Especial #viverUNIJUÍ da EFA - Unijuí

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Especial #viverUNIJUÍ da EFA

 
 

No especial #viverUNIJUÍ do Centro de Educação Básica Francisco de Assis vamos conhecer as histórias da Rosane e Joice.

Professora Rosane Nunes Becker, diretora do Centro de Educação Básica Francisco de Assis.

Ingressei na EFA em 1981 à convite da diretora Jane Bardini. Havia me formado há um mês e há um mês havia chegado a Ijuí. Tudo novo: cidade, estado civil, emprego, aliás, meu primeiro emprego, expectativas de tudo. Iniciei minha atividade como professora na educação infantil, época do jardim de infância, com aposta na docência e na formação profissional. Logo percebi o tamanho do coração da FIDENE. Me apaixonei! Havia algo desde o início e que até hoje mexe com minhas emoções. É um emprego/lugar/ambiente de fomento as singularidades, as expressões mais singelas, a partilha, aos poderes democratizados, o tempo de aprender a falar e a escuta sensível, a ousadia da palavra, do gesto, da ação e do olhar.

           Na EFA sempre procurei significar cada dia da rotina, pelo acolhimento, amor, responsabilidade, referência e respeito a minha profissão e as minhas escolhas. Significar pelo exercício da dignidade, do bem viver, do zelo a função da escola, ao tempo de cada uma das pessoas que fazem a escola: os colegas, os estudantes, os pais. Minha trajetória poderia ser organizada por dois momentos distintos, porém nenhum mais relevante que outro.

           O primeiro momento são os anos que atuei no anexo, prédio que representou a Escolinha de Artes, a Escolinha da FIDENE e o início de uma nova etapa do projeto EFA. Por um tempo dividi sonhos e projetos com colegas e amigos que até hoje são referências na minha vida e no meu trabalho na EFA e na UNIJUI. As professoras Noeli Weschenfelder e Lídia Allebrandt, grandes educadoras e pesquisadoras da educação e da infância, Joyce Tiellet na coesão da arte no currículo escolar e o aprender principiante de um gestar de escola, Marines e Elita Bianchi, Irene Lorenzoni, Gisela Kusiack, Marisa Frizzo, Ricardo Amaral, Claudio Trindade, Gilmar Walker, Seu João do Rosário, entre outros, que juntos aprendemos a trabalhar em equipe, a estudar, a construir projetos interdisciplinares, a amar o que se faz. Maristela Duarte funcionária de secretaria que iniciou pequena nas aprendizagens da função e hoje é um exemplo de competência e ética. Eronita Barcelos uma grande incentivadora de que o registro das práticas é fundamental como memória pedagógica, assim, organizei livro de música e de teatro. O livro de música foi voltado a professores e os de teatro com adaptações e análises de peças construídas por alunos dos anos finais que culminaram em anos de Mostra de Arte e de Teatro com alunos da escola e fora dela. Foi um período de grande efervescência artística e cultural. Mario Osorio Marques, professor tipicamente franciscano que acreditou na criança, no seu potencial criativo e nas pessoas, permeado pelo sonho e pela poesia, mas também nas aprendizagens plurais e no compromisso da escola na tarefa de educar. Desde o início das minhas atividades na FIDENE Mario foi uma referência fundamental na minha trajetória. A vó Herta Sausen que com seu 'chazinho' diário acolheu tantos nas suas fragilidades, foi mais do que uma funcionária da limpeza, foi um anjo.

Foi no anexo que tive a oportunidade, pelo voto direto, de ser diretora. Aprendizagens múltiplas construídas pelo diálogo, pelos conflitos, pelas argumentações, pelas conquistas e frustações.

         O segundo momento é o da EFA na sede acadêmica. Novo ambiente, novas relações de construções, novos desafios, novas demandas, mas fundamentalmente fortalecimento e consolidação do projeto EFA.

Em 1995 assumi também a docência no ensino superior. A atuação na UNIJUI veio contribuir para o incremento das diferentes abordagens de ensino, seus fundamentos e o lugar da educação básica na constituição dos sujeitos. Ao mesmo tempo em que me fortalecia do lugar de professora, assumia outros lugares como o da coordenação pedagógica e de viver novamente a experiência de direção.

         A responsabilidade em estar à frente de um processo educativo, ao mesmo tempo, que desafia também angustia. Por ser uma escola uma experiência singular e irreprodutível, não se podem prever inteiramente os desdobramentos desses processos, mesmo que se esteja atenta a cada gesto, sinal, comunicação, momento e situação. Em muitos aspectos, entra a intuição, a experiência, a sensibilidade na tomada de decisão. Tenho aprendido que numa gestão é fundamental conhecer os aspectos que a movem, como também, é necessária a mobilização de talentos e de energia humana. Experiências positivas e promissoras se fazem com sinergia de grupo como elemento cultural que, por seus processos, educa e forma os sujeitos que dela participam.

Uma das grandes contribuições que nestes 34 anos de FIDENE sinto como parte da minha história de vida é o sentimento de pertencimento a um projeto humano, que aposta no diálogo, no entendimento, no cuidado de si e do outro. Sinto-me privilegiada por ter construído minha carreira na EFA e ter podido contribuir na formação de tantas crianças, jovens e adultos. Entendo que neste percurso muitas mãos, olhares, falas, abraços, risos e choros se constituíram a base do que sou. E reconhecer que parte de mim, são as pessoas que me fazem sentir viva e dar sentido ao meu fazer cotidiano. Agradecer as amigas e colegas Maria do Carmo Pilissão, Maristela Heck e Rosana Barros. Lisiane Goettems, Elisabete Foletto por serem especiais e tantas outras que não vivem comigo a cotidianidade, mas que se fazem presentes e importantes nos caminhos possíveis de trabalhar na convergência com os propósitos institucionais. 

 

 

 

Joice Terezinha Lemanski dos Santos, professora do Centro de Educação Básica Francisco de Assis.

 

A professora Joice é mais nova colega da EFA. Após se aposentar, ela decidiu que não era hora de parar e abraçou a oportunidade de encarar novos desafios, desta vez como professora da EFA, atuando na turma A21, com alunos na faixa etária de 2 anos de idade. Essa turma é nova, nos últimos anos não existia e, devido à demanda a Escola passou novamente a ofertar esse nível escolar.

 

A professora nos conta um pouco sobre sua relação com a FIDENE, abaixo:

 

“Minha relação com a instituição foi no ano de 1968, como aluna do IPI – Instituto Psicopedagógico Infantil. As lembranças são alegres e embasam minha experiência atual como professora. Estar na EFA, 47 anos depois como professora da Educação Infantil, é sentir-me acolhida e desafiada. Sinto me encantada com as construções e avanços de meus pequenos alunos. Espero poder crescer e continuar minha trajetória na instituição. ”


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