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Madp realiza a abertura da Exposição Temporária Esculturas de Ludwig Reichardt Filho

Na tarde desta quarta-feira, 8 de novembro, o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) realizou a abertura da Exposição Temporária "Esculturas de Ludwig Reichardt Filho: um artista que vislumbrou a natureza", que estará presente no Espaço Ijuí Hoje até o dia 29 de dezembro. 

O evento contou com a presença de amigos e familiares de Ludwig, que puderam relembrar a trajetória e obra do artista, e parte desse legado encontra-se exposto no Museu. Todas as suas esculturas foram feitas a partir de pedaços de madeira provenientes de plantas mortas, pela ação antrópica ou pela própria natureza, sem que houvesse o sacrifício de alguma planta para a produção das obras. Assim, seu trabalho dependia do seu “encontro” com alguma raiz, galho ou tronco de árvore. Cada peça é “vislumbrada” pelo autor, única, inimitável e dona de uma história, sensações, emoções e lembranças.

Francesca Werner Ferreira, presidente da Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural (AIPAN) e uma das curadoras da Exposição, conta que, dentro do processo de montagem da exposição e escolha das obras, apesar de difícil, buscou-se expressar as diversas fases de representações do artista e as diversas fases do ambientalista. Asta Reichardt, esposa do artista, comenta sobre a emoção de ver as esculturas expostas no Museu, tão bem colocadas, trazendo muitas recordações pessoais. O visitante Douglas de Jesus, representante da Associação de Artistas Visuais de Ijuí (AAVI), que também esteve presente no evento, relata que se deparou com várias obras em exposição que possuem grandes significados dentro de suas abordagens ambientais, também servindo de inspiração para o seu trabalho como artista.

Sobre o artista

O artista e ambientalista Ludwig nasceu em 1936, em Lajeado (RS), e com a família radicou-se em Ijuí, onde foi um cidadão com muitas atividades junto à comunidade ijuiense, para além da sua formação profissional como contabilista. Foi um dos fundadores da AIPAN em 1973, ocupando por diversas vezes a cadeira de presidente, além de outros cargos na diretoria. Nas suas palavras, era amante das coisas da natureza e preocupado com o problema da poluição ambiental em suas diversas formas.


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