Estudantes contam suas aventuras durante o período que estiveram vivenciando outras culturas |
O contato com outra cultura, o aperfeiçoamento da língua, a possibilidade de pesquisar e o conhecer novos lugares, estes foram os pontos ressaltados pelos quatro estudantes de Mestrado em Desenvolvimento da UNIJUÍ que ficaram 45 dias na Espanha. Aline Benso, Lisandra Forgiarini, Luciomar Pizolotto de Carvalho e Taís Possa Fucks, alinhavaram suas pesquisas para a dissertação e aproveitaram para se integrar a uma nova cultura. Eles são unânimes em afirmar que voltaram com um olhar diferente sobre muitas circunstâncias e mudaram suas opiniões em relação a diversos fatos.
“A experiência não tem preço, se volta com outra cabeça, com outros pensamentos, outras visões de mundo”, avalia Taís. Para Lisandra foi um grande aprendizado em todos os sentidos, especialmente, na questão da língua, que aperfeiçoa de forma única com a convivência in loco. Aline afirma que o momento de crise atípico é interessante para verificar que modelo de desenvolvimento lá construído e como as políticas públicas refletem no dia a dia das pessoas. “Depois de uma experiência destas vem o questionamento de que tipo de modelo de desenvolvimento se quer para o nosso país”, questiona Aline.
Alguns aspectos curiosos observados pelo grupo na Espanha: existe um preconceito maior na questão de gênero; as pessoas são mais organizadas no quesito cidadania, reivindicando e forçando que algumas mudanças ocorram; existe uma cultura artística diferente do Brasil, tudo com muito incentivo, teatro, música, artes plásticas; as cidades não tem arborização, parecendo um deserto; poucas frutas e verduras e pouco acesso a carne.
Sobre as pesquisas o grupo teve certa dificuldade para conseguir informações das organizações, mas de uma maneira geral, todos voltaram com subsídios para suas dissertações de mestrado.
Aventura na Alemanha
Rafaela Heming também passou por um período fora do país. O destino escolhido foi à Alemanha e o encanto foi tamanho que ela pretende voltar ainda este ano para um novo intercâmbio. Freiburg foi seu destino e lá ela viveu aventuras difíceis de serem traduzidas em palavras.
A estudante voltou maravilhada com a experiência vivida, tanto que já planeja uma nova experiência no exterior ainda este ano, já engatilhada por meio de um projeto de pesquisa feito em alemão. “Superou as minhas expectativas, só agora que a gente se dá conta do crescimento”, afirma.
Rafaela ressalta que é preciso estar preparado, a questão da língua é fundamental e também para os imprevistos. “Todo mundo fala inglês, então precisamos saber inglês para nos relacionarmos com pessoas de todos os lugares. Inglês é universal. Também é sempre preciso estar preparado para os imprevistos, pois em um lugar estranho a chance de equívocos é maior”.
Rafaela deixa um recado para quem quer fazer um intercâmbio. “Corram atrás, não desistam nunca. Eu estudei em escola pública e muitas vezes a gente pensa ‘isso não é pra mim’, mas não é o que tu tens e sim a tua visão, os teus objetivos. Eu não tinha condições, mas tinha vontade, fui atrás, precisamos estar sempre buscando, não pensar que as coisas vão vir até você. Por maior que o teu sonho seja, vá em busca que tu vi conseguir”, profetiza Rafaela.
Fotos: Grupo de mestrandos na Espanha e Rafaela Heming na Alemanha.
“A experiência não tem preço, se volta com outra cabeça, com outros pensamentos, outras visões de mundo”, avalia Taís. Para Lisandra foi um grande aprendizado em todos os sentidos, especialmente, na questão da língua, que aperfeiçoa de forma única com a convivência in loco. Aline afirma que o momento de crise atípico é interessante para verificar que modelo de desenvolvimento lá construído e como as políticas públicas refletem no dia a dia das pessoas. “Depois de uma experiência destas vem o questionamento de que tipo de modelo de desenvolvimento se quer para o nosso país”, questiona Aline.
Alguns aspectos curiosos observados pelo grupo na Espanha: existe um preconceito maior na questão de gênero; as pessoas são mais organizadas no quesito cidadania, reivindicando e forçando que algumas mudanças ocorram; existe uma cultura artística diferente do Brasil, tudo com muito incentivo, teatro, música, artes plásticas; as cidades não tem arborização, parecendo um deserto; poucas frutas e verduras e pouco acesso a carne.
Sobre as pesquisas o grupo teve certa dificuldade para conseguir informações das organizações, mas de uma maneira geral, todos voltaram com subsídios para suas dissertações de mestrado.
Aventura na Alemanha
Rafaela Heming também passou por um período fora do país. O destino escolhido foi à Alemanha e o encanto foi tamanho que ela pretende voltar ainda este ano para um novo intercâmbio. Freiburg foi seu destino e lá ela viveu aventuras difíceis de serem traduzidas em palavras.
A estudante voltou maravilhada com a experiência vivida, tanto que já planeja uma nova experiência no exterior ainda este ano, já engatilhada por meio de um projeto de pesquisa feito em alemão. “Superou as minhas expectativas, só agora que a gente se dá conta do crescimento”, afirma.
Rafaela ressalta que é preciso estar preparado, a questão da língua é fundamental e também para os imprevistos. “Todo mundo fala inglês, então precisamos saber inglês para nos relacionarmos com pessoas de todos os lugares. Inglês é universal. Também é sempre preciso estar preparado para os imprevistos, pois em um lugar estranho a chance de equívocos é maior”.
Rafaela deixa um recado para quem quer fazer um intercâmbio. “Corram atrás, não desistam nunca. Eu estudei em escola pública e muitas vezes a gente pensa ‘isso não é pra mim’, mas não é o que tu tens e sim a tua visão, os teus objetivos. Eu não tinha condições, mas tinha vontade, fui atrás, precisamos estar sempre buscando, não pensar que as coisas vão vir até você. Por maior que o teu sonho seja, vá em busca que tu vi conseguir”, profetiza Rafaela.
Fotos: Grupo de mestrandos na Espanha e Rafaela Heming na Alemanha.