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Farmácia (Bacharelado)

TCC investiga o uso de óleos essenciais como potencializadores da perda de peso

Óleos essenciais são substâncias naturais, puras e líquidas, que podem ser extraídas de flores, folhas, raízes, sementes e outras partes das plantas. Eles possuem diversos benefícios para a saúde, como alívio nos sintomas de doenças e fortalecimento das defesas do corpo, potencializando a perda de peso.

A fim de avaliar a eficácia terapêutica de dois óleos essenciais, extraídos da hortelã-pimenta e da alfazema, para a perda de peso e tratamento da compulsão alimentar, a acadêmica de Farmácia da Unijuí, Isadora Hagemann Brust, elaborou sua monografia sobre os “Efeitos terapêuticos do uso inalatório dos óleos essenciais da Lavandula angustufolia mill e de Mentha x piperita L. no tratamento auxiliar de perda de peso”.

De acordo com a acadêmica, a proposta inicial era encontrar uma alternativa natural para o tratamento auxiliar da perda de peso. “A ansiedade é um problema de saúde pública no Brasil. Esse transtorno desencadeia diversas consequências, como a obesidade, que é fruto da compulsão alimentar”, explica. 

Para realizar a pesquisa, Isadora, juntamente com sua professora orientadora Christiane Colet, escolheu os óleos essenciais que possuíam princípios ativos já estudados e que são frequentemente utilizados para a prevenção e tratamento das doenças. “Porém, outro problema surgiu quando percebemos que por serem mais naturais, os óleos essenciais acabam sendo consumidos de forma exagerada e sem acompanhamento profissional. As pessoas acreditam que não terão efeito colateral. Portanto, buscamos uma solução natural e segura, avaliando as voluntárias que se disponibilizaram a participar o estudo”, relata.

A partir do retorno obtido pelas participantes, a pesquisa permitiu concluir que os óleos das duas plantas colaboram para auxiliar na perda de peso, por meio da amenização dos sintomas da ansiedade. “Obtivemos boas perspectivas, que mostraram que os óleos essenciais agem no nosso organismo e diminuem a ansiedade, segundo as voluntárias”, comenta.

Apesar disso, Isadora afirma que é necessário ter pés no chão, pois, apesar de os resultados comprovarem a tese apresentada, ainda são necessários mais estudos para validar a pesquisa. “Ainda são necessárias mais pesquisas e análises para a confiabilidade dos dados de comprovação dos efeitos terapêuticos dos óleos essenciais de Lavandula angustifolia Mill e Mentha x piperita L. no tratamento auxiliar da perda de peso”, afirma.

Segundo a acadêmica, o próximo passo é aplicar seus conhecimentos junto à pesquisa científica. “Desde que escolhi o curso de Farmácia, tinha como perspectiva a pesquisa científica, e a partir do Trabalho de Conclusão de Curso vejo que vou seguir nesse caminho”, afirma.

Apesar de encerrar o ciclo, Isadora está muito grata por ter finalizado essa etapa de sua vida, pois sabe que cresceu muito como pessoa durante sua graduação. “Carrego comigo todos os conhecimentos passados pelos professores que se dedicaram e, de alguma forma, marcaram e influenciaram minha trajetória acadêmica”, finaliza.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Abertas as inscrições para a Semana Acadêmica do curso de Farmácia da Unijuí

Já estão abertas as inscrições para a Semana Acadêmica do curso de Farmácia da Unijuí, que será realizada entre os dias 26 e 30 de setembro, de forma presencial, junto ao Centro de Eventos da Universidade. O evento contará com cinco palestras, fechando com homenagem pelos 25 anos do curso. Interessados podem acessar a página unijui.edu.br/eventos e garantir a participação. O investimento é de R$ 50.

Abrindo a programação, no dia 26 de setembro, às 19h15, ocorrerá a palestra “Profissão Farmacêutica: desafios, conquistas e avanços no cenário atual”, a cargo do farmacêutico bioquímico formado na UFRGS, Éverton Borges, que é assessor de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) do Conselho Regional de Farmácia do RS (CRF/RS) e coordenador geral do Fórum dos Conselhos e Ordens das Profissões Regulamentadas do RS (Fórum-RS).

Na terça-feira, dia 27, estará em discussão o tema “Exposição involuntária a agentes tóxicos na vida moderna e o impacto sobre saúde humana”, com a palestrante Solange Cristina Garcia, doutora em Farmácia pela Heinrich Heine Universität Düsseldorf - HHDU, da Alemanha, e pós-doutora pela West Virginia University - WVU, Estados Unidos. Ela é professora titular de Toxicologia na Faculdade de Farmácia da UFRGS.

Farmacogenética: fundamentos e aplicações” será o tema trabalhado na quarta-feira, dia 28, pela pós-doutora em Farmacogenética pela Icahn School of Medicine, de Mount Sinai - Nova York, Mariana Boton, que atualmente é farmacêutica-bioquímica do Programa de Medicina Personalizada do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Já na quinta-feira, dia 29, o debate será sobre “Farmácia Oncológica e suas Interfaces”, tendo como palestrante o mestrando em Ciências Farmacêuticas da UFSM e responsável técnico pela área farmacêutica em Clínica Especializada na Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer no Oncocentro SM, Lucas Silva de Baco.

Fechando a programação, na sexta-feira, dia 30,  haverá homenagem aos 25 anos do curso e palestra sobre a “Atuação do farmacêutico clínico e hospitalar nas Forças Armadas”. À frente da discussão, estará João Victor Laureano, farmacêutico, mestre e doutor em Ciências Farmacêuticas, tenente farmacêutico no Hospital Militar de Área de Porto Alegre, onde atua como chefe da Farmácia Hospitalar e Clínica. 




Acadêmicos de Farmácia realizam visita ao Horto de Plantas Bioativas e Medicinais de Bozano

No último sábado, 13 de agosto, estudantes do curso de Farmácia da Unijuí estiveram visitando o Horto de Plantas Bioativas e Medicinais de Bozano, a partir da disciplina de Farmacognosia, coordenada pelos professores Christiane Colet e Cristiano Sartori Baiotto. O encontro de estudos tratou sobre o cultivo, as propriedades e a importância das plantas medicinais no contexto cultural daquela comunidade, através do conhecimento popular e tradicional.

Conforme explica o professor adjunto da disciplina, Cristiano Baiotto, o Horto Municipal de Bozano tem cerca de 70 espécies de plantas e é mantido pela pastoral da saúde da comunidade religiosa, em parceria com os agentes comunitários de saúde de Bozano e a Emater. No local, os estudantes puderam visualizar a espiral de plantas, a mandala e o relógio do corpo humano medicinal.

Na visita, a extensionista da Emater, Liane dos Santos, juntamente com as voluntárias da Pastoral da Saúde, Vera Sandri e Rosalina Baiotto, falaram sobre cada exemplar cultivado no local. O professor Cristiano também interagiu com os estudantes do curso, explicando sobre as propriedades terapêuticas e medicinais das plantas, instigando-os a refletirem sobre a importância da observação do uso tradicional das plantas medicinais, já que os diálogos e a interação da Universidade com a sociedade podem auxiliar na identificação de ativos de interesse medicinal.

Conforme explicou a extensionista da Emater, a ideia é organizar a visitação a esse espaço didático-pedagógico a partir de agendamentos, como forma de incentivar o conhecimento, identificando e promovendo o uso de plantas bioativas para a educação e promoção da saúde. Segundo Liane, o Horto de Bozano é um dos mais completos e mais bem estruturados da região de atuação da Emater em 44 municípios. 

A visitação ao Horto também vai subsidiar os estudantes no desenvolvimento de um trabalho, o Memento de Plantas Medicinais, que trará informações detalhadas sobre a família, nomenclatura popular e a parte utilizada de plantas, além de contraindicações, precauções de uso, efeitos adversos, interações medicamentosas, vias de administração e posologia, a fim de orientar os profissionais da saúde e população sobre o uso correto das plantas.


Vivências em sala de aula inspiram TCC do curso de Farmácia

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é a oportunidade de aprofundar um tema visto em sala de aula e desbravar suas peculiaridades por meio de pesquisas bibliográficas e de campo. Inclusive, foram as experiências vivenciadas no curso de Farmácia da Unijuí que inspiraram a acadêmica Andressa Luana Olbrich na produção da monografia “Fibrose Cística: aspectos genéticos e clínicos, com uma abordagem nas formas de diagnóstico e tratamento”. 

De acordo com Andressa, foi uma aula de Biotecnologia que a instigou a conhecer ainda mais sobre a fibrose cística. “Além disso, eu conhecia uma paciente que tinha. Então acompanhei um pouco o processo de tratamento dela e aquilo só me fez ter mais certeza sobre o tema que eu queria falar”, conta.

O objetivo de sua pesquisa foi encontrar os aspectos genéticos e quais eram as mutações ocasionadas pela fibrose cística, também conhecida como doença do beijo salgado. Ela é uma doença hereditária que afeta as células que produzem o muco, suor e sucos digestivos. Essa disfunção faz com que estes fluidos se tornem espessos e pegajosos, aderindo aos tubos, dutos e passagens, gerando risco de vida. 

A pesquisa, orientada pela professora Angélica Cristiane Moreira, permitiu expor e listar as formas de diagnóstico existentes e as manifestações clínicas que afetam os pacientes. Além das formas de tratamento mais adequadas, que incluem acompanhamento nutricional, fisioterapia respiratória e tratamento farmacológico.

“Consegui chegar a esse resultado através da revisão de artigos que falavam sobre tais assuntos, concluindo, assim, que o cenário da doença vem mudando muito nos últimos anos e ainda tem muito a mudar, trazendo assim uma melhora na qualidade e na expectativa de vida dos pacientes portadores da doença”, frisa.

Andressa afirma que o sentimento é de muita gratidão pelo processo de evolução pessoal e profissional durante o curso. “Meus planos agora são de continuar correndo atrás dos meus sonhos, conseguir um emprego e poder ajudar as pessoas com tudo que eu aprendi durante a graduação. Sem contar que pretendo continuar estudando e conhecendo mais sobre o ramo farmacêutico”, finaliza. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Uso de anticoncepcionais é abordado em monografia do curso de Farmácia

Apesar de os anticoncepcionais serem comercializados no Brasil desde 1962, o seu uso ainda é cercado por questionamentos. Visando identificar as dúvidas sobre o medicamento, a recém-formada no curso de Farmácia da Unijuí, Laisa Caroline Eleutherio de Almeida, desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso sobre o “Perfil e conhecimento acerca do uso de anticoncepcionais das acadêmicas de uma universidade do Rio Grande do Sul”. 

Laisa conta que o tema foi escolhido a partir das suas próprias indagações. “O assunto do meu TCC veio principalmente dos meus questionamentos em relação ao tema. Ainda existem dúvidas das pacientes quanto à segurança, então, a partir disso, decidi que as estudantes da Unijuí seriam uma população interessante a ser estudada”, afirma.

Por meio de um questionário online, que reuniu mais de 230 participantes, Laisa pôde iniciar discussões sobre o assunto, comparando os resultados obtidos com outros estudos e demais referências disponíveis sobre os anticoncepcionais. 

A pesquisa permitiu concluir que mais de 70% das entrevistadas utilizam o anticoncepcional oral como método contraceptivo. De acordo com Laisa, o que é justificável pelo acesso fácil e rápido aos medicamentos. “Contudo, uma parcela significativa se sente mal ou vê algo negativo em fazer o uso. Até mesmo se pudessem, fariam a troca do método atual por outro”, acrescenta.

Para a acadêmica, a essência do debate é a orientação que cada usuária recebe. “Os anticoncepcionais orais são medicamentos completamente seguros. Porém, devem ser utilizados da maneira correta e prescritos por um profissional que compreenda o que cada mulher espera e as especificidades de cada corpo”, afirma Laisa.

A recém-graduada já trabalha na área e afirma que vai continuar se atualizando para auxiliar as pessoas da melhor forma. “Pretendo me manter sempre estudando, seja em cursos de qualificação, especialização ou mestrado. Seguirei meu trabalho de orientação e cuidado com os outros, zelando em primeiro lugar pela saúde dos pacientes”, finaliza.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Estudantes do curso de Farmácia realizam visita técnica ao Hospital Unimed

Na última quinta-feira, dia 7 de julho, estudantes do curso de Farmácia da Unijuí realizaram uma visita técnica à farmácia do Hospital Unimed Noroeste/RS. A atividade teve como objetivo oportunizar que os acadêmicos visualizassem, na prática, as questões teóricas abordadas no componente curricular de Farmácia Hospitalar. A disciplina, ministrada pela professora Janaína Fritzen, está sendo ofertada no período das férias.

A turma foi recebida por uma farmacêutica da Unimed, que explicou para os acadêmicos como funciona o serviço de assistência farmacêutica e a atuação do farmacêutico dentro do hospital. O grupo visitou ainda a farmácia central, a farmácia do pronto atendimento e a farmácia da oncologia. “Os alunos conseguiram visualizar como é o funcionamento e organização dessas farmácias dentro do hospital, já que elas possuem acesso restrito, e muitos deles nunca haviam tido contato”, ressaltou a professora Janaína.

Após a visita, os acadêmicos tiveram uma palestra, no Espaço Mais Inovação da Unijuí, com a farmacêutica Camila Donato Mahl. Ela atua no Hospital de Caridade de Ijuí (HCI), no Núcleo de Ensino e Pesquisa (Nep). O tema da conversa foi pesquisa clínica, também focando na atuação do farmacêutico nessa área.

Para Janaína, atividades como essas são fundamentais no processo de desenvolvimento dos estudantes. “Esses momentos promovem a vivência prática dos conteúdos discutidos em aula e consolidam a aprendizagem. Além disso, ampliam os horizontes para além da aprendizagem didática e promovem diferentes visões ao acadêmico, devido à troca de conhecimento e experiência que eles tiveram com essas profissionais”, destacou.


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