninguém, no setor produtivo, faz previsões para 10 anos futuros sem levar em conta os efeitos das mudanças climáticas; 8) não se trata de eliminar o sistema produtivo existente, mas de adequá-lo ao novo tempo que se está começando a viver a fim de que a humanidade não afunde em mais violência, pobreza e outras consequências nefastas; 9) governos que não enxergam isso, terão dificuldades em se manter no poder pois colocam seus cidadãos em uma situação de não retorno diante desta realidade; 10) é preciso criar, a partir do conhecimento, da ciência, um sistema produtivo que não destrua a natureza, nem a consuma até o extermínio. O caminho é produzir de forma sustentável sem destruir o meio ambiente. Hoje, o verdadeiro capitalismo pensa meio ambiente, choque climático, respeito à natureza, pois percebeu que a sobrevivência depende de se associar o sistema produtivo à proteção da natureza.


Evento online: Simpósio Latino-americano de Estudos de Desenvolvimento Regional divulga novas datas de inscrições

O Simpósio Latino-americano de Estudos de Desenvolvimento Regional (SLAEDR) divulgou novas datas de inscrições para submissão de artigos. Os trabalhos devem ser inscritos até o dia 31 de agosto. O evento acontecerá de 04 a 06 de novembro de 2020, de forma online. Serão realizadas conferências, mesas temáticas e a apresentação de trabalhos nas salas de comunicações de oito sessões temáticas, conforme programação definida.

O SLAEDR é um evento científico bianual realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Unijuí. O SLAEDR é um espaço científico de socialização e debate a partir do conhecimento produzido nas Universidades, em especial nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu vinculados à área Planejamento Urbano e Regional/Demografia (PLURD) ou que tenham a interdisciplinaridade como referência metodológica e como temática os diversos aspectos que envolvem planejamento, gestão e inovação, na perspectiva da sustentabilidade do desenvolvimento regional, valorizando o exercício da cidadania, a promoção do bem comum e a qualidade de vida, com respeito à diversidade sociocultural dos territórios.

Mais informações no site http://www.unijui.edu.br/slaedr ou pelo e-mail slaedr@unijui.edu.br.


Desenvolvimento Regional abre inscrições para estudantes eventuais

Os cursos de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional estão com inscrições abertas para estudantes eventuais. A inscrição poderá ser realizada até 29/07/2020 para as disciplinas do 3º bimestre e até 30/09/2020 para disciplinas do 4º bimestre, pelo e-mail ppgdr@unijui.edu.br,com os seguintes documentos em anexo: requerimento de Inscrição; cópia do diploma de graduação em áreas afins do Programa; cópia do diploma de mestrado em áreas afins do Programa (se houver); uma foto 3x4, recente; cópia da Carteira de Identidade; cópia do CPF; cópia da Certidão de Nascimento ou Casamento e cópia de histórico de graduação; cópia de histórico de mestrado (se houver). 

Estão disponíveis aos interessados as seguintes disciplinas do 3º bimestre: Planejamento Urbano; Macroeconomia Municipal e Repercussões no Território; Métodos Qualitativos Aplicados; Estratégia e Mudança Organizacional; Cooperativismo, Economia da Cooperação e Desenvolvimento. Já do 4º bimestre estão disponíveis: Métodos Quantitativos Aplicados; Governança e Responsabilidade Social Corporativa; Gestão e Controle Social do Desenvolvimento Regional.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (55) 3332-0200, ramal 3102, ou pelo e-mail ppgdr@unijui.edu.br.


Painel Internacional debate Gestão e Controle Social em tempos de pandemia e autocratização

                

Com o tema "Gestão e Controle Social em tempos de pandemia e autocratização: desafios e perspectivas no território" foi realizado o 4º Painel Internacional, na tarde desta terça, dia 30 de junho, por meio de videoconferência pelo Google Meet e com transmissão simultânea pelo Youtube. O evento foi promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Unijuí (PPGDR/UNIJUÍ) e a Rede Ibero-americana de Desenvolvimento Territorial e Governança (REDETEG), com apoio da Rede Brasileira de Pesquisa e Gestão em Desenvolvimento Territorial (RETE) e da Rede de Cooperação Interuniversitária para o Desenvolvimento e a Integração Regional (Red CIDIR).

Mediado pelo coordenador do PPGDR/UNIJUÍ, professor Dr. Sérgio Luís Allebrandt, o painel iniciou com a palestra do Dr. Guilherme Fernando Tenório, professor aposentado da EBAPE/FGV e que atua em diversos Programas de Pós-graduação do Brasil (PPGDR/UNIJUÍ; PPGDR/UFT, Tocantins; PPGA/UFSC, Santa Catarina) e da América Latina (Universidad Andina Simón Bolívar; Universidad de Azuay), que abordou um conjunto de questões teóricas sobre a gestão social e a evolução deste conceito. Após a fala do professor Tenório, a palestrante Ms. Tatiana Quintela de Azeredo Bastos, presidente do Instituto de Direito Coletivo (IDC) com sede no Rio de Janeiro apresentou os instrumentos e ferramentas que a sociedade tem à sua disposição para exercer seus direitos coletivos. A coordenação geral do evento foi dos professores Dr. Valdir Roque Dallabrida/UNC e Dr. Pedro Luís Büttenbender/UNIJUÍ.

Para finalizar o painel, o palestrante Dr. Klever Efrain Naranjo Borja, que atua no Doutorado em Gestão Tecnológica da Escola Politécnica Nacional do Equador (EPN) trouxe o exemplo do processo comunitário de Salinas, no Equador. A comunidade, em 50 anos, teve um avanço significativo do processo de desenvolvimento territorial e, a partir da participação popular, construiu um sistema produtivo baseado em associações e cooperativas.

Confira o evento na íntegra:

              

Por Manuela Joana Engster, estudante de Jornalismo e estagiária da Agência Experimental Usina de Ideias.

 


Corede Noroeste Colonial organiza debate sobre as perspectivas socioeconômicas em razão da pandemia de covid-19

          

Na próxima segunda-feira, dia 22, às 17h, será realizado debate, promovido pelo Corede Noroeste Colonial, com a participação do secretário de Governança e Gestão Estratégica do Rio Grande do Sul, Claudio Leite Gastal, tratando sobre as questões socioeconômicas durante e pós a pandemia de Covid-19. Quem irá mediar o diálogo é o presidente do Corede, professor Nelson Thesing e o ex-presidente e agora coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento da Unijuí, professor Sérgio Allebrandt.

O debate será aberto para toda comunidade e tem como objetivo discutir sobre os desequilíbrios sociais, o estudo, o planejamento e o acompanhamento das ações públicas da região, em prol do desenvolvimento. Desta forma, todos os ouvintes e toda a comunidade regional possa pensar, em conjunto com o secretário, com as administrações municipais e com as organizações locais, algumas ações que possam minimizar não só os impactos da pandemia, mas também garantir uma visão a curto e médio prazo, de ações que possam desenvolver a comunidade.

O presidente do Corede, Nelson Thesing, comenta os principais desafios que serão debatidos: “a primeira questão que se coloca, afinal, é: o que o estado do Rio Grande do Sul vai ter de instrumento para auxiliar o desenvolvimento? Que tipo de acesso das políticas públicas pode contar com o apoio do governo federal? Que tipo de dialogo nós vamos estabelecer com nossas administrações municipais e com nossa comunidade? Esse é o primeiro desafio. O segundo desafio que se coloca, é o que efetivamente cada área, cada setor nós podemos começar a trabalhar nas próximas semanas?”, questiona o presidente.

O debate vai ocorrer pela ferramenta Google Meet, pelo link de acesso: meet.google.com/ore-mapp-nsv. E também será transmitido ao vivo pelo Facebook do Corede Noroeste Colonial.


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    Para reforçar ainda mais este relacionamento a Universidade criou o Programa Egresso UNIJUÍ. Neste sentido, convidamos você a efetivar o seu cadastro.

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