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Farmácia (Bacharelado)

Curso de Farmácia realiza atividades alusivas à Semana do Uso Racional de Medicamentos

Com o objetivo de conscientizar a população sobre o uso adequado de medicamentos e alertar sobre o risco da automedicação, de 5 a 11 de maio é promovida a Semana do Uso Racional de Medicamentos pelo Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul. 

Segundo a coordenadora do curso de Farmácia da Unijuí, Christiane Colet, o uso inadequado de medicamentos foi evidenciado durante a pandemia, o que reforça a necessidade de debater o tema. “Durante a pandemia de covid-19, muitas pessoas procuraram as farmácias em busca de tratamentos sem eficácia, sem evidências e sem orientação de um profissional, o que representa risco à saúde.”

Neste ano, a campanha tem como tema “Vacina é prevenção”. “A iniciativa busca também alertar sobre a queda da vacinação no Estado, trazendo dados que mostram a eficácia das vacinas para o controle e/ou erradicação de doenças. A vacina é eficaz, é um medicamento importante que tem o objetivo primordial de prevenir doenças evitáveis”, explicou a coordenadora.

O curso de Farmácia da Unijuí está engajado na campanha, onde diversas atividades sobre a importância da vacinação estão sendo realizadas por meio dos estágios na Universidade. Na quarta-feira, 5 de maio, acadêmicas orientaram pacientes na Unijuí Saúde e, além disso, conteúdos sobre o tema estão sendo veiculados nas redes sociais do curso e na Rádio Unijuí FM.


Tratamento farmacológico da covid-19 foi tema de aula inaugural

Com o tema “Tratamento farmacológico da covid-19: evidências e o papel do farmacêutico”, o curso de Farmácia da Unijuí realizou na última sexta-feira, dia 30 de abril, sua aula inaugural. O evento foi transmitido pelo canal da Unijuí no Youtube.

Segundo a coordenadora do curso de Farmácia, Christiane Collet, a ideia inicial era trabalhar a temática da vacinação. No entanto, para atender a uma demanda de farmacêuticos da cidade, optou-se pelo tema atual. E para debater este assunto, foram convidados a enfermeira e professora na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Liane Righi; o médico pneumologista e professor na Unijuí, Carlos Henrique Ramires François; e o farmacêutico e representante do Conselho Regional de Farmácia do Estado (CRF/RS), Everton Borges.

Com a experiência de estar à frente do Departamento de Saúde Coletiva, Liane fez uma breve explanação sobre o sistema de saúde brasileiro, SUS, que apresenta problemas e fragilidades, especialmente na Atenção Primária à Saúde. “Hoje, o Brasil tem uma rede sofisticada para contratar serviços privados, mas dispõe de serviços próprios fragilizados. Estes problemas decorrem, por exemplo, das privatizações e da alta rotatividade de trabalhadores”, destacou a professora, lembrando que a pandemia difere do atendimento às vítimas da Boate Kiss, por exemplo, porque naquele caso, o impacto era pontual e foi possível, apesar da gravidade, dar conta da demanda. Era possível solicitar ajuda em outros municípios. No caso da pandemia, torna-se mais difícil, porque todos os pontos da rede de saúde estão fragilizados.

O médico pneumologista Carlos Henrique François falou que a pandemia causou um desespero em muitos profissionais, que passaram a propagar estudos com evidência fraca, experimentais, sugerindo a sua aplicação em consultórios. “Precisamos filtrar, num momento como este, o que é informação segura, bem produzida, de qualidade. Se trata-se de um estudo de evidência fraca, precisamos aguardar resultados mais sólidos”, reforçou o profissional.

Para fechar, Everton Borges falou sobre o papel do farmacêutico durante a pandemia, que tornou-se ainda mais relevante. Isso porque as farmácias, e são mais de 5,4 mil no Estado, não fecharam um minuto durante este período, a fim de garantir o atendimento aos usuários.

Para conferir a aula na íntegra, acesse:








Aula inaugural terá debate sobre o tratamento farmacológico da Covid-19

Na próxima sexta-feira, dia 30 de abril, o curso de Farmácia da Unijuí realiza a sua aula inaugural com o tema “Tratamento farmacológico da Covid-19: evidências e o papel do farmacêutico”.

Com início às 19h30, o evento contará com três convidados: a enfermeira e professora na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Liane Righi; o médico pneumologista e professor na Unijuí, Carlos Henrique Ramires François; e o farmacêutico e representante do Conselho Regional de Farmácia do Estado (CRF/RS), Everton Borges.

Para quem deseja acompanhar a aula, a transmissão acontece pelo canal da Unijuí no Youtube, neste link.


Pacientes com artrite reumatoide são focos de pesquisa no curso de Farmácia

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da recém-formada no curso de Farmácia da Unijuí, Emelli Hermann, partiu da sua identificação com a área de análises clínicas, durante sua experiência como estagiária no Laboratório de Análises Clínicas (Unilab) e como bolsista de Iniciação Científica. A pesquisa foi intitulada “Avaliação de biomarcadores de estresse oxidativo de pacientes em início de tratamento para artrite reumatoide” e orientada pela professora Christiane de Fátima Colet.

“Neste período como bolsista, percebi que, dentre as áreas que o farmacêutico pode atuar, me identificava mais com análises clínicas. Que tinha mais proximidade com a pesquisa de  bancada (laboratório). E a temática do meu TCC complementava essas duas coisas. Essa também foi uma proposta feita pela minha orientadora, professora Christiane de Fátima Colet, a qual me incentivou durante toda a pesquisa”, explicou Emelli.

O trabalho teve como objetivo avaliar os biomarcadores de estresse oxidativo de pacientes com Artrite Reumatoide (AR) em início de tratamento e comparar os resultados com grupo controle. Tratou-se de uma pesquisa observacional, transversal, com abordagem quantitativa e analítica. Para a realização do estudo, além das pesquisas bibliográficas, foi realizado um questionário com questões para avaliação das informações sociodemográficas e antropométricas, bem como, relacionadas ao comportamento e ao estado de saúde do paciente, através de coletas de amostras biológicas, como sangue, para a avaliação dos níveis de estresse oxidativo, além de programas estatísticos.

Segundo Emelli, este é um assunto atual e há poucos trabalhos publicados, principalmente incluindo dados de pacientes brasileiros. “A AR apresenta causas desconhecidas. Além de contribuir com as condutas clínicas e terapêuticas desta população, na avaliação da atividade da doença e no diagnóstico precoce, o estudo também pode colaborar com a diminuição das taxas de morbimortalidade desta doença e dos custos significativos que ela traz aos sistemas de saúde e assistência social”, ressaltou a acadêmica. 

A jovem tem planos de, futuramente, ingressar no curso de mestrado. “A graduação em Farmácia da Unijuí abre várias portas. No momento, escolhi trabalhar em uma farmácia comercial e iniciar uma pós-graduação em Farmácia Clínica. Mas, como a pesquisa científica sempre fez parte da minha graduação, também pretendo, futuramente, ingressar no mestrado”, finalizou.

Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí


Espaço de aprendizagem aos estudantes, Farmácia Escola deve ampliar catálogo de produtos

Um dos principais ambientes de aprendizagem para os acadêmicos da área, a Farmácia Escola da Unijuí quer ampliar, neste ano, o leque de produtos comercializados, desde medicamentos até cosméticos, tendo em vista a inclusão de produtos sustentáveis.

As ideias não param por aí. Para melhor atender nossos clientes, buscamos a ampliação dos horários de atendimento, melhorias no nosso espaço físico, além da organização de novos fluxos institucionais, que facilitem o acesso aos produtos da farmácia pelos estudantes e pelo público externo”, explicou a coordenadora do curso de Farmácia, professora Christiane Colet.

A Farmácia Escola vem de uma atuação importante no ano de 2020, auxiliando a Instituição e a comunidade externa no enfrentamento à covid-19. Especialmente nos meses de março e abril do ano passado, quando ocorreu um desabastecimento dos produtos de higienização, como álcool em gel, o setor comercializou produtos para a comunidade acadêmica, público externo e até para prefeituras e empresas da região, com preços diferenciados para instituições sem fins lucrativos. “Mantivemos a produção destes produtos no decorrer do ano, mas também seguimos com a produção normal de medicamentos e cosméticos, ampliando nossa oferta nos últimos meses de 2020”, destacou Colet.

Até o final do ano passado, haviam sido produzidas mais de 4 mil fórmulas pela Farmácia Escola, que resultaram em cerca de 1,2 mil atendimentos. “Nós contamos com a colaboração de vários acadêmicos do curso de Farmácia no decorrer de 2020. As atividades de estágio foram mantidas e importantes para que conseguíssemos atender à demanda institucional e externa durante o ano. As farmácias, como são serviços essenciais, puderam manter suas atividades desde que respeitadas as normativas determinadas pelas autoridades sanitárias”, lembrou a coordenadora.

Colet lembra que toda a comunidade, interna e externa, pode acessar os produtos da Farmácia Escola. “Realizamos atendimento presencial, via telefone fixo e e-mail. São produzidos e comercializados medicamentos alopáticos e fitoterápicos sob prescrição e também isentos de prescrição, sob orientação farmacêutica. Ainda, produtos cosméticos e de higiene pessoal, Florais de Bach, além de prestados serviços farmacêuticos”, reforça a coordenadora. Para contato, o telefone é 3332-0518. A Farmácia Escola atende de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h30.


TCC do curso de Farmácia explora potencial de planta em terapias

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do acadêmico de Farmácia, João Kaufmann, concilia dois temas: o desenvolvimento de novas terapias medicinais com o uso de plantas, um dos pilares da farmácia, e a investigação do potencial fitoquímico e biológico de espécies da flora brasileira. A pesquisa do acadêmico foi intitulada “Avaliação da Composição Fitoquímica e Perfil Antioxidante dos Extratos da Casca da Schinus polygamus (Cav.) Cabrera”, e orientada pelo professor Tiago Gomes Heck. 

Desde o início da civilização, as plantas têm sido utilizadas pelo homem para tratamento de diferentes enfermidades, por conta das suas substâncias. A medicina popular, na maioria dos casos, não traz consigo a comprovação a respeito da real eficácia de cada planta, para determinada indicação terapêutica, nem sobre o tempo adequado de uso ou forma adequada de preparo e conservação, além de aspectos relacionados à segurança.

A Schinus polygamus (ou aroeira assobiadeira), estudada pelo acadêmico, pode ser encontrada em alguns países da América do Sul e regiões sul e sudeste do Brasil. Alguns estudos realizados sobre composição fitoquímica e testes in vitro dos óleos essenciais e extratos das diferentes partes desta espécie têm demonstrado um potencial antioxidante, podendo relacionar estes efeitos com seus compostos constitutivos. Apesar de ser utilizada na medicina popular por muito tempo, estudos sobre as características fitoquímicas e ações biológicas da S. polygamus são escassos, fato que acaba pondo em dúvida a sua real eficácia no tratamento de patologias.

Tendo em vista que, para realizar a indicação terapêutica da S. polygamus para determinado quadro clínico é necessário estudos que deem um embasamento teórico, o objetivo do TCC foi realizar uma avaliação dos diferentes extratos da casca da S. polygamus quanto à identificação de compostos bioativos e potencial atividade antioxidante. “Realizei pesquisas práticas no Laboratório de Pesquisa em Química (LaPeQui) e no Laboratório de Ensaios Biológicos (LeBio), ambos na Unijuí, avaliando os extratos da planta quanto à presença de compostos bioativos e testes in vitro em cultura de células. Esta temática abrange muitos tópicos que, por sinal, estudamos no curso, desde a área da botânica, preparação e extração do material vegetal, análises químicas, ensaios biológicos, cálculos estatísticos e avaliação do potencial terapêutico. O aprendizado final é gigantesco para quem participa”, ressalta.

Segundo João, o diferencial de realizar um estudo deste tipo em plantas é que são necessários os mais diferentes testes para chegar a uma conclusão sobre a espécie e seu potencial. “No meu caso, foi necessária a preparação das cascas para obtenção dos extratos. A partir destes, foi realizada a identificação de diferentes classes de substâncias, e então avaliados se os extratos possuíam atividade protetora contra o dano celular causado por uma espécie reativa, em suma, avaliada a atividade antioxidante in vitro”, explica. 

Os resultados da pesquisa demonstraram que nos extratos da casca da S. polygamus havia a presença de substâncias antioxidantes (e.g.: flavonoides e taninos), e que os extratos foram capazes de inibir radicais livres e proteger as células contra os danos causados por agentes oxidativos.

Com o diploma em mãos, João pretende exercer sua profissão da melhor forma possível, esclarecendo as terapias medicamentosas corretas aos pacientes e focando no uso racional dos medicamentos. “Futuramente, pretendo voltar à universidade em busca de um mestrado e talvez um doutorado na área da Farmácia, tendo em vista que boa parte da flora brasileira precisa ser estudada ainda. Continuamente se tem buscado facilitar o acesso da população a terapias alternativas e com custo reduzido”, finalizou.

Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí


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