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O Fórum teve como temática, “Educar com seriedade sim, mas com Alegria! As classes populares na escola pública”.
As professoras do curso de Pedagogia da UNIJUÍ Câmpus Santa Rosa, Cláudia Maria Seger e Hedi Maria Luft, do Departamento de Humanidades e Educação (DHE), juntamente com os estudantes Jefferson Machado, Diovanela Schmitt, Janaína Horn e Renata Almeida, apresentaram trabalhos no XVII Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire, realizado nos dias 22 e 23 de maio, na UFSM, em Santa Maria.
O evento teve como objetivo oportunizar um espaço de aprofundamento, reflexão crítica e (con)vivência, a partir do diálogo com diferentes pesquisas, experiências educativas e pedagógicas vivenciadas com as classes populares na escola pública ou em movimentos e organizações sociais, tendo como base a perspectiva freireana de que o ato de educar pode ser alegre, sem perder a seriedade e comprometimento necessários para uma educação crítica e libertadora, a serviço da (re)humanização de homens e mulheres.
O Fórum teve como temática geradora “Educar com seriedade sim, mas com Alegria! As classes populares na escola pública”. O tema surgiu a partir do questionamento: “por que as crianças e adolescentes deixam de gostar da escola ou das aulas? ”. Foram levantados questionamentos de como poderiam ajudar a compreender esta realidade: a escola pública em descompasso com a realidade das classes populares, leitura de mundo e leitura da palavra, cultura do silenciamento, formação de professores, ente outros.
De acordo com a professora Cláudia, acredita-se que a alegria, a amorosidade e o reconhecimento do outro permeiam a atividade educativa e são imprescindíveis para o desenvolvimento de uma práxis contextualizada, dialógico-reflexiva e humanizadora. “Isso implica, necessariamente, intencionalidade, diretividade, rigorosidade, compromisso, competência e seriedade no trabalho docente que é desenvolvido com as classes populares na escola pública. Trata-se de uma relação de responsabilidades e de reciprocidades, onde cada sujeito faz a sua parte para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra de forma emancipatória, com seriedade e alegria”, destaca.