O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências da Unijuí lançou novo edital, em edição complementar, para o preenchimento de duas vagas, com Taxa Capes, no curso de Doutorado. Interessados têm até o dia 3 de agosto para se inscrever, acessando unijui.edu.br/ppgec.
As vagas estão concentradas na Linha de Pesquisa 3 - Educação Popular em Movimentos e Organizações Sociais, que investiga as concepções e as práticas de educação em movimentos sociais, em organizações de solidariedade e em espaços escolares.
Uma das vagas está ligada ao desenvolvimento do projeto de pesquisa “Educação e políticas-digitais na escola e na universidade: novos paradigmas para pensar a cultura e a formação de professores no cenário líquido-moderno”. Esta pesquisa pretende contribuir no processo de explicitação e compreensão de algumas relações implicadas no âmbito da cultura e da formação de professores num contexto de transição sócio-histórica da modernidade sólida para a modernidade líquida.
A segunda vaga é destinada ao desenvolvimento do projeto de pesquisa “Por uma educação da não violência dos corpos: políticas-digitais feministas vão à escola e à universidade”. Esta pesquisa agrupa temas movidos pela vontade de fazer uma educação da “não violência” dos corpos, do gênero, das sexualidades, da raça e da classe. Esses são os eixos que compõem a proposição de investigação como tentativa de um tensionamento social que reconheça a centralidade das violências sobre algumas vidas, ou melhor, com alguns corpos.
Inscritos no processo seletivo vão passar por seleção, composta por avaliação do currículo lattes, avaliação do projeto, avaliação do memorial reflexivo e entrevista.
Mais informações podem ser conferidas no edital, disponível na página do programa, ou obtidas pelo telefone 55 3332-0420 – Ramal 3331 e pelo e-mail poseduca@unijui.edu.br.
Até o dia 29 de julho, estão abertas as inscrições para estudantes eventuais no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências da Unijuí. Interessados podem preencher o formulário neste link e devem, na sequência, encaminhar o documento para o endereço poseduca@unijui.edu.br.
Conforme consta na página do programa, em unijui.edu.br/ppgec, o candidato pode optar pelas seguintes disciplinas: Docência na Educação Superior; Educação, autoridade e transmissão; A pesquisa educacional com ênfase na abordagem histórico-cultural; A desigualdade no Brasil pelo viés da arte, da literatura, da imagem e do cinema; Complexidade e saberes transdisciplinares na educação popular; Epistemologia e educação; História, memória e direitos humanos; e Política e educação.
O Programa disponibiliza vagas para estudantes eventuais em cada componente curricular ofertado, de acordo com os critérios de aceitação do professor, num total de até 12 créditos por estudante. A lista de selecionados será divulgada no dia 2 de agosto e as matrículas serão realizadas de 3 a 5 de agosto. As aulas estão previstas para iniciar no dia 8 de agosto.
Mais informações pelo telefone 55 3332-0420 – Ramal 3331, pelo e-mail poseduca@unijui.edu.br ou pela página unijui.edu.br/ppgec, onde consta o edital completo.
Na tarde do dia 23 de junho, o coordenador, professor Sidinei Pithan da Silva, professores, egressos e secretárias do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC) prestaram uma homenagem ao professor Walter Frantz, em agradecimento à contribuição dada por ele nesses mais de 40 anos de atuação na Unijuí.
Colegas, egressos e secretárias relatam que o admiram tanto pela pessoa humana, humilde, cuidadosa e atenciosa, como também pelo profissional inteligente, sensível e sempre disponível.
A frase a seguir foi unânime nas falas dos participantes: "o professor Walter é fonte de inspiração para sermos cada vez melhores como pessoas e profissionais".
Ocorreu na última sexta-feira, 24 de junho, a Formação Acadêmica em Publicações de Livros e Periódicos e o Lançamento das Obras “Práticas Pedagógicas, Formação Docente e Currículo (Volume 1)” e “Formação Humana na Contemporaneidade (Volume 2)”, elaboradas pelo Projeto de Produção de Textos Acadêmicos, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências da Unijuí. O evento foi realizado de forma híbrida, com encontro presencial no Centro de Eventos e transmissão pelo canal da Unijuí no YouTube.
Durante a abertura do evento, a doutoranda e representante do projeto, Marciele Dias Santos Cabeleira, salientou que esse momento é um marco para o Projeto de Produção de Textos Acadêmicos. “As obras foram construídas durante a pandemia, momento esse em que nós não possuíamos tanto contato. Portanto, essas publicações servem para que as pessoas confiram um pouco do que estamos desenvolvendo”, afirmou.
Segundo o coordenador do PPG em Educação nas Ciências, professor doutor Sidinei Pithan da Silva, essa é uma forma de propor um diálogo com a sociedade. “É um momento muito relevante, porque nós temos uma comunidade de pesquisadores que está na sua trajetória de formação e já se defrontou com temas contemporâneos. Estamos muito felizes por tratar de uma das temáticas que o Programa mais acredita, que é a pesquisa como um princípio formador”, comentou.
Após a apresentação do evento, o doutor em Educação e representante da Editora Ilustração, Fábio César Junges, ministrou a oficina Noções teórico-práticas sobre Qualis Capes: livro e periódicos.
No lançamento dos livros, a professora Eva Teresinha de Oliveira Boff disse que as acadêmicas se empenharam muito para encontrar parceiros para elaborar as obras e que as escritas representam a essência do PPGEC. “É uma grande satisfação participar desse momento em que aprofundamos os trabalhos que vêm sendo feitos desde 2014 e agora, com outra dinâmica, foram colocados em livros”, destacou.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências da Unijuí e a Unilasalle de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, ofertam neste primeiro semestre uma turma de Mestrado Interinstitucional - Minter, cujas aulas são realizadas na Unilasalle.
Nesta semana, de 7 a 10 de junho, mais uma disciplina está sendo desenvolvida de forma concentrada e presencial, sob a responsabilidade do professor doutor José Pedro Boufleuer, cujo título é “Paradigmas do Conhecimento/Docência no Ensino Superior”. Além das aulas ministradas para a turma do Minter, o professor Boufleuer realizou palestra para os professores da graduação da Unilasalle.
Segundo depoimento da coordenadora do Minter pela Unilasalle, Martha Holanda da Silva, “terça-feira foi um dia memorável para nós, quando o professor José Pedro esteve dialogando com a turma, junto com os professores da graduação aqui do Unilasalle. Os feedbacks foram muito positivos relativos às reflexões que o professor trouxe. Os estudantes da turma Minter são muito acolhedores e estão muito mobilizados pelas discussões. Dá gosto de ver”, enfatizou.
Entre os dias 2 e 14 de maio, a estudante do mestrado em Educação nas Ciências da Unijuí, Andréa Oraide Copetti Franco, participou de uma vivência na etnia Yawanawa, do Acre, aldeia Mawa Yuxin, coordenada pelo grupo AYA/Consciência e Ancestralidade, de Ivoti, representado por Carla Graessler. O grupo, formado por 16 pessoas, é bastante heterogêneo e conta com integrantes de ambos os sexos, de diversos lugares do Brasil e com objetivos diferentes, conforme a área de atuação, embora todos tenham em comum o amor e respeito pela natureza, à cultura indígena e à busca pelo autoconhecimento.
Andréa destaca que passar um tempo junto à aldeia Mawa Yuxin, às margens do Rio Gregório, que tem como quintal a floresta amazônica, foi muito mais que um presente. Foi uma oportunidade de conhecer uma cultura que nos faz tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais. “A aldeia é dirigida por uma liderança feminina, Waxi Yawanawa, em um mundo predominantemente masculino. Nos foi apresentado o modo de viver dessa comunidade, que ainda aos olhos de muitos é considerada pouco civilizada. Em nossa sociedade capitalista, nossos idosos, em sua grande maioria, quando não são mais produtivos, são descartados. Para os Yawanawa, os anciãos são tratados como os conhecedores da sabedoria, são os que recebem a melhor caça (toda ave abatida é consumida, e o que sobra é transformado em artesanato), os que dão os conselhos e contam as histórias”, comenta a mestranda.
De acordo com Andréa, tudo que é retirado da natureza é para uso, nada é devastado. “Eles ainda não têm a cultura do acúmulo e do descarte, muito bem descrita por Bauman na sua teoria da sociedade líquida. Diria, sem medo de errar, que os indígenas são os verdadeiros guardiões da floresta, ou do que sobrou dela”, completou a estudante que, diante dessa constatação, passou a questionar seus conceitos de civilidade.
“Esse tempo na floresta foi transformador. Poder acessar um pouquinho desse conhecimento é inspirador para a vida. Os Yawanawa são um povo que canta para agradecer e curar, através de seus rezos e medicinas da floresta. Levanto minha bandeira pela preservação desses povos, não somente os Yawanawa, mas por todos os povos indígenas que existem no Brasil. Povos que tiveram suas identidades roubadas e merecem todo nosso respeito e admiração.” Segundo Andréa, muito mais do que um projeto de mestrado, a possibilidade de vivenciar outras culturas modificou, principalmente, seu projeto de vida.
A egressa do curso de Doutorado em Educação nas Ciências da Unijuí, Liria Ângela Andrioli, lançou, no dia 11 de maio, o livro “Religiosidade e Mística no Movimento de Mulheres Agricultoras: um processo de constituição de identidades por meio da educação popular”. O livro é fruto da sua tese de doutorado, orientada pelo professor doutor Walter Frantz, que também prefacia a obra.
O lançamento do livro ocorreu durante o Encontro de Mulheres Agricultoras de Santo Cristo e teve como objetivo dar o retorno da pesquisa àquelas mulheres que contribuíram diretamente para o êxito do trabalho. O encontro integrou as festividades dos 37 anos do Movimento de Mulheres Agricultoras, dos 60 anos do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e dos 100 anos da Paróquia Ascensão do Senhor do município de Santo Cristo. Na ocasião, Liria e o professor Walter também foram agraciados com uma Moção de Congratulações, por parte da Câmara Municipal de Vereadores, pelo lançamento do livro.
O livro analisa os efeitos da religiosidade e da mística na constituição de identidades femininas e as possibilidades de emancipação das mulheres a partir de sua participação no Movimento de Mulheres Agricultoras. De acordo com a autora, “reflete-se sobre uma experiência de educação popular que apresenta em sua constituição identitária aspectos sociais e culturais submetidos aos impactos e aos efeitos da religiosidade em seu modo de vida e no cotidiano de suas ações”.
De acordo com o professor doutor Walter Frantz, “a obra se inscreve no conjunto de reflexões críticas que tem a Educação Popular como referencial teórico e método de construção de conhecimentos, que se impõem no complexo caminho da emancipação das classes populares”.
O livro está disponível em várias livrarias e foi publicado pela Editora Appris. Mais informações podem ser buscadas neste link.
Na noite da última quarta-feira, 30 de março, foi dado início ao projeto de Mestrado Interinstitucional em Educação nas Ciências, realizado entre a Unijuí e a Unilasalle de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. A aula inaugural, realizada de forma online, contou com o tema “Alternativas curriculares emancipatórias nas diferentes áreas de saberes: reflexões epistemológicas”, trabalhado pela professora doutora Eva de Oliveira Boff.
Estiveram presentes representantes de ambas as instituições, bem como professores, funcionários e estudantes. Por parte da Unijuí, se pronunciaram os professores doutores Sidinei Pithan da Silva, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências, e Fernando Jaime González, vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Em nome da Unilasalle, esteve presente o reitor, professor doutor Irmão Marcos Corbellini; o professor mestre Fernando Cezar Orlandi, pró-reitor acadêmico; e a professora doutora Juliana Bravo, assessora pedagógica e membro do Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação.
Conforme destaca o coordenador, professor Sidinei Pithan da Silva, o momento foi um marco histórico, uma oportunidade ímpar de oferta de um mestrado em educação na região de Lucas do Rio Verde, que possui déficit histórico neste nível de ensino. “Nos mobiliza a ideia de estarmos juntos e participando desse projeto educacional tão importante para o município de Lucas do Rio Verde e para a comunidade regional. Nos orgulha o fato de fazermos parte de uma mesma história comum, ajudando a construir uma cultura brasileira que esteja à altura dos desafios exigidos por nossa sociedade. As experiências exitosas, com nossos projetos de mestrado e doutorado interinstitucional, minter e dinter com a Unibalsas/MA, nos conferem confiança de que podemos ampliar e aprofundar estudos que tratem de temas prioritários para a qualificação da educação humana em geral, bem como da educação básica, em particular na região”, destacou o coordenador.
Na opinião do professor Sidinei, somos movidos pela compreensão de que as questões de interesse público, que envolvem a própria mobilização dos intelectuais e professores, tornam-se um dos desafios mais importantes para o nosso tempo. “Por isso, parabenizamos todos os sujeitos e atores que se envolvem com este projeto de educação pública. Criar as condições para a emergência de uma cidadania ativa e crítica, ampliando as potencialidades dos espaços públicos enquanto esferas de participação democrática, dependem, em última instância, do trabalho dos educadores e da escola pública”, completou. O professor destacou, ainda, que garantir o acesso e a permanência à educação básica, com qualidade, além de garantir o direito à aprendizagem a todos os brasileiros, consiste numa das tarefas mais importantes de uma nação. Este desafio implica em reconhecer que passa o desenvolvimento da sociedade brasileira pelo contínuo aperfeiçoamento e formação dos professores, os quais se tornam agentes que efetivam direitos.
“Em uma sociedade que se movimenta também pelo conhecimento e pela capacidade abstrata de pensar de forma global e articulada, precisamos investir na educação, não apenas para ampliar as forças e capacidades científico-tecnológicas que permitem modernizar a sociedade brasileira, como também ampliar as capacidades reflexiva, crítica e criativa. Dimensão esta que permite ampliar nossa capacidade instituinte, ou seja, a que nos permite ampliar e mudar o mundo e a sociedade que herdamos.”
O projeto interinstitucional do mestrado, que teve início nesta semana, celebra, conforme o professor, oportunidades de formar pesquisadores em educação e desenvolver ainda mais a região, o estado e a nação. “Somos e estamos muito felizes por compartilhar com a Unilasalle este vínculo de compromisso e seriedade com a sociedade, os educadores e o poder público”.
As inscrições seguem abertas para o processo seletivo, até o dia 30 de abril, e podem ser realizadas pelo endereço unijui.edu.br/ppgec.
Acontece nesta quarta-feira, 30 de março, a partir das 20h, a aula inaugural do Mestrado Interinstitucional (Minter) em Educação nas Ciências, realizado pela Unijuí em parceria com a Unilasalle de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso.
De forma online, o evento abordará o tema “Alternativas curriculares emancipatórias nas diferente áreas de saberes: reflexões epistemológicas”. A cargo da discussão estará a professora doutora Eva de Oliveira Boff.
O evento terá transmissão pelo Google Meet e pode ser conferido neste link.
O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC) da Unijuí promoveu nesta terça-feira, 8 de março, uma extensa programação envolvendo egressos, professores e estudantes dos cursos de mestrado e doutorado. As atividades presenciais ocorreram no Centro de Eventos, pela manhã, com transmissão pelo canal da Unijuí no Youtube. À tarde, ficaram concentradas de forma online.
“Nosso PPGEC está de parabéns pela organização e especialmente pela escolha de um tema identitário importante, ao mesmo tempo com sentido pedagógico, para a aula inaugural. A temática ‘Tornar-se mestre e doutor em educação: o que isso implica?’ foi trabalhada pelos professores doutores José Pedro Boufleuer e Vânia Lisa Cossetin de forma breve, mas profunda, destacando pontos importantes aos estudantes”, avaliou o professor Sidinei Pithan da Silva, coordenador do Programa.
A palestra aconteceu no turno da manhã, após duas atividades: primeiro, foi realizado o lançamento do livro “Escrita e Pesquisa em Educação nas Ciências: interlocuções de conhecimentos do pós-doutorado”, organizado por Fabiane da Silva Prestes, Fábio César Junges, Helena Copetti Callai e Sidinei Pithan da Silva. O livro resulta das experiências no pós-doutorado e do esforço de pensar a educação a partir de pressupostos teóricos e empíricos, de modo intersubjetivo. O PPGEC recebe, para além de estudantes no mestrado e doutorado, alunos no pós-doutorado - sendo que, desde 2015, um total de 12 alunos fizeram o seu estágio no Programa e, atualmente, há cinco. De suas produções de pesquisa já resultaram duas publicações, disponíveis gratuitamente.
Na sequência, a mestre em Performance Artística na Universidade de Artes de Buenos Aires, Ana Cristina Pansera de Araújo, apresentou a performance “Orientar e ser orientado: como performamos o cuidado de si e do outro nos espaços de produção do conhecimento”. O ato antecedeu a cerimônia de abertura, que contou com a presença do vice-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, professor Fernando Jaime González.
À tarde, foi possível acompanhar o relato de egressos e estudantes do Programa e, ainda, acompanhar a apresentação dos cursos de mestrado e doutorado e de seus professores. Também foi reservado um período para encontro por linhas de pesquisa. “Foi um dia muito produtivo, de grande alegria, onde pudemos retomar as atividades de 2022 de forma presencial, com todas as medidas de segurança. Foi importante debatermos a pesquisa, a escrita na educação, e trabalhar todas as preocupações existentes neste momento. Temos o desafio de qualificar a educação brasileira e vencer os déficits de aprendizagem produzidos durante a pandemia”, explicou o professor Sidinei Pithan.
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