Unijuí e Museu levam cultura aos visitantes da ExpoIjuí - Unijuí

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Proporcionar cultura e entretenimento para a comunidade regional é um dos compromissos da Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado (Fidene). Por isso, durante a ExpoIjuí/Fenadi 2019, uma série de atividades culturais está sendo realizada no Parque de Exposições Wanderley Burmann, por meio de duas de suas mantidas, a Unijuí e o Museu. As atividades envolvem os grupos culturais mantidos pela Universidade, exposição do Museu Antropológico Diretor Pestana e ações de cursos de Graduação que tenham ligação com a cultura.

Os visitantes já conferiram um pocket show do espetáculo "BUN", promovido pela Cia. Cadagy e a apresentação "Cantos do Mundo", realizada pelo Coral Unijuí, apresentação financiada com recursos oriundos do projeto "Ijuí, Cultura em Destaque" por meio do FAC-Pró Cultura.

Também é possível conferir, até o próximo domingo, dia 20, as maquetes das estruturas construídas no Workshop Binacional de Ideação e Intervenção Urbana (Wiiu), desenvolvidas por estudantes da Unijuí e da Universidade Nacional de Córdoba, da Argentina. Estas estruturas estão instaladas em diferentes pontos da cidade, incluindo o Parque de Exposições.

Grupos culturais da Unijuí: Cia Cadagy e Coral

 

 

Wiiu

Do índio ao imigrante, exposição na Expoijuí/Fenadi mostra a constituição de Ijuí como uma comunidade multiétnica

Durante a Expoijuí/Fenadi, a comunidade pode visitar a Exposição “Do índio ao imigrante – a trajetória da terras das etnias”. À disposição do público até o próximo domingo, dia 20 de outubro, na "Estação Ijuhy", no Parque de Exposição Wanderley Burmann, a exposição é composta por fotografias e ambientações com objetos que representam aspectos da história dos formadores de Ijuí e região e também uma mostra da trajetória dos primeiros habitantes do Rio Grande do Sul: origem, descendentes e remanescentes. A exposição é promovida pelo Museu Antropológico Diretor Pestana (MAPD) e pela União das Etinas de Ijuí (Ueti).

Para Belair Stefanello, educadora do MADP, a exposição é importante porque chama a atenção para um assunto pouco visível e pouco discutido no contexto das diversidades étnicas formadoras da nossa região. “As narrativas colonialistas na maioria das vezes invisibilizam a primazia e a importância dos povos indígenas na ocupação do território regional, ao mesmo tempo em que adotam conceitos preconceituosos e generalistas sobre as sociedades indígenas. A exposição procura ressaltar a importância de reconhecermos e respeitarmos as tradições e costumes dos atuais povos indígena”, destaca.

Segundo Belair, o público tem reagido positivamente, principalmente diante de informações até então desconhecidas como a chegada dos primeiros habitantes no estado do Rio Grande do Sul há 12 mil anos, a presença na região de Ijuí há seis mil anos e o fato de serem os povos indígenas os pioneiros na agricultura, entre outras informações. Outro ponto destacado pela educadora é a aproximação do Museu, que é parte da Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado, com a comunidade. “Para o Museu está sendo muito importante estabelecer contato com novos públicos, divulgar seu trabalho, seus acervos. O Museu Antropológico Diretor Pestana é o guardião de boa parte da história de Ijuí e se fazer presente no momento em que a comunidade celebra a sua história é gratificante”, afirma.

Exposição “Do índio ao imigrante – a trajetória da terras das etnias” - Fotos CMKT Unijuí/Mateus Mitsuo Asada


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