Que o Morrostock é um dos mais importantes festivais independentes do sul do país não é novidade. Tanto é verdade que, a cada nova edição, dezenas de bandas sonham em mostrar seu trabalho no palco do evento. Na edição de 10 anos, não foi diferente. E, agora, chegou a vez de o público saber quais foram os 12 grupos selecionados, por meio de um edital, para se apresentarem no Balneário Ouro Verde, em Três Barras, em Santa Maria.
Entre os nomes confirmados, estão duas pratas da casa, Pylla C14 e Pegada Torta. Mas há surpresas vindas de outras partes do Rio Grande do Sul e do país: #3D e Fantomaticos (Porto Alegre); Catavento (Caxias do Sul), Banda Epopeia e Helvéticos (SC); Hermano Chiapas (Esteio); Lista de Lily (DF); Madame Bogardan (Barra do Ribeiro); O Grande Grupo Viajante (SP) e SUPERVÃO (São Leopoldo). Mas essas não serão as únicas atrações do Morrostock.
A efervescência musical do festival também será muito bem representada pela diversidade estética de Liniker, Apanhador Só, Wander Wildner, Boogarins, Ava Rocha, Guantánamo Groove, Cuatro Pesos de Propina (Uruguai) e Sonido Satanás (México), anunciados antes.
E mais nomes devem ser anunciados nas próximas semanas. Ou seja, a edição especial do Morro estará imperdível. Os passaportes custam R$ 75 (meia-entrada) e R$ 150 (público geral).
Fonte: Zero Hora
Os ingressos para edição de 2017 do festival Lollapalooza começaram a ser vendidos às 10h desta segunda-feira (12) pela internet e em pontos de vendas espalhados pelo país. O evento vai acontecer em 25 e 26 de março do ano que vem, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A lista de atrações ainda não foi divulgada.
O Lolla Pass, tipo de convite que dá acesso aos dois dias de festival, custa R$ 800 no primeiro lote. Quem optar pelo Lolla Lounge, também válido para os dois dias e para o lounge (espécie de área VIP), deve pagar R$ 1800 no primeiro lote.
Neste ano, o público não receberá um ingresso físico para participar do festival, mas uma pulseira com tecnologia RFID, que também será usada para compra de alimentos e bebidas, entre outros serviços. Elas serão distribuídas a partir do dia 25 de fevereiro de 2017.
Em sua sexta edição, o Lollapalooza terá mais de 50 atrações em cinco palcos. A data de início das vendas do Lolla Day (ingresso que direito a somente um dia de festival), que custará R$ 540 no primeiro lote, não foi divulgada.
Fonte: G1
Com a indústria fonográfica perdendo força, a internet soterrando conteúdo sobre conteúdo e os ouvintes cada vez mais dispersos, músicos gaúchos vêm recorrendo a uma antiga solução para superar as novas dificuldades: os selos independentes. Honey Bomb, Lezma e Umbaduba – todos criados há no máximo três anos – vêm fomentando a cena local, fornecendo infraestrutura para gravações e organizando festivais para artistas dos mais variados gêneros. Agora, começam a ser responsáveis por alguns dos lançamentos de mais barulho da música produzida no Rio Grande do Sul.
O caso da Umbaduba Records, criada em 2014 por amigos que tinham bandas
e viram nos selos uma forma de trabalhar em conjunto, é um dos mais significativos. Inspirados em projetos de outros Estados e do Exterior, os guris, com idade média de 25 anos, criaram um site para veicular o trabalho de bandas como deathbycolt, Enchente e Não ao Futebol Moderno – todas com membros em comum. Menos de dois anos depois, acabam de voltar de uma turnê por quatro Estados brasileiros, com 10 shows em 11 dias e mais de 4 mil quilômetros rodados em dois carros – atrolhados com quatro pessoas cada um.
Tudo feito a partir da rede de contatos que se estabeleceu no entorno do selo.
Com a criação da Umbaduba Records, as coisas aconteceram.
e entende que todo mundo está nessa e pode fazer algo junto – avalia Kilary Burtet, membro da Não ao Futebol Moderno e um dos responsáveis pelo selo.
– Agora, com todos bombando ao mesmo tempo, dá a sensação de haver uma cena estabelecida, o que não havia antes. É bem mais fácil fazer junto do que cada um trabalhar por si.
Iniciativas como essas podem ser consideradas uma tradição do Estado – basta lembrar da Vórtex, dos Replicantes, e da Krakatoa, de Plato Divorak, projetos independentes que serviram de plataforma para alguns dos lançamentos mais importantes que o rock gaúcho já registrou. Figura de referência da música feita por aqui, Frank Jorge vê no boom recente de selos independentes um caminho para a música autoral. Ele afirma que, ao lançar seu mais recente disco,Escorrega mil vai três sobra sete(2016), pela 180 Selo Fonográfico, sentiu-se novamente parte de um movimento importante:
– Eu, que sou um cara velho, saí emocionado da reunião que fiz com os guris do selo. "Tenho uma gravadora de novo!", pensei. É legal saber que há alguém correndo pelo teu trabalho, saber que o teu disco não está sozinho, mas ao lado de trabalhos de outros artistas. Foi a melhor coisa que eu podia fazer.
CINCO SELOS CRIADOS DESDE 2013
180 Selo Fonográfico
Criação: 2013.
Cidade: Passo Fundo.
Principais artistas: Frank Jorge, Suco Elétrico, Gross, Edgard Scandurra, Cachorro Grande, O Terno, Mustachee os Apaches.
Site: selo180.com.
Últimos lançamentos: Escorrega mil vai três sobra sete (2016), de Frank Jorge,EST (2016), de Tape e Scandurra, além de versões em k7 e vinil de álbuns de artistas como Cachorro Grande, O Terno e Gross.
Lezma Records
Criação: 2013.
Cidade: São Leopoldo.
Principais artistas: Supervão, Moldragon, The Gentrificators,
Chimi Churris e Siléste.
Site: lezmarecords.com.br.
Últimos lançamentos: Lua degradê (2016), de Supervão, Natural drive (2016), de Moldragon, ALIEN/IANSÃ (2015), de Siléste, State: Province (2015),
de The Gentrificators.
Ué Discos
Criação: 2014.
Cidade: Santiago.
Principais artistas: Fantomaticos, Marcus Manzoni e Beto Stone.
Site: uediscos.net.
Últimos lançamentos: Quando o mundo te provoca (2016), de Beto Stone,Acoustic sundays, volume 2 (2016), de Marcus Manzoni, e Dispersão (2015),
de Fantomaticos.
Umbaduba Records
Criação: 2014.
Cidade: Porto Alegre.
Principais artistas: Não ao Futebol Moderno, deathbycolt e Enchente.
Site: umbadubarecords.bandcamp.com.
Últimos lançamentos: Vida que segue (2016), de Não ao Futebol Moderno,Myths (2016), de deathbycolt, e Errare humanum est (2015), de Enchente.
Honey Bomb Records
Criação: 2013.
Cidade: Caxias do Sul.
Principais artistas: Catavento, Cuscobayo e Bike.
Site: honeybombrecords.com.br.
Últimos lançamentos: Cuscobayo (2016), de Cuscobayo, Cha (2016), de Catavento, Ensaio (2015), de Descartes, e 1943 (2015), de Bike.
Fonte: Zero Hora
Formado pelos irmãos Mauro Fontoura e Samuel Fontoura, o duo Muñoz lançou seu segundo disco de estúdio no último dia 6. Intitulado Smokestack, o trabalho pode ser escutado na íntegra ao final da publicação.
Mixado no Caverna Estúdio em Uberlândia e masterizado por Gustavo Vazquez no
Rocklab Produções Fonográficas, Smokestackcontém 9 faixas, sendo 7 inéditas. Completam o álbum versões para “Sometimes I’m Happy“, doBlack Sabbath, e “Maybe, I’m a Leo“, do Deep Purple.
O lançamento é uma parceria dos selos Infrasound Records (de Florianópolis) e Chezz Recs (de Brasília). A bela capa é da autoria de Lucas Klepa.
Em 2013 o Muñoz ganhou notoriedade através da divulgação de seu EP de estreia. No ano seguinte, a dupla veio com o primeiro disco cheio, que integrou nossa lista de melhores de 2014.
Ouça Smokestack na íntegra logo abaixo:
Fonte: Tenho mais discos que amigos
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