Na tarde desta quinta-feira, dia 20 de maio, o curso de Fisioterapia da Unijuí realizou a sua jornada dentro da programação do 8º Congresso Internacional em Saúde. O evento foi transmitido pelo Youtube e contou com quatro palestras, com os temas: Avaliação funcional; eletrotermofototerapia em oncologia; O poder das competências atitudinais para os fisioterapeutas; e o Treino de força em populações neurológicas.
Os mediadores do evento foram o doutor Eduardo Matias dos Santos Steidl, mestra Simone E. Bigolin, doutora Daniela Zeni Dreher e mestra Elenita Costa Beber Bonamigo. A jornada contou com a participação do doutor Eduardo Wüst, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul / Laboratório de Ensaios em Biomecânica do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçados e Artefatos - IBTeC; da doutora Laura Rezende da UNIFAE - Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino; doutora Luciana Ribeiro Bilitário da Universidade do Estado da Bahia; e da especialista Alana Thomas, da Clínica Espaço Interdisciplinar.
À frente do tema “Avaliação funcional”, Eduardo Wüst explicou a importância de fazer a avaliação dos pacientes, o que levar em consideração em cada uma, e também destacou a diferença entre o método de avaliação e a anamnese, ressaltando que as duas devem se conciliar. Conforme o convidado, um bom caminho é montar uma metodologia de avaliação funcional respondendo às perguntas: de quem, quando e por quê?, para entender o que é mais importante para cada caso, tendo cuidado para entender o estado de cada paciente. O investimento em equipamentos traz diversos resultados positivos, mas é preciso utilizar exatamente aquilo que usou na primeira avaliação, durante e após.
A palestra “Eletrotermofototerapia em oncologia” foi apresentada por Laura Rezende , que iniciou falando sobre o uso racional da eletrotermofototerapia, sendo que o método não pode ser usado em todos os pacientes, além dos cuidados com os pacientes oncológicos. Laura ressaltou, ainda, o uso de métodos com testes científicos comprovados. “Passamos muitos anos com medo de fazer pesquisas científicas em pacientes oncológicos, mas fomos avançando e melhorando. Com o uso desses métodos, atualmente buscamos a qualidade de vida aos pacientes, pensando na segurança.”
Dando seguimento à jornada, Luciana Ribeiro Bilitário abordou a temática “O poder das competências atitudinais para os fisioterapeutas”. A palestrante conceituou as competências de um fisioterapeuta em: conhecimentos, habilidades e atitudes; e explicou a diferença entre Hard Skills e Soft Skills, ressaltando a importância do profissional olhar para si e desenvolver aquilo que ainda precisa. Segundo Luciana, as habilidades de comunicação são extremamente valorizadas no mercado de trabalho, independente da área. “As pessoas são contratadas pelas competências que aparecem no currículo, as habilidades as mantêm no cargo pela demanda da empresa, a demissão ocorre pelas atitudes”, salienta a consultora.
A fisioterapeuta Alana Thomas, da Clínica Espaço Interdisciplinar, finalizou o debate com o tema “Treino de força em populações Nnurológicas”. A convidada destacou que por muitos anos o treino de força esteve especificamente voltado para os profissionais de Educação Física, mas que atualmente essa técnica tem se tornado uma realidade para os fisioterapeutas. Também abordou a importância de treinar a força dos pacientes, o que é necessário para aplicar o treino, qual a forma e os conceitos usados. “A força muscular é a capacidade mãe. Qualquer movimento do nosso corpo só existe porque conseguimos gerar força muscular. O treino de força em populações neurológicas é muito importante para os pacientes e somos capazes de entregar um bom resultado, estudando e buscando conhecimento”, finalizou.
Por Evelin Ramos, acadêmica do curso de Jornalismo