As acadêmicas Daniela Pinheiro e Elidieli Sandri Noro, com o chef Henrique Zaukn, em visita ao Open Rock Gastropub
Ter contato com a prática é parte fundamental da experiência universitária, uma vez que aproxima o estudante da realidade do mercado de trabalho. Na disciplina Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição II, ministrada pela professora Eilamaria Libardoni, acadêmicos do curso de Nutrição têm a oportunidade de aplicar o conhecimento teórico adquirido em sala de aula.
Cada grupo fez contato com o proprietário de um estabelecimento onde são produzidas refeições, para elaborar um Manual de Boas Práticas, documento exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece as práticas de organização e higiene necessárias para garantir a segurança alimentar e nutricional das preparações.
“Os estudantes vão até o estabelecimento, aplicam o checklist e elaboram uma sugestão de Manual de Boas Práticas, conforme a realidade do local em relação à produção e distribuição de refeições. No final, eles fazem orientações para essas empresas, de acordo com o que produziram no material”, explica a professora Eilamaria.
Entre os estabelecimentos visitados está o Open Rock Gastropub, escolhido pelas acadêmicas Elidieli Sandri Noro e Daniela Pinheiro. “Essa experiência nos permitiu desbravar a visão da teoria na prática, agregando conhecimento, promovendo qualificação na nossa formação e possibilitando que a gente saia do campo universitário para o campo de trabalho com grande carga de aprendizado”, relata Elidieli.
O proprietário do estabelecimento, Henrique Zaukn, chef do curso de Gastronomia da Unijuí, recebeu as estudantes e forneceu as informações necessárias para elaboração do material. Ele avalia positivamente o trabalho das acadêmicas. “Elas foram bem atenciosas e interessadas: vieram, conversaram, observaram tudo, ficaram um tempo na cozinha enquanto estávamos em produção. Todo esse processo é para crescimento delas e para aprendizado nosso, então é sempre válido”, afirma.
A professora Eilamaria também destaca a importância desses momentos em que os acadêmicos têm a oportunidade de atuar com casos reais. “Às vezes se trabalha o Manual de Boas Práticas como um material produzido somente de forma fictícia e ali eles ‘põem a mão na massa’. Isso oferece um diferencial muito grande na formação dos estudantes, porque eles precisam discutir com o proprietário e colaboradores, para então construir o Manual”, ressalta.
Por Amanda Thiel, estagiária de Jornalismo da Assessoria de Marketing