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Estudo aponta a melhor alternativa, técnica e econômica, para o tratamento do esgoto doméstico gerado no Campus da UNIJUÍ |
O trabalho desenvolvido pelos acadêmicos Luís César Souza, Moacir Soares e Tâmela Arend Campos, do curso de Engenharia Civil da UNIJUÍ, depois de ter ganhado o prêmio ambiental Ludwig Reichardt Filho de 2011, volta novamente a chamar atenção em segmentos ambientais relacionados ao saneamento básico. Com o título “Estudo de Viabilidade de Instalações de Tratamento de Esgoto para um Campus Universitário”, o presente estudo tem, como finalidade, a busca de uma melhor alternativa, técnica e econômica, para o tratamento do esgoto doméstico gerado no Campus da Universidade, em Ijuí. A pesquisa foi apoiada e orientada pelo professor Giuliano Daronco, do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng).
Como objetivos específicos, o projeto pretende apresentar alternativas possíveis de aplicação no tratamento do esgoto para cidade até 10 mil habitantes; analisar as alternativas selecionadas, de acordo com um algoritmo para seleção de sistemas de tratamento, conforme a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB, 1988); e sugerir a aplicação do sistema mais adequado ao local, com base técnica, econômica e ambientalmente viável.
Para comprovar a boa iniciativa desta pesquisa, a graduanda Tâmela Arend Campos apresentou a o trabalho na VII Jornada de Iniciação Científica/Meio Ambiente, realizada pela Fepam, em conjunto com o CNPq e FZB, na última semana de agosto, em Porto Alegre. O objetivo da Jornada foi de valorizar a iniciação científica nas atividades de pesquisa e divulgar os trabalhos realizados pelas instituições de ensino do Estado.
Segundo os alunos, as cobranças atuais da legislação, quanto às responsabilidades ambientais, têm impulsionado o governo, os municípios, as instituições, empresas e indústrias a um maior compromisso com o meio ambiente. Sendo assim, um dos indicadores da responsabilidade ambiental de uma organização, seja controlada pelo Estado ou privada, é a minimização, o tratamento e o destino adequados de suas águas residuárias. No entanto, o procedimento para se atingir o ideal, não só técnico, como também econômico, é complexo e deve-se avaliar a relação custo/benefício na escolha da melhor e mais oportuna solução para o tratamento.
Diante dos fatos mencionados, a acadêmica Tâmela, em sua apresentação no evento, explicou que, entre as várias alternativas estudadas através de adaptações da literatura, e da interpretação do algoritmo de seleção de sistemas da CETESB (1988), obteve-se a escolha da opção mais adequada para tratamento do esgoto doméstico do Campus, que apontou o reator anaeróbio de fluxo ascendente (UASB) como a melhor alternativa. Esta opção corresponde a aspectos técnicos e econômicos e também garante um efluente final com maior qualidade, cujo destino final será o corpo receptor do Arroio Espinho, optando-se, também por sugerir um sistema com pós-tratamento.
“Sendo assim, propomos uma alternativa que não demandasse uma área exagerada de terreno, tão pouco necessitasse de energia elétrica para o tratamento, por conseqüência um sistema de menor valor tanto de implantação como de operação e manutenção”, destacam os alunos, na pesquisa. Ao concluir, salientam que os resultados encontrados sugerem que a metodologia adotada poderá auxiliar na escolha de sistemas de tratamento de esgotos domésticos para pequenas comunidades, através de seu pré-dimensionamento, com base em particularidades típicas de cada localidade.
Como objetivos específicos, o projeto pretende apresentar alternativas possíveis de aplicação no tratamento do esgoto para cidade até 10 mil habitantes; analisar as alternativas selecionadas, de acordo com um algoritmo para seleção de sistemas de tratamento, conforme a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB, 1988); e sugerir a aplicação do sistema mais adequado ao local, com base técnica, econômica e ambientalmente viável.
Para comprovar a boa iniciativa desta pesquisa, a graduanda Tâmela Arend Campos apresentou a o trabalho na VII Jornada de Iniciação Científica/Meio Ambiente, realizada pela Fepam, em conjunto com o CNPq e FZB, na última semana de agosto, em Porto Alegre. O objetivo da Jornada foi de valorizar a iniciação científica nas atividades de pesquisa e divulgar os trabalhos realizados pelas instituições de ensino do Estado.
Segundo os alunos, as cobranças atuais da legislação, quanto às responsabilidades ambientais, têm impulsionado o governo, os municípios, as instituições, empresas e indústrias a um maior compromisso com o meio ambiente. Sendo assim, um dos indicadores da responsabilidade ambiental de uma organização, seja controlada pelo Estado ou privada, é a minimização, o tratamento e o destino adequados de suas águas residuárias. No entanto, o procedimento para se atingir o ideal, não só técnico, como também econômico, é complexo e deve-se avaliar a relação custo/benefício na escolha da melhor e mais oportuna solução para o tratamento.
Diante dos fatos mencionados, a acadêmica Tâmela, em sua apresentação no evento, explicou que, entre as várias alternativas estudadas através de adaptações da literatura, e da interpretação do algoritmo de seleção de sistemas da CETESB (1988), obteve-se a escolha da opção mais adequada para tratamento do esgoto doméstico do Campus, que apontou o reator anaeróbio de fluxo ascendente (UASB) como a melhor alternativa. Esta opção corresponde a aspectos técnicos e econômicos e também garante um efluente final com maior qualidade, cujo destino final será o corpo receptor do Arroio Espinho, optando-se, também por sugerir um sistema com pós-tratamento.
“Sendo assim, propomos uma alternativa que não demandasse uma área exagerada de terreno, tão pouco necessitasse de energia elétrica para o tratamento, por conseqüência um sistema de menor valor tanto de implantação como de operação e manutenção”, destacam os alunos, na pesquisa. Ao concluir, salientam que os resultados encontrados sugerem que a metodologia adotada poderá auxiliar na escolha de sistemas de tratamento de esgotos domésticos para pequenas comunidades, através de seu pré-dimensionamento, com base em particularidades típicas de cada localidade.