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Lançamento de Livro

 

Dimensões da Cultura Fotográfica no Sul do Brasil

O professor doutor da UNIJUÍ, Ivo dos Santos Canabarro, lançou seu primeiro livro na última sexta-feira, 10 de junho, no Museu Antropológico Diretor Pestana. A publicação da Editora UNIJUÍ valoriza a fotografia como objeto da história, utilizando imagens não apenas como fontes para constatar evidências históricas, mas como construção social e como um campo de estudo da história por meio da investigação da trajetória de fotógrafos como atores sociais específicos.

 


“Dimensões da Cultura Fotográfica no Sul do Brasil” nasce a partir da tese de doutoramento do professor, que já trabalhava há muito tempo o tema, aperfeiçoando no mestrado e, com o apuramento teórico do doutorado, surge no contexto de sua pesquisa, a ideia do unificar o conhecimento gerado em um livro, a partir de duas coleções fotográficas do MADP: Família Beck e Eduardo Jansen, tornando possível e real a publicação. “Eu trabalho com fotografia desde a graduação, quando fui bolsista, prossegui pesquisando sobre o tema e no doutorado aprofundei minha análise até chegar a uma abordagem social da fotografia que embasou a publicação”, conta Canabarro.
Para o professor do Departamento de História e do Laboratório de História Oral e Imagem da UFF e diretor-geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Kanauss, “o livro nos conduz através da história do processo de Grande Imigração e de colonização do sul do Brasil, na virada do século XIX para o XX. A história dos fotógrafos e suas imagens permitem ir ao encontro de novas dimensões de uma história do Noroeste do Rio Grande do Sul contada antes de outros modos. Há assim uma contribuição importante para a historiografia regional a partir da análise de duas coleções fotográficas do valioso acervo do Museu Antropológico Diretor Pestana, da cidade gaúcha de Ijuí. A exploração das duas coleções permitiu ao autor tratar a diversidade da prática fotográfica, dividida entre a prática amadora e a profissional, entre o significado artístico e o significado utilitário da fotografia. A história da vida em colônia é acompanhada pela história da afirmação de práticas de olhar e modos de ver, projetando visualmente o mundo social que se instituía. De modo geral, o que se acompanha é com dois fotógrafos europeus ao se envolverem no mundo da colonização contribuíram para estender o Ocidente até paragens tão distantes, instalando a fotografia em terras do interior do sul do Brasil. Ao final, são imagens do extremo Ocidente que se revelam ao leitor”.
Canabarro revela que já está em sua segunda produção, atuando na organização de um dos três livros da coletânea de 50 anos do Museu, que também trata de fotografia, com outros fotógrafos que não foram trabalhados neste trabalho. A intenção é de que a obra fique pronta até o final do ano.

 

 

Este livro tem o mérito de valorizar a fotografia como objeto da história. As imagens não são usadas apenas como fontes para constatar evidências históricas. Indo além disso, a fotografia é caracterizada como construção social, revelando uma certo entendimento da história da fotografia não apenas como coleção de imagens, mas como campo de estudo da história por meio da investigação da trajetória de fotógrafos como atores sociais específicos. A fotografia se define então como sujeito da história, pois no mesmo tempo em que documenta a vida, revela também como as imagens afirmam a vida em sociedade, traduzindo a construção de sua identidade. Ao lado disso, ao se analisar as imagens é possível reconhecer como a cultura visual caracteriza as experiências das sociedades, além de provocar a nossa percepção do tempo da história a partir do exercício de olhar imagens.

De modo original, Ivo dos Santos Canabarro nos conduz através da história do processo de Grande Imigração e de colonização do sul do Brasil, na virada do século XIX para o XX. A história dos fotógrafos e suas imagens permite ir ao encontro de novas dimensões de uma história do Noroeste do Rio Grande do Sul contada antes de outros modos. Há assim uma contribuição importante para a historiografia regional a partir da análise de duas coleções fotográficas do valioso acervo do Museu Antropológico Diretor Pestana, da cidade gaúcha de Ijuí. A exploração das duas coleções permitiram ao autor tratar o diversidade da prática fotográfica, dividida entre a prática amadora e a profissional, entre o significado artístico e o significado utilitário da fotografia. A história da vida em colônia é acompanhada pela história da afirmação de práticas de olhar e modos de ver, projetando visualmente o mundo social que se instituía. De modo geral, o que se acompanha é com dois fotógrafos europeus ao se envolverem no mundo da colonização contribuíram para estender o Ocidente até paragens tão d

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istantes, instalando a fotografia em terras do interior do sul do Brasil. Ao final, são imagens do extremo Ocidente que se revelam ao leitor.

 

Paulo Knauss – Professor do Departamento de História e do Laboratório de História Oral e Imagem da UFF e diretor-geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro.

Ivo dos Santos Canabarro – Professor do curso de História da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijui, Ijuí, RS).

Mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Doutor pela Universidade Federal Fluminense e Universidade de Paris III (França).

Autor de artigos sobre cultura visual. Participa do Grupo de Pesquisa em Cultura Visual e do Laboratório Arca (Rio Grande)


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