Fim do Ensino Médio, é hora de escolher qual carreira seguir. A preparação para o vestibular nem sempre é fácil, assim como os desafios da vida universitária. Mas tudo acaba valendo a pena diante do aprendizado e das oportunidades que se abrem com o Ensino Superior.
Luis Felipe Chagas é estudante do curso de Engenharia Mecânica na Unijuí e, neste ano, embarcou para Portugal, onde realiza um intercâmbio na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. “Sempre sonhei em estudar no exterior e quando surgiu essa oportunidade, não pensei duas vezes. Com certeza, o intercâmbio é uma experiência única, tanto pelo conhecimento adquirido na universidade, que está entre as melhores da Europa, mas, também, pela convivência com estudantes do mundo inteiro”, destacou o acadêmico.
O estudante conta que já conheceu vários países, culturas diferentes e lugares incríveis, que só costumava ver em filmes. Também está fazendo amizades que levará para a vida. “Gostaria muito de agradecer por essa oportunidade que a Unijuí me proporcionou e, também, ao Escritório de Relações Internacionais (ERI) por sempre estar tirando as dúvidas, mesmo antes da viagem”, afirmou.
Todo estudante que tem interesse em realizar um intercâmbio pode procurar o ERI, localizado no segundo piso da Biblioteca Mario Osorio Marques, no campus Ijuí. Atualmente, a Universidade possui convênio com mais de 30 instituições do exterior, em mais de 10 países diferentes. Os acadêmicos da graduação, das modalidades EaD ou presencial, podem cursar um ou dois semestres de intercâmbio com mobilidade, em qualquer instituição parceira que oferte seu curso. Além disso, também podem cursar intercâmbios virtuais, sempre que a modalidade estiver disponível. Já os estudantes de Pós-Graduação devem procurar o ERI para análise dos objetivos e possibilidades.
Independente do curso ou modalidade, para garantir que a organização do intercâmbio seja tranquila, o ERI indica que os estudantes procurem orientação com antecedência. O contato pode ser feito pelo WhatsApp (55) 9 8146-1888 ou pelo e-mail eri@unijui.edu.br.
Apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um dos momentos mais importantes na vida de um estudante. É a oportunidade de pôr à prova os conhecimentos vistos nos últimos anos em sala de aula, expor o trabalho final que desenvolveu ao longo do semestre e, após aprovação, conseguir o diploma de graduação.
Essa etapa foi vivenciada pelo recém-graduado no curso de Engenharia Mecânica da Unijuí, Raphael Darold Ramos, que apresentou seu TCC “Impacto do avanço de ignição na leitura da sonda lambda em motores de combustão interna”, pesquisa que resulta de anos de trabalho com motores. “Sou um entusiasta dessa área”, afirma.
Para realizar o trabalho, Raphael utilizou diversos recursos bibliográficos, principalmente manuais de combustão interna e manuais de injeção eletrônica programada. Esses conceitos foram aplicados em módulos de injeção eletrônica para obter os resultados. “Como eu já trabalho com isso e possuía recursos disponíveis para realizar os testes, decidi escolher esse tema para meu TCC”, comenta.
O sistema de ignição é o responsável por produzir a faísca que inicia a queima de combustível para o motor. Ele leva essa faísca até a câmara de combustão, gerando a energia que movimenta os pistões do motor e se transforma no movimento das rodas. O experimento consistia em fazer o avanço e verificar a diferença que a sonda lambda iria indicar.
Por sua vez, a sonda lambda é uma peça que mede o oxigênio eliminado pelo motor e utiliza esses dados para obter o ponto estequiométrico, pelo módulo da injeção. De acordo com Raphael, era esperada uma variação com o avanço da ignição na sonda lambda. “Isso não ocorreu, entretanto, houve uma variação de progressão do motor e consequentemente um melhoramento de potência com o correto avanço de ignição”, explica.
A próxima etapa do recém-graduado é se dedicar à oficina que recentemente foi inaugurada. “Como já trabalho nessa área automotiva, vou aplicar os conhecimentos em mecânica geral, parte elétrica e também carros de competição. Além dessa atividade, pretendo fazer laudos periciais na área de engenharia”, finaliza.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é a oportunidade para quem deseja se lançar no mercado de trabalho, principalmente se o estudante se desafia a desenvolver a solução para uma demanda. Esse é o caso do acadêmico de Engenharia Mecânica, Bruno Porto Flores, que decidiu otimizar o processo de precificação a partir de um configurador de preços.
Intitulado “Configurador de preço para serviço de montagem de equipamentos para armazenagem e movimentação de grãos”, o TCC foi desenvolvido após perceber que existia a oportunidade de solucionar um problema na empresa em que trabalha. “Escolhi o tema por já atuar na área de negócios e por poder integrar a experiência com um trabalho acadêmico. A oportunidade de solucionar um problema real foi um fator predominante”, explica Bruno.
Em sua pesquisa, Bruno utilizou diversos recursos bibliográficos, além de muitas observações e aprendizados com outros profissionais. “Entrevistei profissionais capacitados e participei de eventos de inovação em engenharia e construção, além da minha própria experiência no processo de orçamentos”, comenta o estudante.
Dentre os resultados obtidos em seu projeto estão melhorias no processo de precificação da empresa; automatização dos processos de orçamento e planejamento; redução de custos extras em contratações; parcerias com fornecedores qualificados; e aumento da Margem de Contribuição, fato que contribui com o resultado da empresa.
O recém-graduado afirma que no momento seguirá trabalhando para aplicar as competências aprendidas durante a Graduação, para expandir sua experiência e continuar aprendendo. “Pretendo progredir profissionalmente e ir em busca de novos conhecimentos”, finaliza Bruno.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
O curso de Engenharia Mecânica da Unijuí, presente nos campi de Panambi e Santa Rosa, está com um novo formato. Com o currículo proposto pela Graduação Mais, o acadêmico assume o protagonismo de seu aprendizado por meio do desenvolvimento de competências e habilidades específicas para o mercado profissional. Além disso, a presença de Projetos Integradores e disciplinas de Formação Pessoal e Profissional é mais uma ferramenta integradora entre o estudante, a teoria e a prática.
Os Projetos Integradores possibilitam ao estudante a inserção na realidade da comunidade regional, atendendo às necessidades apresentadas por ela. “A realização de Projetos Integradores desde o primeiro módulo permite ao estudante aplicar os conhecimentos adquiridos durante a formação, em propostas de soluções para os desafios apresentados pela comunidade”, explica a coordenadora do curso de Engenharia Mecânica nos dois campi, professora Patricia Carolina Pedrali.
A formação em Engenharia Mecânica na Unijuí prepara profissionais para a atuação no setor industrial, público e privado, em setores de projetos, planejamento e de manufatura em indústrias do segmento metal mecânico e automobilístico, além de empresas de consultoria na área de engenharia. “O futuro engenheiro mecânico será capacitado para elaborar projetos de desenvolvimento de produtos, automação de sistemas, produção e manufaturas de produtos de indústrias mecânicas, realização de simulações numéricas e experimentação de protótipos, estudo de materiais, supervisão e administração dos processos de fabricação, montagem e manutenção e atuando em indústrias e no gerenciamento de sistemas de qualidade”, completa a coordenadora.
Com um formato mais prático e integrado, o acadêmico tem a sua disposição diversos laboratórios para o desenvolvimento de habilidades. Além disso, devido a um núcleo integrado de componentes curriculares, o estudante passa por um processo de interdisciplinaridade.
Para saber mais sobre o curso de Engenharia Mecânica acesso o link
Por Krislaine Baiotto, acadêmica do curso de Jornalismo da Unijuí
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do acadêmico de Engenharia Mecânica da Unijuí, Tiago Ferreira Marques, foi escolhido a partir da sua identificação com a temática, já que atuou 13 anos na área de manutenção como técnico eletromecânico e com PCM - Planejamento e Controle de Manutenção. A pesquisa, intitulada “Efeitos da Aplicação do Lean Manufacturing no setor de manutenção industrial”, foi orientada pelo professor Felipe Tusset.
Segundo Tiago, atualmente há uma tendência em se demonstrar a importância estratégica deste setor dentro das indústrias, eliminando a visão de ser um ‘mal necessário’ e utilizado somente na quebra de equipamentos, passando a ser fundamental para garantir a maior confiabilidade de ativos, o que, consequentemente, garante maior disponibilidade dos equipamentos ao processo, garantindo assim maior valor agregado ao negócio. “Dentro desta temática, verifiquei que a Metodologia Lean, quando aplicada ao setor de manutenção, garante uma redução de desperdícios de recursos e mão de obra na aplicação da manutenção, o que garante maior eficiência e melhores resultados”, explica.
O principal objetivo do trabalho é demonstrar a importância de ser estabelecida uma posição de protagonismo do Setor de Manutenção Industrial para melhoria dos resultados de qualquer companhia, desmistificando a imagem da manutenção como necessária somente para “consertar quando estraga”. Para atingir este objetivo principal, foram definidas como principais metas do projeto a melhoria dos resultados de indicadores como Disponibilidade, MTTR (Mean Time To Repair), MTBF (Mean Time Between Failures) e Quantidade de Paradas de Máquinas, além da redução dos custos de Downtime na produção, agregando valor ao produto. Mas além dos ganhos, o projeto visou atingir uma mudança de cultura entre operadores e manutentores, de forma a melhorar a sintonia de trabalho com o início da implementação da manutenção autônoma, gerando melhores resultados através da maior sintonia entre os processos.
“O ponto de maior destaque do meu trabalho é a inovação do tema, pois, de forma geral, é comum a aplicação da metodologia Lean Manufacturing em áreas de produção, logística, entre outras que possuem atividades baseadas em rotinas de trabalho. Porém, a aplicação em setores em que as atividades não são rotineiras, como a manutenção, ainda é um desafio. Dentro deste contexto, vejo que o trabalho apresentou uma riqueza de detalhes nas etapas de coleta de dados, elaboração do mapa de fluxo, desenvolvimento do Relatório A3 e desenvolvimento das ações, que possibilitaram evidenciar os ganhos obtidos na análise de resultados, demonstrando que realmente obteve-se resultado positivo com o projeto”, ressaltou.
A base de informações para este projeto partiu de pesquisas bibliográficas, tendo como destaque o livro Manutenção Lean, de João Paulo Pinto, que retrata os passos necessários para implementação da metodologia Lean no Setor de Manutenção Industrial. “Também foram realizadas pesquisas em sites de Empresas de Consultoria voltadas à área, onde foram observados cases de sucesso e também foram utilizadas informações de treinamentos que realizei como Lean Six Sigma Black Belt, WCM (World Class Maintenance), RCM (Reliability Centered Maintenance), entre outros”, disse.
Com a conclusão do curso, o acadêmico quer se especializar na área de Manutenção. “Buscarei uma pós em Engenharia de Manutenção, Engenharia de Confiabilidade ou Gestão de Manutenção Industrial, pois percebo que estas áreas apresentam um grande desenvolvimento e ainda necessitam de mais profissionais especializados, que possuam um conhecimento específico de conceitos de gestão de ativos e manutenção industrial. Aliado a isto, pretendo sempre buscar mais conhecimento em temas como Lean Manufacturing, Indústria 4.0 e metodologias de gestão de projetos”, finalizou.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Acadêmico do curso de Engenharia Mecânica da Unijuí, Edmilton Stein decidiu se desafiar na produção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e optou por um tema aplicável à indústria automotiva, uma das mais desenvolvidas do País. Ele trabalhou no “Dimensionamento de um sistema de transmissão de potência para um veículo de competição Baja SAE”. Baja é um veículo off-road, projetado de acordo com as regras e especificações da Sociedade de Engenheiros de Mobilidade (SAE).
“A ideia do projeto surgiu em virtude de eu ter feito parte da equipe Baja SAE durante um período da minha graduação. Foi quando identifiquei a necessidade de uma maior faixa de velocidades para o veículo”, explicou o jovem que, por meio da sua pesquisa, buscou dimensionar e projetar uma caixa de transmissão de múltiplas velocidades para um veículo off-road, adequada, segura e compatível com as normas vigentes da competição do programa universitário Baja SAE, visando seu melhor desempenho.
“A principal característica do projeto é que os componentes podem ser fabricados por métodos convencionais. Dessa forma, tornando possível sua manufatura dentro da própria universidade e empresas da região. Também é válido salientar que transmissões de potência por engrenagens apresentam uma alta eficiência e fácil manutenção”, explica Edmilton, reforçando que, como o dimensionamento foi realizado utilizando métodos convencionais e análise numérica, foi possível concluir que o projeto possui boa confiabilidade.
Para produção do TCC, o acadêmico procurou assistir a programas e ler materiais relacionados ao automobilismo, que pudessem estimular a sua criatividade.
Com o curso concluído, Edmilton quer continuar se aperfeiçoando na área de projetos de sistemas mecânicos, para que possa contribuir com o desenvolvimento de produtos mais eficientes e competitivos. “O que levará a um uso consciente da matéria-prima, alavancando a indústria e a economia regional e nacional”, completou.
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