Na tarde da última segunda-feira, 5 de junho, a turma 231 da EFA promoveu a primeira Mesa Literária de 2023, colocando em pauta um dos maiores clássicos da literatura brasileira, Os Sertões. O encontro aconteceu no Centro de Eventos da Unijuí e contou com a presença das demais turmas do Ensino Médio da escola.
De acordo com o professor doutor Leandro Renner de Moura, responsável pela disciplina, “o objetivo do projeto Mesa literária é aproximar os estudantes das obras clássicas da literatura brasileira , proporcionando um ambiente agradável de reflexão e diálogo”.
Ao longo do primeiro trimestre, os estudantes conheceram o “Pré-Modernismo”, um movimento de transição marcado por uma evidente mudança nas preocupações dos poetas e da literatura como um todo. Neste percurso, passamos pelas características estéticas e temáticas desse período, encontrando os seus representantes, dentre eles, Euclides da Cunha com sua obra Os Sertões, a primeira sugestão de leitura do ano.
O livro é extenso, composto aproximadamente por 700 páginas, e trata da Guerra de Canudos (1896-1897), liderada por Antônio Conselheiro, ocorrida no interior da Bahia, na qual Euclides da Cunha presenciou uma parte do conflito como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo. O clássico possui um caráter crítico e realista nunca antes abordado na literatura brasileira, e por meio de uma linguagem cientificista, Euclides recrimina o nacionalismo e ufanismo exacerbado da sociedade da época, mostrando a face cotidiana e realista do país e das pessoas que o compõem. Os Sertões é uma espécie de epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a seca, a miséria e o abandono das autoridades da época.
Após a leitura do livro, a turma iniciou a organização da Mesa, começando pela divisão das três partes principais: a Terra, o Homem e a Luta, assim como a biografia do autor, as expedições realizadas pelo exército, a nova fase da luta e os últimos dias da guerra de Canudos.
No Centro de Eventos da Unijuí, as turmas foram recepcionadas com música ambiente, painel de fotografias e imagens do autor, da obra e do conflito. Na apresentação, os grupos mostraram excelente nível de apropriação da leitura, destacando passagens e trechos, à medida que explicavam a estrutura, a linguagem e as tematizações feitas por Euclides da Cunha ao longo do livro.
“Acreditamos ter alcançado nosso objetivo de aprendizagem e pretendemos dar continuidade ao projeto, para que outras turmas possam vivenciar este encontro autêntico com a Literatura e as suas produções”, destacou o professor.
O estudante Arthur Quadros, que participou da apresentação, destaca como foi o processo de organização e as contribuições dessa prática para a sua formação humana e intelectual. “A mesa literária foi uma experiência valiosa tanto para os alunos do 3º ano quanto para os demais estudantes do Ensino Médio. Essa atividade permitiu que a gente explorasse a literatura brasileira de maneira ainda mais profunda, fomentando discussões relevantes sobre a sociedade e a cultura retratadas na obra. Durante o processo de preparação da mesa literária, enfrentamos alguns obstáculos, como a pesquisa aprofundada e a organização das informações para apresentar de forma clara e interessante. No entanto, foi gratificante, ao final, ver o resultado do trabalho de todos. Acredito que tenha sido uma grande oportunidade. Eventos como esse nos aproximam ainda mais da literatura e do conhecimento, contribuindo para o nosso desenvolvimento acadêmico e pessoal”.
Estão abertas as inscrições para o terceiro módulo de 2023 da modalidade de Ensino a Distância (EaD) da Unijuí. Interessados podem realizar a inscrição de forma gratuita até o dia primeiro de setembro, no site unijui.edu.br/ead.
Para este módulo estão sendo ofertadas vagas em 14 cursos de Graduação: Administração, Ciências Contábeis, Educação Física (Bacharelado ou Licenciatura), Gestão Comercial, Gestão da Qualidade, Gestão de Micro e Pequenas Empresas, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, História, Letras: Português, Logística, Marketing, Pedagogia e Processos Gerenciais.
Para ingressar, há a opção de realizar o vestibular, que consiste em uma prova, composta por uma redação, que pode ser feita online, no dia e horário de sua preferência. Além disso, há a possibilidade de utilizar a nota de redação do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), válida a partir de 2010; ou a nota de redação de outros vestibulares realizados na Unijuí, feitos a partir do ano de 2010.
Mais informações também podem ser obtidas pelo telefone (55) 3332-0553, WhatsApp (55) 99180-6755 ou pelo e-mail estude@unijui.edu.br.
A Unijuí está ofertando a 2ª edição da Pós-Graduação Lato Sensu em Produção e Tecnologia de Sementes. A especialização é destinada aos profissionais que atuam nas áreas de Agronomia, Engenharia Agrícola e Biologia. As inscrições para o curso podem ser feitas até o dia 16 de julho, pelo link.
O curso é uma especialização importante, levando em consideração que a região Noroeste do Rio Grande do Sul é produtora de grãos e espécies forrageiras. Pensando nisso, a pós-graduação visa capacitar profissionais na área da produção e tecnologia de sementes para analisar, conceber e manejar agroecossistemas de produção de sementes de espécies graníferas, forrageiras, olerícolas e florestais visando a máxima eficiência técnica.
A pós-graduação tem como data de início o dia 4 de agosto, com atividades não presenciais, pelo ambiente virtual de aprendizagem.
Para mais informações acesse o site ou entre em contato pelo telefone (55) 3332-0553, WhatsApp (55) 99180-6755 ou pelo e-mail estude@unijui.edu.br.
Projeto "Núcleo da Hora do Conto - Contação de Histórias no campus Três Passos
A Unijuí - Campus Três Passos, por meio da Biblioteca Mário Osório Marques e da Secretaria de Educação da cidade, através da Biblioteca Pública Municipal, realizam dois projetos gratuitos para estudantes do Ensino Fundamental: “Três Passos: Conhecendo a Nossa História” e “Núcleo da Hora do Conto - Contação de Histórias".
A 2ª edição do projeto “Três Passos: Conhecendo a Nossa História” iniciou no dia 4 de abril, contemplando mais de 60 estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental das Escolas Municipais Ildo Meneghetti, 25 de Julho e José de Anchieta.
Ao todo, serão realizados três encontros com o objetivo de contar a história da cidade utilizando diferentes metodologias de ensino-aprendizagem. O primeiro encontro foi destinado para visitação às bibliotecas; o segundo para conversar com o professor de história, Luís Gustavo Graffitti; e na terça-feira, 13, o último encontro será uma visita guiada aos marcos das nascentes que deram origem ao nome da cidade.
O projeto Núcleo da Hora do Conto - Contação de Histórias é destinado às crianças do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, das três redes de ensino do município de Três Passos.
O objetivo da Contação de Histórias é estimular o hábito da leitura em crianças, através de um enfoque lúdico, além de oportunizar aos educadores a discussão e construção de possibilidades a serem exploradas na promoção da leitura.
Para participar, é necessário realizar agendamento com antecedência, informando o nome da escola, telefone, número de alunos e nome do professor que estará acompanhando a turma. As escolas interessadas podem entrar em contato pelo telefone (55) 3522-2122.
Primeiro encontro do projeto Três Passos: Conhecendo a Nossa História
A Unijuí participou de um novo painel na noite desta quinta-feira, dia 8 de junho, durante a Indumóveis Internacional em Santa Rosa. A feira de negócios ocorre junto ao Parque de Exposições Alfredo Leandro Carlson até este domingo, dia 11 de junho.
O painel teve como tema “Inova/RS: uma visão sobre o agronegócio, o setor metalmecânico e a geração de energia”, e reuniu o professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional da Unijuí e coordenador do programa Inova RS na região Noroeste e Missões, professor Daniel Baggio; a professora do curso de Agronomia da Sociedade Educacional Três de Maio (Setrem), Cinei Riffel; o professor de Inovação e Negócio, Jonas Silva; e o gestor de Inovação e Tecnologia do Inova RS - Noroeste e Missões, Jerry Joris.
Conforme explicou o coordenador, professor Daniel Baggio, o Inova RS é uma política pública estadual, que visa desenvolver o Estado a partir da inovação. O principal objetivo do programa, que embasa e orienta as ações da Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, é incluir o Rio Grande do Sul no mapa global da inovação, tornando-o, até 2030, referência em inovação como estratégia de desenvolvimento local.
“No ano passado, fomos reconhecidos como o Estado mais inovador, e atingimos essa marca a partir de uma estratégia, de uma metodologia. Essa inovação acontece a partir de diagnósticos regionais; de uma forma de organização, que chamamos de governança; de uma visão de futuro compartilhada e de projetos estratégicos. Juntos, pensamos onde queremos chegar, onde queremos estar daqui a 10, 20 anos”, explicou o professor.
O Inova RS vem sendo consolidado em oito ecossistemas regionais de inovação do Estado - Metropolitana e Litoral Norte; Sul; Fronteira Oeste e Campanha; Central; Vales; Noroeste e Missões; Produção e Norte e Serra Gaúcha, a partir da atuação interconectada da sociedade civil organizada e dos setores empresarial, acadêmico e governamental. As ações em andamento nas macrorregiões visam a articulação e construção de projetos voltados ao desenvolvimento econômico e social do Estado, com base na definição de prioridades e oportunidades locais, valorizando os ativos e potenciais regionais.
Durante a noite, a professora do curso de Agronomia da Sociedade Educacional Três de Maio (Setrem), Cinei Riffel, apresentou os projetos que vêm sendo realizados na área do agronegócio. O professor de Inovação e Negócio, Jonas Silva, falou sobre os projetos na cadeia do metalmecânico. E o gestor de Inovação e Tecnologia do Inova RS - Noroeste e Missões, Jerry Joris, falou sobre os projetos na área de geração de energia.
A partir do programa Cidade Empreendedora, aderido pela Prefeitura Municipal e com o suporte de agentes locais de inovação do Sebrae, um grupo formado por representantes de entidades representativas de Ijuí foi criado para desenvolver e potencializar o Ecossistema Local de Inovação do município. Nas últimas semanas, as ações foram intensificadas com a visita da mentora de ecossistemas de inovação da Impact Hub Floripa, Marisa Freitag. O objetivo da visita foi sensibilizar as pessoas para engajá-las no movimento de inovação que Ijuí está pulsando.
No dia 25 de maio, foram realizadas entrevistas em rádios, apresentados os trabalhos realizados pela AGIT - Agência de Inovação e Tecnologia da Unijuí e realizada visitação no campus, concluída na Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec, com a apresentação das empresas incubadas e projetos trabalhados nos setores de inovação e de impacto.
O turno da tarde foi dedicado à palestra “Criando Startups”, destinada aos alunos do curso técnico agrícola do Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil. Já no turno da noite, a mesma palestra foi ministrada para as turmas dos cursos de Design, Nutrição e Ciência da Computação da Unijuí, ambos com o objetivo de estimular a visão empreendedora nos jovens, desmistificando a criação de uma startup e apresentando o suporte da incubadora na cidade.
A manhã do dia 26 foi dedicada para o meio empresarial do município, iniciando as programações logo cedo com um café da manhã para conversar sobre inovação e resultados na prática com empresários. Após, houve visitação nas dependências do Sindilojas e da Associação Comercial e Industrial de Ijuí – ACI, para que ambos apresentassem seus projetos de inovação.
A tarde foi dedicada novamente à palestra “Criando Startups”, desta vez na Escola Técnica Estadual 25 de Julho, com a presença da 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e com os alunos vice-campeões do HackaTchê com o projeto 65+. As atividades foram concluídas com empresários nas dependências da Criatec, com o tema “Como meu negócio pode contribuir com os ODS?”.
No sábado, dia 27 de maio, aconteceu o Startup Day na Pizzaria Sherlock. Trata-se de um evento nacional, idealizado pelo Sebrae em parceria com o ecossistema de empreendedorismo inovador e startups brasileiro, que aconteceu simultaneamente em diversas cidades do país com programações presenciais. Em Ijuí, mais de 60 pessoas estiveram participando da programação que abordou temas sobre a Trilha Empreendedora, Marketing e Vendas, Investimentos, além de apresentação de pitches de startups, happy hour, pizza e muito networking. Estima-se que cerca de 400 pessoas foram impactadas de alguma forma com os trabalhos realizados nesses 3 dias.
Seguindo com as programações, o grupo do Ecossistema de Inovação de Ijuíparticipou de uma missão para a 1ª edição do evento ELI Summit, em Santa Cruz do Sul. O evento aconteceu durante os dias 30 de maio a 1° de junho, reunindo os ecossistemas locais de inovação de todo Estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo apresentar os cases de diferentes regiões do Estado e conectá-los entre si, para formar um ecossistema gaúcho sólido e potente.
O mês de maio foi concluído com muito aprendizado, conexões, reflexões e trabalhos a serem feitos nos próximos meses. Entende-se que o Ecossistema de Inovação de Ijuí está em plena produção para evolução. Interessados em colaborar com o movimento podem obter mais informações através do e-mail ijuiecossistema@gmail.com.
Dentro da programação da Indumóveis, feira de negócios que acontece em Santa Rosa até o próximo domingo, dia 11 de junho, a Unijuí participou de duas palestras no pavilhão 14 do Parque de Exposições Alfredo Leandro Carlson, onde a Universidade também está presente com o seu estande.
Os “Desafios e oportunidades do mercado de trabalho na Arquitetura e Engenharias” foi um dos temas discutidos durante a noite pela coordenadora da Unijuí - Campus Santa Rosa, professora Taciana Paula Enderle; pela mestre em Administração, Camila Scherdien; pelo engenheiro civil Mauricio Martini; e pelo professor Rodrigo Padilha.
“Quando falamos sobre mercado de trabalho, falamos sobre os diferentes agentes envolvidos: empregadores, profissionais, instituições de ensino formadoras e agentes que intermediam os processos. E hoje, queremos discutir os desafios e oportunidades do mercado de trabalho a partir de perspectivas distintas”, destacou a mestre em Administração e especialista em gestão de pessoas, Camila Scherdien.
Para a coordenadora da Unijuí - Campus Santa Rosa, professora Taciana Paula Enderle, um dos principais desafios dos profissionais que atuam nas áreas de Engenharias e Arquitetura é a inserção nas diferentes tecnologias. “Hoje nós temos diversos recursos que vinculam a tecnologia às nossas profissões, e como profissionais, precisamos estar preparados. Enquanto instituição de ensino, precisamos ter uma graduação digital que acompanhe a evolução e que já esteja preparada, por exemplo, para receber os estudantes que são nativos digitais”, destacou a professora.
O engenheiro civil Mauricio Martini também falou da necessidade de o profissional estar integrado à tecnologia, contando com softwares especializados, e de estar cada vez mais alinhado às demandas dos clientes, que exigem projetos com menos recursos, menos perda, e atendendo às questões de sustentabilidade. Além disso, citou a necessidade de o profissional “sujar a botina” e de ter conhecimento sobre toda a obra.
O professor Rodrigo Padilha citou, ainda, como desafio, a gestão de equipes - que já começa em sala de aula com o controle de turmas; a atuação em um mundo cada vez mais híbrido e a necessidade, como disse seu antecessor, de o profissional “sujar a botina” e ter conhecimento sobre a obra.
Anteriormente, também aconteceu a palestra “Planejamento Urbano: Desafios na produção de cidades para as pessoas”, com a participação da coordenadora do campus da Unijuí em Santa Rosa, Taciana Paula Enderle; a arquiteta e urbanista Fabiana Bugs; e o professor de Arquitetura da Unijuí, Tarcisio Dorn de Oliveira. Ao apresentar alguns projetos, os profissionais falaram sobre o que é necessário considerar num projeto de mobiliário urbano, partindo do olhar e do querer, principalmente, das pessoas.
Entre os desafios do mobiliário urbano brasileiro, os profissionais apresentaram situações como a fuga de padronizações estéticas e materiais; a necessidade de considerar o contexto local, o mobiliário como parte da imagem da cidade, e as conexões com o local e o meio ambiente; a importância de se considerar a função social do mobiliário e o atendimento à diversidade.
Nesta quinta-feira, a Universidade participará do painel “Inova/RS: Uma visão sobre Agronegócio, Metalmecânico e Geração de Energia”, a partir das 19h, com o professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional (Ppgdr) da Unijuí, Daniel Knebel Baggio; a professora do curso de Agronomia da Sociedade Educacional Três de Maio (Setrem), Cinei Riffel; o professor de Inovação e Negócio, Jonas Silva; e o gestor de Inovação e Tecnologia do Inova RS - Noroeste e Missões, Jerry Joris.
A Vice-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí acaba de lançar um edital que dispõe sobre o processo simplificado de seleção de integrantes para a Cia Cadagy - Corpo e Movimento. Interessados podem preencher o formulário, anexo ao edital, e enviar para o e-mail cia.cadagy@unijui.edu.br até o dia 22 de junho.
São selecionados integrantes para as áreas de dança, ginástica geral, lutas, artes cênicas, arte circense, confecção de figurinos e cenografia, equipe técnica de som e luz, filmagem e fotografia.
Para participar da seleção é necessário ter no mínimo 17 anos (a serem completados até o início das atividades); ter disponibilidade de tempo para participar dos ensaios, os quais são realizados nas quintas e terças-feiras, das 19h às 22h e sábado das 8h às 12h, bem como das demais atividades do grupo); ser integrante das comunidades interna e externa da Fidene/Unijuí (estudante, docente ou técnico); e participar assiduamente das atividades previstas no plano de ensaio, dos estudos em casa e apresentações da Cia Cadagy.
O processo seletivo será realizado no dia 24 de junho, na Sala dos Espelhos, às 10h, contando com três etapas: a primeira corresponde à apresentação de portfólio e entrevista individual – nela, os candidatos serão sondados acerca das reais possibilidades de se inserirem na Cia Cadagy.
A segunda etapa corresponde à performance artística, onde cada candidato deverá compor e apresentar à banca avaliadora uma performance de acordo com a linguagem artística optada no momento da inscrição - artes cênicas, danças, ginástica geral, lutas e arte circense.
O teste físico, flexibilidade e força serão avaliados na terceira e última etapa, onde serão analisados a desenvoltura técnica e expressiva na execução da performance artística; capacidade de criação e inovação representada na performance frente às orientações previstas no edital; e desenvoltura, criatividade e atenção nas improvisações.
O resultado será divulgado neste link, até 15 dias após a realização de todas as entrevistas.
Colaboradores da Unijuí - Campus Santa Rosa estão realizando a aplicação de uma pesquisa entre visitantes, expositores, arquitetos e voluntários que participam, de 2 a 11 de junho, da Indumóveis Internacional 2023. A feira de negócios acontece junto ao Parque de Exposições Alfredo Leandro Carlson, em Santa Rosa, e conta com a participação da Unijuí entre os expositores.
Conforme explica a coordenadora da Unijuí - campus Santa Rosa, professora Taciana Paula Enderle, a pesquisa tem o objetivo de conhecer a percepção dos visitantes, profissionais e expositores da Indumóveis a respeito de um conjunto de elementos implicados na feira.
“A pesquisa busca levantar dados dos voluntários que desenvolvem atividades de apoio na organização e realização do evento, além de também tentar descobrir a percepção e o nível de satisfação dos arquitetos, por meio de um questionário referente a um conjunto de aspectos que envolvem a Indumóveis”, explicou a coordenadora.
A aplicação da pesquisa ocorre durante todo o período da feira. Após, o professor do curso de Administração da Unijuí, Ariosto Sparemberger, fará a avaliação dos dados.
O cooperativismo no Rio Grande do Sul pode ser considerado um dos fatores cruciais para o fortalecimento de diversos segmentos da economia, como exemplo as atividades rurais e agroindustriais em meio às crises e transformações socioeconômicas do país. O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) preserva um acervo que representa a memória do cooperativismo gaúcho, um tema bastante pesquisado nas linhas que tratam do desenvolvimento e memória regional: documentos sobre cooperativas na Coleção Cooperativismo; a produção intelectual de docentes da Unijuí; os processos de ensino, pesquisa e extensão no Arquivo Fidene; e as edições do Coojornal e Cotrijornal na coleção Hemeroteca. O Cotrijornal foi produzido pela Cooperativa Tritícola Serrana Ltda (Cotrijui), fundada em 1957, e tem seu destaque, ora por conter todas as edições publicadas, ora por contextualizar uma instituição do Noroeste do Estado, que atingiu um destaque nacional.
A mobilização mútua entre pessoas de setores produtivos com interesses e necessidades semelhantes, a intermediação governamental e a parceria entre diferentes instituições não estatais representam alguns dos aspectos dos movimentos associativos e cooperativistas. Quanto ao envolvimento de diferentes organizações no processo de formação especializada às cooperativas e produtores rurais da comunidade no Noroeste, é importante salientar o papel da Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado (Fidene) e sua mantida, a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), que, através da criação de cursos e projetos de pesquisa e extensão, participou do processo cooperativista regional. Ainda no período em que a instituição atuava como Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí (FAFI), criada em 1956, já prestava seu apoio às necessidades das organizações locais através do Movimento Comunitário de Base.
Assim, a produção do Cotrijornal, com 220 edições publicadas entre 1973 e 1994, constitui-se um dos frutos da relação cooperativa e instituição de ensino, a partir de um projeto iniciado no período da FAFI, mas apenas consolidado em 1970, por meio de um convênio da Fidene com a Cotrijui e a criação do Departamento de Comunicação e Educação da Cotrijui, sob coordenação do professor Rui Polidoro Pinto. O aumento do quadro de associados também motivou a criação do jornal, pois somente através de reuniões e assembleias a comunicação era insuficiente, principalmente, com relação às orientações técnicas e o fortalecimento da identidade cooperativista.
Portanto, o Cotrijornal, além de contextualizar parte do movimento cooperativista, também integra a memória do jornalismo especializado no Rio Grande do Sul, reunindo um conteúdo direcionado aos cooperados e parceiros da Cotrijui, como também páginas que abordam diferentes temas, incluindo cultura, história, saúde e conteúdo infantil, caso do suplemento Cotrisol, elaborado pela Escolinha de Arte da Fidene, posteriormente Escola Francisco de Assis e atual Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA). Como assuntos relacionados ao público-alvo, as edições apresentam reportagens e artigos sobre economia, desenvolvimento regional e aspectos técnicos de atuação dos membros, clientes e empresas ligadas à cooperativa.
O período de produção do jornal acompanha diferentes fases da trajetória da Cotrijui. O professor de História Josei Fernandes Pereira, que desenvolve sua tese de doutorado na área de história regional*, considera três momentos-chaves da cooperativa: criação e consolidação (1957-1970); ampliação significativa dos quadros sociais, capacidade de recebimento, logística e área de atuação (década entre 1970 e início de 1990); estagnação e crise (pós década de 1990). Ele explica que as edições do Cotrijornal, enquanto fontes de pesquisa para a historiografia, possibilitam não apenas atestar os registros dos fatos da época e atuação da instituição, mas também constatar a condução dos sujeitos de um determinado contexto social em processo de profunda transformação, a partir de parâmetros ideológicos que determinam os próprios objetivos editoriais.
A digitalização das edições do Cotrijornal para pesquisa e preservação dos originais integra uma das atividades realizadas no Projeto Difusão da Memória Social através da Imprensa em ljuí e Rio Grande do Sul: conservação do acervo de jornais e acesso eletrônico às publicações sobre a revolução farroupilha (1838-1840) e o cooperativismo regional (1973-1994), com o financiamento Pró-Cultura RS - Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através do Edital SEDAC nº 07/2021 do Concurso FAC Patrimônio. Ainda que encerrada a publicação, percebe-se a relevância das reflexões que podem ser extraídas do Cotrijornal para novos debates. Por isto, a preocupação do Museu em conservar, organizar e facilitar o acesso ao patrimônio documental que preserva, de maneira a contribuir com a difusão da memória social, através da pesquisa.
*Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo Fundo (UPF), área de concentração História Regional, linha de pesquisa Sociedade e Economia.
Texto por Amanda Keiko Higashi, arquivista e colaboradora do Museu Antropológico Diretor Pestana.
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