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Discussões acerca dos Direitos Humanos no Brasil foram levantados a partir dos filmes “Que bom te ver viva” e “Cabra Marcado para Morrer”.
O Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais (DCJS), através do Curso de Direito da UNIJUÍ realizou a 9ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos. No Câmpus Santa Rosa foi apresentado o documentário “Que bom te ver viva”, na noite de quarta-feira, dia 18, no auditório Central.
A sessão foi comentada e coordenada pelo professor do curso de Mestrado em Direitos Humanos da UNIJUÍ, Maiquel Wermuth e pela mestranda do curso de Direitos Humanos da UNIJUÍ, Renata Maciel.
De acordo com Maiquel o principal objetivo das exibições desses filmes é realizar uma discussão, a partir dos vídeos apresentados, através dos avanços e retrocessos dos Direitos Humanos no Brasil.
No Câmpus Ijuí a programação está acontecendo no Miniauditório 4, na tarde desta quinta-feira, com o filme “Cabra Marcado para Morrer”. Os comentaristas da mostra são o professor do curso de Mestrado em Direitos Humanos da UNIJUÍ, Mateus de Oliveira Fornasier e Luciano Almeida Lima, Mestrando em Direitos Humanos pela UNIJUÍ. A realização do evento também contou com a participação do Projeto de Extensão Cidadania para Todos e Mestrado de Direitos Humanos da UNIJUÍ.
Veja um depoimento do professor Mateus Fornasier sobre o documentário exibido em Ijuí:
Sinopse dos Filmes
O documentário “Que bom te ver viva”, primeiro longa-metragem dirigido por Lúcia Murat, premiado como melhor filme no XXII Festival de Brasília, em 1989. A estrutura narrativa baseia-se nos depoimentos de mulheres que participaram da militância política de esquerda no Brasil entre o final dos anos 1960 e o início dos anos 1970 e foram torturadas após serem capturadas pelas forças da Ditadura Militar. Há também depoimentos de parentes, amigos e colegas, imagens que registram o cotidiano familiar e/ou do trabalho contemporâneo à realização do filme, bem como fotos e material jornalístico da época da repressão política.
Cabra marcado para morrer é um filme documentário brasileiro de 1984, dirigido por Eduardo Coutinho. Em 1964, o CPC da UNE inicia um filme sobre a vida de João Pedro Teixeira, líder da Liga Camponesa de Sapé (PB), assassinado por latifundiários. Mas os trabalhos são interrompidos por conta do golpe militar. 17 anos depois, Eduardo Coutinho retoma o projeto e vai atrás dos personagens.