“Se eu pudesse repetiria tudo sem hesitar nem um segundo”

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Terça, 17 Julho de 2018

Confira o Relato de Intercâmbio de Edmilton Stein, estudante de Engenharia Mecânica da Unijuí. 

Como descrever um período de intercâmbio na Universidade do Porto? Uma cidade incrível, bonita, segura, clima agradável, com pessoas muito hospitaleiras e amigáveis, e, claro, a oportunidade de estudar em uma das melhores universidades da Europa, tendo aulas com os melhores profissionais da área. Eu teria muito mais adjetivos para descrever como é fazer um intercâmbio em Porto, porém, a experiência vai muito além das coisas citadas anteriormente: é um sentimento indescritível, que engloba felicidade, saudade e alegrias em fazer novas amizades, e até tristeza. 

Em relação às matérias cursadas, a UPorto tem um sistema um pouco diferente do que estamos habituados na Unijuí. A Universidade contabiliza no currículo do aluno uma grande carga horária de estudo autônomo, em que devemos buscar o próprio conhecimento. 

Estudar em Portugal, além de proporcionar um grande crescimento acadêmico e intelectual, possibilita viajar dentro do país e pela Europa, para conhecer muitos lugares com histórias incríveis e muitas culturas diferentes. Além disso, conviver com alunos das mais diversas nacionalidades, que, apesar de todas as suas diferenças, compartilham algo em comum, aquele mesmo sentimento de estar longe de casa, enfrentando as mesmas dificuldades de sair da sua zona de conforto e a vontade de conhecer novas pessoas. Aliás, isso nos leva a criar grandes amizades, que nunca imaginaríamos, pessoas que colaboraram imensamente para determinar quem somos hoje, pessoas que estarão para sempre em nossas memórias, tanto aquelas que conhecemos por apenas poucos dias, quanto aquelas que compartilharam muitos momentos bons e alguns difíceis durante toda essa jornada em um país desconhecido. 

O intercâmbio é uma experiência incomparável e inconfundível. Nos últimos dias desperta um sentimento inexplicável: ao mesmo tempo em que ficamos felizes por reencontrar a família e amigos, também gera um sentimento de vazio e saudades do país que viera a se tornar uma segunda casa para nós, uma nova família, criada por todas aquelas pessoas que conhecemos durante os seis últimos meses. 

Se eu pudesse resumir o período em apenas uma palavra, só poderia ser “gratidão”: primeiro a Deus, depois à Unijuí e a todos que contribuíram de alguma forma para que eu pudesse realizar esse sonho de estudar na Europa, e apesar de ter deixado um grande sentimento de saudade, se eu pudesse repetiria tudo sem hesitar nem um segundo.

TCCendo: energias renováveis como possível fonte de renda?

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Terça, 03 Abril de 2018

Energia que pode ser produzida de forma sustentável e gerar renda com sua venda. Nos Trabalhos de Conclusão de Curso sempre surgem ideias inovadores e de soluções sociais. A estudante de Engenharia Elétrica do Campus Santa Rosa, Silvana Zauza, por exemplo, desenvolve um estudo para aliar sustentabilidade, economia e rentabilidade.

Qual o objetivo do estudo?

Realizar um estudo sobre o ponto de equilíbrio financeiro entre a tarifa de energia elétrica rural e o valor necessário para recuperar o investimento realizado, dentro da vida útil das fontes analisadas, para implantação de Geração Distribuída nesse meio a partir de geradores fotovoltaicos, eólicos e biogás.

Quais os resultados esperados para o estudo?

A partir de estudos realizados na área, será buscado o ponto de equilíbrio financeiro da tarifa rural de forma que viabilize a implantação de Geração Distribuída e permita ao consumidor recuperar seu investimento. Com o aumento de Geração Distribuída nesses alimentadores, espera-se conseguir melhorar, paralelamente, a qualidade de energia fornecida e os indicadores de qualidade nesse grupo específico de consumidores de energia elétrica.

De que forma esse estudo pode gerar interesse da comunidade?

Implantação de energia renovável, através da geração distribuída, contribui para o aproveitamento energético de fontes naturais de energia existentes de forma abundante, que atualmente não são aproveitadas ou pode-se dizer desperdiçadas, mesmo possuindo um enorme potencial. Além da economia que vai geral para o produtor rural. No futuro pode vir a gerar renda com a venda dessa energia para as distribuidoras locais.

Como a sua pesquisa será feita?

Método de abordagem dedutivo através da busca de estudos que englobam o assunto geral, limitando-os para o assunto específico, com o objetivo de esclarecer os questionamentos do trabalho. Também serão utilizados métodos comparativos entre os sistemas propostos neste trabalho e então, após a abordagem, será possível definir o ponto de equilíbrio econômico entre as fontes de geração do referido estudo. Além da abordagem dedutiva, também serão utilizados métodos de pesquisas, com a intenção de atingir a todos objetivos do trabalho e concretizar o mesmo, o estudo irá abordar uma ampla pesquisa bibliográfica, realizando consultas em livros, artigos e dissertações, entre outros materiais que venham a contribuir no embasamento teórico projeto.

Com tanto trabalho pela frente, Silvana garante que com um cronograma de estudos, estar sozinha e em silêncio, é possível concluir o TCC sem imprevistos. Para aqueles que se interessaram pelo tema e têm estudos semelhantes, a dica é o site da ANEEL, lá tem todas as resoluções normativas que fazem parte do assunto relacionado ao TCC da estudante.

Criatividade: Pensar no novo todos os dias

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Sexta, 17 Novembro de 2017

Muitos profissionais são desafiados diariamente a buscar soluções criativas em suas atividades. O Publicitário, por exemplo, tem, na essência de sua profissão, esse desafio constantemente.

Pensar no que ninguém pensou antes, criar alternativas, desenvolver ideias inéditas, ser criativo. Os estudantes do sexto semestre do Curso de Publicidade e Propaganda foram desafiados a pensar no novo: atualizar a identidade da Usina de Ideias – Agência Experimental do curso do Curso.

Eles se dividiram em pequenos grupos e estão desenvolvendo projetos de marca, que serão avaliados por professores da área no mês de dezembro. Depois dessa avaliação, três propostas serão selecionadas e irão para a votação entre estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda.

No início do ano letivo, no primeiro semestre de 2018, a proposta mais votada será lançada como a nova marca da Usina de Ideias. A professora Nilse Maldaner, professora do Curso, juntamente com a equipe da Usina, percebeu a necessidade de inovar “percebemos que a representação visual está com um símbolo que não condiz com os tempos de comunicação digital”.

Para ela, criatividade se baseia na curiosidade. “Um olhar diferenciado, sensibilidade e um amplo repertório cultural, faz com que possamos criar associações novas, de coisas aparentemente dissociadas, para solucionarmos problemas e inovarmos na comunicação”, salienta.  

Carine Massi é estudante do 6º semestre do curso e uma das desafiadas no projeto, segundo ela, “pensar na aplicabilidade da marca e criar uma identidade visual que agregue valor para a mesma, demanda muita pesquisa e criatividade. Afinal, redesenhar uma marca não é nada fácil, mas poder tirar as ideias do papel e transformá-las em algo real é gratificante”.

Não apenas em materiais publicitários, mas em diversas outras áreas, a criatividade se apresenta como um elemento fundamental. A estudante de Arquitetura e Urbanismo, Jaine Hammarstrom, por exemplo, explica que na profissão de arquiteto ser criativo é ainda mais desafiador “ser criativo é difícil porque nós estamos condicionados a projetar coisas tradicionais. A criatividade na solução de problemas arquitetônicos é o que diferencia este profissional dos demais”, comenta.

Nós exercitamos a criatividade todos os dias na solução de pequenos problemas: Qual prato devo preparar se tenho opções tão limitadas? São exemplos simples de uma prática que é tão comum quanto fundamental na rotina das pessoas. 

Estudante da Unijuí é campeão da XXI Maratona de Programação Paralela

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Quarta, 25 Outubro de 2017

Pablo Pavan, estudante do 8º semestre do Curso de Ciência da Computação da Unijuí, voltou de São Paulo, onde participou da XXII Maratona de Programação Paralela durante o Simpósio em Sistemas Computacionais de Alto Desempenho (WSCAD – SSC 2017), com um troféu, um certificado e um HDD de 2TB da Seagate.

Pablo Pavan, de preto a direita na foto. Foto: Arquivo Pessoal.

Essa foi a premiação para os vencedores do desafio promovido pela Sociedade Brasileira de Computação, nesse mês de outubro, em Campinas, no estado paulista. Pablo participou junto com outros dois estudantes de diferentes Universidades que também foram premiados. 

O objetivo da XXI Maratona de Programação Paralela - 2017 Marathon of Parallel Programming, é espalhar o conhecimento em programação paralela e distribuída através de uma competição de alto nível. Cada equipe, composta por três (3) alunos e um treinador, teve cerca de 5 horas para resolver 9 problemas. 

De acordo com Pablo, Programação Paralela consiste em dividir uma tarefa computacional em duas ou mais instâncias suficientemente independentes a ponto de poderem ser executadas em paralelo - por exemplo em dois núcleos de processamento diferentes, ou mesmo em duas máquinas diferentes. Nem toda tarefa é paralelizável, isso depende muito das características do problema e das relações de dependência entre as tarefas a serem realizadas. 

Pablo participou na categoria local e ao voltar para casa a sensação foi de orgulho e satisfação “vencer esta maratona durante um evento internacional demostra o quanto a formação do curso de Ciência da Computação da UNIJUÍ foi importante para o aprendizado” comemora o jovem. 

Além de estudante da graduação ele também é bolsista de Extensão PIBEX/UNIJUÍ do Projeto Rádio Tecnologias e Empreendedorismo na Escola e voluntario em outros projetos de Iniciação Cientifica voltados para a Computação de Alto Desempenho que tem a orientação do professor da UNIJUÍ Edson Luiz Padoin, com parceria de outras instituições de ensino.

Robô Unijuí: Conheça o robô projetado por estudantes da Unijuí

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Sexta, 20 Outubro de 2017

O Grupo de Automação Industrial e Controle – Gaic, do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias da Unijuí (DCEEng), desenvolveu um robô com tecnologia capaz de reconhecer faces, conversar com pessoas e ser operacionalizado a uma distância de até 600 metros. A tecnologia está circulando pela Casa da Unijuí na ExpoIjuí/Fenadi 2017.

O robô possui uma câmera IP que possibilita a transmissão, via streaming, direto com Youtube, o que permite ao operador uma visão de tudo o que o robô está vendo e ouvindo. O professor Maurício Campos, chefe do DCEEng, conta que o projeto foi desenvolvido em cinco dias e que os estudantes trabalharam até as 4h da manhã.

Maurício explica como funciona o robô, que tecnicamente são dois: “Ele está em um corpo só, mas a cabeça se comporta como um robô que reconhece face e começa um diálogo unilateral com algumas frases prontas até que a pessoa se afasta e ele se despede dela, e a base é um drone terrestre que faz com que ele de movimente ao longo da feira”.

Pedro Pascoal, estudante do Engenharia Elétrica e bolsista do Gaic, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto que inicialmente teve a participação de quatro bolsistas. No decorrer dos estudos, outros estudantes foram incluídos, conta Pedro. Para ele, o projeto, desde já, trouxe excelentes resultados “Essa é uma primeira versão do Robô, que proporcionou ao grupo grandes experiências e aprendizados” comenta.

Para os próximos anos a ideia é manter o robô para outras atividades do curso e também outros projetos que envolvam a comunidade: “a gente tem um projeto com o DEMEI, que vai começar nas escolas a partir do ano que vem, que é levar ele até as escolas onde poderá contar histórias para os alunos. Temos um monte de ideias sobre o que ele pode ou não fazer a partir de agora” finaliza.

A conclusão do projeto contou com a participação dos estudantes Leonardo Antônio Brum Viera, Pedro Gelati Pascoal, Cristiano Langner, Giordano Marholt Walker, João Vitor das Chaga Silva, Leonardo Mai, Darlei Elias Schiling, Gustavo Castoldi Lucca, Catherine Marquioro de Freitas e o bolsista do projeto Física para Todos Bruno Pich, além dos funcionários da UNIJUI Arthur de Jesus Staats e Maurício Gasparin e do Curso de Design, para o desenvolvimento do corpo do Robô, e do Departamento de Marketing da Unijuí, responsável pelo adesivamento.

Conheça a história de uma dos programas de rádio mais antigos da região

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Quarta, 02 Agosto de 2017

Na quarta-feira (26), no salão da 32ª Coordenadoria Regional de Educação, foi apresentado o vídeodocumentário “Galpão de Estância”. A produção foi o Trabalho de Conclusão de Curso do acadêmico de Jornalismo da UNIJUÍ Kelvin Morais.

Acompanhado por um público que lotou a sala de apresentações da CRE, o acadêmico, auxiliado por seu orientador, professor Celestino Perin, fez uma breve introdução dos motivos que o levaram a produzir o documentário, que conta a história de um dos programas mais antigos de seu gênero, lançado no ano de 1950 e que projetou a carreira de ícones como Jayme Caetano Braun.

Mesclando cenas atuais com imagens que remontam ao início do programa, com depoimentos e muita música, o vídeo conta passo a passo a trajetória deste que se tornou um espaço para jovens e adultos mostrarem seu talento. Apresentado todo domingo, das 11h às 12h30min, o programa Galpão de Estância hoje é comandado pelo radialista Alcides Figueiredo, que também estava entre o público que assistiu e aplaudiu de pé ao final da apresentação.

Para aqueles que desejarem conferir o vídeo, o mesmo estará disponível em breve no You Tube.

*Texto: Genaro Caetano – Jornalista/Rádio São Luiz