Segurança na Unijuí - Unijuí

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Segurança na Unijuí

A UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, com sua estrutura multi-campi, começa sentir as consequências de um problema social que abala o país, chamado  violência.

Os sujeitos que compõem  esta Instituição reivindicam, junto à Coordenadoria Patrimonial e de Serviços, maior proteção. Porém, tratar de segurança é complexo, é algo atemporal, permanente e também mutante por estar exposta a realidade da crescente violência inclusive em nossa região. 

O atendimento desta demanda/expectativa dos sujeitos implica na necessidade de realizar   investimentos financeiros na infraestrutura sejam, com câmeras, catracas,  controles, senhas para acesso ao seu próprio local de trabalho (setor/sala), e investimento em pessoal, com um efetivo maior de vigilantes com relacionamento, postura e atitudes mais ostensivas.

Pensar a segurança de uma instituição para fazer frente aos atos de violência que nos rondam diariamente implica em mudança de visão/percepção, e também na mudança de postura dos colaboradores e lideranças que prestam os serviços de vigilância e dos que recebem estes serviços nos espaços universitários.  A segurança patrimonial não depende apenas do Setor de segurança da empresa, mas envolve todos os setores e todos os colaboradores, é um conjunto de medidas e esforços onde uma passa a influenciar a outra, não deve ser uma ação isolada, de um setor destinado para este fim.

Por outro lado, isso tudo é contraditório  a concepção de uma vida universitária que preserva liberdade de cátedra, de manifestação, expressão e circulação. Expõe a necessidade das pessoas que a compõem - alunos, professores, funcionários e comunidade externa - abrir mão de uma série de benefícios de bem estar, em uma universidade comunitária, até então totalmente aberta para a comunidade. Estamos dispostos a romper esses paradigmas, em troca de maior proteção?

Essa situação não é exclusiva da UNIJUI, basta acompanhar o noticiário, para perceber várias situações ocorridas em outras universidades, sejam públicas ou privadas, seja com vigilância própria ou terceirizada. Portanto, cabe nos perguntar: é possível construirmos soluções de segurança, num país onde a violência é um dos problemas sociais mais graves, sem colocar em risco a pluralidade da Universidade e o debate de princípios de uma universidade comunitária? Essas são algumas das questões que precisamos refletir, entre tantas outras que fazem a diferença quando o assunto tratado é segurança, seja pública ou privada. É nossa obrigação refletir e auxiliar na construção destas politicas e na modificação cultural das pessoas.

Texto produzido pelo Gerente da Coordenadoria Patrimonial e de Serviços da Fidene/Unijuí, Jeferson M Dalla Rosa, com colaboração de Inês Terezinha Ruppel Dambros – Chefe do Núcleo de Serviços.


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