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Departamento de Humanidades e Educação: o desafio do ensino-aprendizagem

O ensino é uma prática humana milenar que propicia a aprendizagem nos diferentes momentos da sociedade. No decorrer do tempo, as formas de promover o ensino têm sido aperfeiçoadas, qualificadas e disseminadas por métodos e tecnologias capazes de consolidar conhecimento que transforma o mundo e as pessoas.

Neste sentido, o compromisso com o ensino para viabilizar a aprendizagem é fundamental neste processo. O Departamento de Humanidades e Educação – DHE, constituído em julho de 2011, por meio de seus cursos de graduação, tem como objetivo: ensinar; qualificar; e formar profissionais que sejam capazes de promover transformação.

O desafio de ofertar cursos em prol do ensino é um processo constante de atualização e consonância com as legislações educacionais e órgãos superiores de ensino, como por exemplo, o Ministério da Educação e Cultura – MEC, Conselho Nacional de Educação – CNE entre outros. As constantes avaliações realizadas com os alunos, professores e instituições de ensino têm sido a prova de que o país tem se preocupado com a qualidade de sua educação e de um futuro melhor.

Estar validado por órgãos educacionais nacionais é o reconhecimento do trabalho sério e comprometido que estes cursos da Unijuí têm com os indivíduos a ela integrados e/ou vinculados e com o conhecimento produzido, sendo referência nacional em qualidade para o ensino.

O DHE oferece os seguintes cursos de graduação reconhecidos e avaliados positivamente pelo MEC: Câmpus Ijuí - Educação Física (Bacharelado - Licenciatura e Licenciatura EaD); História (Licenciatura – EaD); Letras: português/inglês (Licenciatura); Pedagogia (Licenciatura); Psicologia (Bacharelado). Câmpus Santa Rosa - Educação Física (Bacharelado e Licenciatura); Pedagogia (Licenciatura) e Psicologia (Bacharelado).

Constituem ainda o departamento: Programa de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Educação nas Ciências, Núcleo de Pesquisa, Núcleo de Extensão e Cultura, Laboratórios de Ensino, Prestação de serviços (Laboratório de Línguas, Laboratório de Assessoria em Psicologia Organizacional e do Trabalho – Unigestar) e Sala de Exposições Java Bonamigo.

 

Texto escrito por Alexandra de Moraes, Secretária Executiva do Departamento de Humanidades e Educação – DHE. 


Por que fazer uma pós-graduação?

Atualmente, a rapidez com que novos conhecimentos, processos e informações são gerados é algo que incomoda alguns, assusta outros, mas é sempre surpreendente, pois em nenhuma outra época o ser humano precisou conviver com tantas e tão rápidas mudanças.

Esse fato reflete-se, em especial, nas condições de empregabilidade e manutenção no mercado de trabalho. Cada vez mais o mercado cria novas profissões ou exigência de novos conhecimentos. Não sonhávamos com nomes como engenharia do petróleo, mecatrônica e webdesign. Em contrapartida, profissões como revelador de filmes fotográficos, datilógrafo e até alfaiate, vão desaparecendo da mente das pessoas.

Já em 2005, Pastore – grande pensador desta temática - argumentava que “Há momentos em que a história corre mais depressa. Estamos em um deles. As mudanças tecnológicas têm sido meteóricas. Na década de 70, uma inovação industrial durava, em média, dois anos. Na década de 80 passou a durar apenas um ano. Depois disso tornava-se obsoleta ou era apropriada por grande parte dos concorrentes. Na década de 90, a duração passou para apenas seis meses. Hoje em dia, há inovações que duram apenas algumas semanas ou menos do que isso. Os processadores de texto, por exemplo, mudam mês a mês”.

E, para atender essa constante necessidade de atualização, é que foi pensada a pós-graduação. Entretanto, os fatores que motivam uma pessoa a optar por continuar seus estudos por meio de um curso de especialização podem ser variados.

Poderíamos citar, por exemplo, o gosto por uma área em especial, que move o sujeito a querer aprender mais sobre aquilo que instiga o seu fascínio e traz alegria em aprender mais.

Ou então, podemos pensar nas pessoas que já estão no mercado de trabalho daquela área, mas querem aumentar a sua network, ou seja, a sua rede de contatos com pessoas ligadas àquele saber. Essa é uma atitude inteligente e altamente recomendável atualmente, pois são estes contatos que poderão, em um futuro próximo, serem fonte de resolução de problemas, de boas ideias e parcerias ou até de novas perspectivas de trabalho.

Entretanto, há aqueles que ainda não estão no mercado de trabalho, ou querem um lugar ao sol em uma área específica, pois ganhar dinheiro fazendo o que a gente gosta é o sonho de consumo de qualquer trabalhador, não é?

E, não podemos esquecer aqueles que já estão atuando na área, mas percebem que melhorar o seu currículo e atualizar-se é um diferencial para a manutenção de seu emprego em um mercado cada vez mais competitivo.

Mas, não importam quais sonhos ou objetivos que cada um traz. O que importa é saber que a UNIJUÍ, por meio da Unidade de Educação Continuada, quer ser o meio para que, aqueles que escolheram esta Universidade, possam concretizar o seu sonho e atingir os seus objetivos e suas metas.

 

 

Texto produzido pela gerente da Unidade de Educação Continuada, Liane Dal Molin Wissmann.

 

José Pastore, em: “Evolução Tecnológica: Repercussões nas Relações do Trabalho. As tecnologias e a Velocidade da História”. Disponível em: http://www.josepastore.com.br/artigos/rt/rt_246.htm.

 


Fidene/Unijuí no clima da Copa

Nesta quinta-feira, 12 de junho, inicia a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. E para entrar no clima do maior evento esportivo do mundo, as Unidades da Fidene/Unijuí preparam seus ambientes para torcerem pela nossa seleção. Embora a maioria dos funcionários assistirem aos jogos em casa ou com amigos, a decoração verde/amarela vem estimular a equipe a torcer juntos pelo Brasil.

Na galeria abaixo você pode conferir como as Unidades da Fidene/Unijuí foram decoradas no clima da Copa.

 

 

Sua unidade também entrou no clima da copa? Mande-nos suas fotos e participe dessa torcida. (sinergia@unijui.edu.br)


Marco Civil da Internet

 

Em 23 de abril de 2014, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff a Lei número 12.965/2014, conhecida com Marco Civil da Internet, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil. A Lei está baseada em três princípios: a neutralidade, privacidade e liberdade de expressão.

 

- Neutralidade

A neutralidade determina que você acesse o que quiser de acordo com a velocidade contratada, não permitindo que sejam estipulados velocidades e custos diferentes para acesso a conteúdo de vídeo, por se tratarem de tráfegos mais pesados na rede do provedor de serviços. Exceções à neutralidade somente podem ser criadas mediante decreto presidencial, mediante consulta ao CGI e a Anatel.

 

- Privacidade

Neste aspecto, fica garantida a privacidade do usuário, sendo que os dados trafegados devem ser sigilosos e invioláveis. O acesso a dados pessoais somente pode ser fornecido mediante ordem judicial. Considerando o armazenamento dos acessos e dos dados navegados para uso em caso de requisição judicial, os provedores de serviços e conteúdos tem pela Lei obrigatoriedade de manter todos os registros de acessos dos usuários por 06 meses.

 

- Liberdade de Expressão

O conteúdo publicado pelo usuário não pode ser removido pelo provedor sem uma autorização judicial, o objetivo é assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, mas as empresas podem ser punidas, caso recebam ordem judicial para tomar providencias para remoção de conteúdo e não o fizerem.

Em relação ao impacto sobre o setor de Tecnologia da Informação das empresas, basicamente os artigos 13 e 15 da Lei, geram impacto imediato, pois impõe prazos para armazenamento de dados referente aos acessos de usuários, que podem chegar a 01 ano, e devem ser armazenados de maneira segura garantindo o acesso em caso de requisição judicial.

Em relação ao ambiente corporativo, além de respeitar a nova Lei, é necessário seguir a política de segurança da empresa, que defini o que pode ser acessado, respeitando as regras definidas para uso dos recursos de acordo a necessidade da atividade profissional exercida por cada funcionário.

Esta nova Lei ainda gera uma série de dúvidas e interpretações distintas em alguns aspectos, mas estas dúvidas devem ser sanadas para que a Lei permita garantir o uso livre da rede, de forma responsável garantindo os direitos de todos.

 

Texto produzido pelo gerente da Coordenadoria de Informática, Dionei Fabio Busk.

O desafio da produção sustentável de alimentos

 

Em pleno andamento do “novo” milênio, ainda nos deparamos com a existência da fome em níveis alarmantes. Cerca de um em cada dez habitantes do planeta ainda não se alimentam de forma adequada. Mas, afinal, por que ainda existe fome no mundo e, obviamente, em nosso País e, por que não, em nosso Rio Grande afora?

Segundo Foley (2014), a população mundial deverá aumentar em cerca de 2 bilhões até meados deste século, chegando a 9 bilhões. Mas o crescimento demográfico não é a única razão de precisarmos de mais comida. A redução da pobreza ao redor do mundo contribui para aumento da demanda por alimentos.  Recente relatório divulgado pelo banco mundial revela que nos últimos doze anos a América Latina, incluindo o Brasil, conseguiu avanços importantes na redução em 51% da pobreza extrema e em 23 % da pobreza moderada.

Quanto à produção de alimentos, a humanidade consegue produzir o equivalente a 300 kg de cereais por habitante ao ano, quando a necessidade é de 200 kg por habitante, segundo Dufumier (2011). Contudo, apenas 55% das calorias presentes nas safras agrícolas atuais seguem para a mesa das pessoas. O restante vira ração para animais ou biocombustíveis e produtos industriais. Além disso, estima-se que um quarto de todas as calorias nos alimentos do mundo sejam perdidos ou desperdiçados antes mesmo de chegar aos consumidores. (FOLEY, 2014).

No Brasil, em dez anos, a produção de grãos duplicou, passando de cem milhões de toneladas, para, praticamente, duzentos milhões de toneladas nesta safra. Se, de um lado, o aumento dos rendimentos obtidos com a produção é bastante positivo, por outro, acende um alerta quanto à intensificação do uso, principalmente, de agrotóxicos. Resultados de análises de resíduos de produtos em alimentos, divulgados pela ANVISA, mostram que, em dez anos, 30% das amostras analisadas apresentam-se insatisfatórias, seja pela presença de resíduos de agrotóxicos acima do limite permitido ou pela presença de agrotóxicos não autorizados para a cultura.

Para além da existência de resíduos acima do permitido, os casos recentes que constataram a venda de licenças ambientais; de adição de formol, ureia e soda cáustica ao leite; do uso de antibióticos em vinho; da dessecação em pré-colheita de cereais de inverno, com mistura de inseticidas, sem respeitar o período de carência e não existência de registro de produtos para esta prática coloca em risco a saúde da população. Portanto, ao passo em que se vive um bom momento em termos de crescimento e valorização da produção agrícola, com melhorias de renda e produtividade, existem práticas que comprometem a sustentabilidade deste desenvolvimento.

Portanto, a humanidade encontra-se diante do desafio de aumentar a oferta de alimentos e, ao mesmo tempo, reduzir os danos ambientais e à saúde das pessoas. Para isso, será preciso uma grande mudança de mentalidade e de comportamento da humanidade.

Se você tem interesse sobre esse assunto e gostaria de saber mais, seguem algumas sugestões de leitura e também um documentário, para aprofundar o tema e refletir sobre como suas escolhas ajudam a definir o nosso futuro.

 

DUFUMIER, M. Os riscos para a biodiversidade desencadeados pelo emprego das plantas geneticamente modificadas. In: ZANONI, M.; FERMENT, G. (orgs). Transgênicos para quem? Brasília: MDA, 2011. Disponível em: http://aspta.org.br/wp-content/uploads/2011/06/Transgenicos_para_quem.pdf.

FOLEY, J. O futuro da comida: cinco passos para alimentar o mundo. National Geographic Brasil, n. 170, mai. 2014. Disponível em: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/o-futuro-da-comida-cinco-passos-para-alimentar-o-mundo.

TENDLER, S. (diretor). O veneno está na mesa 2. Caliban Cinema e Conteúdo, 2014. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=fyvoKljtvG4.

 

Texto produzido por Roberto Carbonera e Cláudia C. Didoné - Departamento de Estudos Agrários (DEAG)


A expansão da Educação a Distância e seus desafios: um convite à aceitação


A História

 A Educação a Distância tem uma história bem mais antiga que imaginamos, alguns autores dizem que as primeiras cartas de São Paulo as comunidades cristãs são as primeiras experiências da educação a distância, já que estas tinham o objetivo de ensinar preceitos de vida.

Com o avanço da tecnologia, o surgimento do correio, do computador e internet a Educação a Distância toma novos rumos e começa a se expandir. Segundo o senso da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância comparando os dados do senso feito em 2011 e 2012 só neste ano houve um crescimento de 52,5% nas matrículas durante o período, alcançando a marca de quase 5,8 milhões de inscritos.

Não dá para voltar atrás

O que ouvimos no senso comum e parece-nos obvio é: a educação a distância é um caminho sem volta. No entanto, ainda é grande a resistência existente em relação a esta modalidade. Muitos ainda questionam a eficiência e a eficácia desta modalidade. Mas realmente uma modalidade que cresce 52% em um ano deve ser questionada. Não para desmerecê-la ou acabar com ela, (lembrem, é um caminho sem volta), mas para que as pessoas que trabalham com ela estejam constantemente avaliando seu trabalho e buscando melhorar.

A UNIJUI no contexto do EaD

Nesta perspectiva a UNIJUÍ, iniciou seus trabalhos com Educação a Distância com cursos semipresenciais, e em 2008 efetivamente abriram os primeiros cursos EaD.

Desde então se vem discutindo e avaliando seus processos para melhorar este formato, visto que a metodologia de ensinar mediado pela tecnologia é um desafio que está posto para esta modalidade, não só na Unijuí, mas em todas as instituições. São anos de ensino presencial; é preciso repensar a educação nesta nova forma, é preciso romper paradigmas, pré-conceitos, acomodações.

Para isso acontecer é preciso primeiramente a aceitação, toda a comunidade acadêmica, professores, alunos, técnicos, devem repensar seus preceitos e aceitar a Educação a Distância como uma forma de expansão da educação que pode sim ser feita com qualidade.

Se a EaD é um caminho sem volta, façamos (todos somos responsáveis) deste caminho, um caminho de construção de uma educação contemporânea que construa sujeitos críticos, autônomos e capacitados.  


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