O curso de Medicina da Unijuí, por meio da disciplina Unidade Integradora IV, juntamente com o Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e seu Banco de Sangue, convidou colaboradores de ambas as instituições, professores e acadêmicos para se cadastrarem como doadores de medula óssea. Os cadastros foram realizados nesta terça-feira, dia 13 de dezembro, em dois momentos: das 13h30 às 15h e das 15h às 16h30.
A iniciativa partiu dos acadêmicos, que na disciplina são convidados a pensar e a sugerir soluções para um problema encontrado na comunidade. “Percebemos que o número de doações e cadastros diminuiu após o início da pandemia e que, consequentemente, houve um aumento de pessoas na fila de espera”, comenta a acadêmica Isabella Stivanin Lacerda.
“Dessa forma, entrei em contato com a professora Cheila Eickhoff, que é a responsável pelo Banco de Sangue do HCI, e ela topou a parceria, convidando também o Hemocentro de Cruz Alta, organizando as coletas e a equipe”, explica a estudante. Inicialmente, a ideia era envolver apenas acadêmicos do curso de Medicina, porém, o público acabou sendo ampliado.
O cadastro é simples e leva-se aproximadamente 10 minutos para se tornar um voluntário. O doador assina um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e preenche uma ficha com informações pessoais, sendo necessária a apresentação de um documento com foto. Também é retirada uma pequena quantidade de sangue do candidato a doador, para a identificação de suas características genéticas.
A professora Cheila Eickhoff comenta que esses dados são administrados pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e, posteriormente, em condições adequadas, a pessoa vira um doador. “Em caso de compatibilidade de um paciente com um doador cadastrado, é feito o convite a essa pessoa”, explica.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí