O programa Direto do Forno do último fim de semana trouxe diversos lançamentos muito bacanas! Começando pelo álbum If I Can Dream, que traz a voz de Elvis Presley com a Royal Philharmonic Orchestra. Na sequência, o músico Fábio Cardelli chega lançando o se disco de estreia intitulado A Palavra dos Olhos. Também tem novidade da banda Weezer e mais uma música lançada: Do You Wanna Get High? E pra fechar, a banda de rock gaúcho Cartolas! Vem ouvir que tá demais \õ/

Direto do Forno - 07 de Novembro | Elvis Presley, Fabio Cardelli, Weezer, Cartolas. by Unijuí Fm on Mixcloud

O Weezer lançou há alguns dias uma música nova chamada “Thank God For Girls” que entrou para a lista de canções da banda que pode se encaixar na categoria de “bizarro”.

Hoje o grupo resolveu aparecer com mais uma inédita e, por incrível que pareça, mesmo falando sobre usar drogas e ouvir Burt Bacharach, a canção é bem menos esquisita e mais interessante do que “Girls”.

Você pode ouvir o som, que lembra a fase Pinkerton do grupo, logo abaixo.

Ainda não há novidades a respeito do próximo álbum do grupo, que lançou Everything Will Be Alright In The End em 2014.

Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos

A cantora colombiana Kali Uchis continua extraindo singles poderosos do EP ‘Por Vida’, lançado no ano passado, e que já rendeu as ótimas “Loner” e “Know What I Want”. Em fase de preparação do álbum de estreia, previsto para sair no primeiro semestre de 2016, a artista acaba de compartilhar uma nova versão da música “Ridin Round” feita pelo DJ Dahi.

A versão deixa de lado o clima etéreo da produção inicial para dar lugar a um reggae sintetizado e vibrante. Composto de synths luxuosos, a faixa contempla certa produção exuberante capaz de conquistar qualquer ouvinte. Além disso, o refrão ganhou um novo sentido com a percussão descompassada e crescente. Digna de um single.

“Ridin Round” é o próximo single de Kali Uchis, que promete o videoclipe da canção para a próxima semana.

Fonte: Pick Up The Headphones

Encontro Casual do último fim de semana trouxe a participação de Eduardo Dante Fernandez, professor argentino que veio da Universidad Nacional de Formosa, para participar de evento promovido pelo DACEC. Ouça esse bate-papo descontraído no player abaixo:

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A banda 5 a Seco usou a sua conta do Facebook para presentear os fãs com uma nova música. Trata-se da ótima canção “Pensando Bem”, uma composição dos integrantes Pedro Altério e Tó Brandileone. Os dois cantores gravaram um vídeo, em voz e violão, para apresentar a música pela primeira vez.

A estreia da inédita nos palcos também está prometida para acontecer em breve, quando o quinteto se apresenta no palco do Cine Joia, em São Paulo, no próximo dia 21 de novembro. Confira:

Fonte: Central da MPB

A banda O Nó desponta como um belo candidato a mais uma “banda de Rock Psicodélico”. Se o caráter viajante da psicodelia aparece no jovem grupo paulistano, engana-se quem espera o clássico do estilo. Aparecem, na verdade, diversas faixas sem tanta relação, cambiáveis entre si e com um fio conectivo subliminar - talvez a Internet ou os diversos discos familiares escutados na vitrola de seus pais. O que se percebe é que, a grosso modo, o som da banda é particular aos seus quatro integrantes.

Isso pode ser visto em seu primeiro relato, EP1. Transita entre o phaser de guitarras largadas, espaçadas e o sintetizador grave Krautrock de O Sol, um belo Rock Progressivo que faz conexão entre Ave Sangria, Cidadão Instigado e Supercordas. O som nunca é uníssono e se fragmenta na música brasileira - Nublado tem toques oitentistas nas teclas que até pouco tempo poderiam ser considerados bregas (como disco velho do seu pai da trilha sonora do Blade Runner) e que o Séculos Apaixonados insiste e acerta em se envolver. Chama atenção as colagens entre cada faixa - Nublado tem pelo menos quatro partes bastante distintas em cinco minutos: captura a psicodelia na falta de repetição e nas letras: “Difuso entorpecer/Alento repentino/Afago irascível/Exaspero certeiro”.

Escuro sem Fim é o momento mais ambicioso de todo o disco. Começa com uma chuva sintética de teclas, traz o groove de baixo e bateria para frente da mix e vai se transformando como uma lista de vídeos aleatórios no Youtube - não se sabe o que vai ser encontrado no final. É um produto nostálgico e garageiro, mas ainda sim reflexo de nosso tempo conectado, desfocado e multissensorial. Se o disco Demo do ano passado tinha alguns bons momentos sem tanta produção e requinte, EP1 é uma obra digna.

Agrada-me saber que o novo Rock Psicodélico na Brasil está se tornando "mutante" como o principal grupo brasileira pede em seu nome. Pincela-se as referências através de sons encontrados inesperadamente na Web e torna-se uma grande miscelânea sonora, permissiva para que o ouvinte encontre o seu tipo ideal de viagem. E o melhor de tudo com gosto e toques extremamente brasileiros.