TCC traz proposta de estádio de futebol para a cidade de Cruz Alta - Unijuí

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Recentemente graduado no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Luigui Rahmeier Silva já havia escolhido o tema do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) mesmo antes de ingressar na graduação. O jovem cresceu em meio ao futebol e com um treinador que lhe inspirava: seu pai. Chegou a sonhar em ser jogador, como muitos meninos, mas o projeto acabou não se concretizando. 

Me encontrei no curso de Arquitetura e Urbanismo ainda no Ensino Médio, mas o amor pelo futebol nunca cessou. Continuei apoiando os clubes do interior, a exemplo do São Luiz, mas lembro que, há alguns anos, tínhamos vários times.  A minha cidade, Cruz Alta, contou com três clubes no cenário estadual, em especial o Guarany de Cruz Alta, que travou diversos clássicos com a equipe rubro, mas que minha geração pouco pôde acompanhar, uma vez que a elitização do esporte apagou do mapa a maior parte das equipes do interior, restando basicamente os clubes da região metropolitana”, destacou o egresso.

Luigui conta que, quando “pisou” na Unijuí, já tinha em mente que finalizaria sua graduação projetando um estádio de futebol para a sua cidade, buscando reviver e propor um recomeço para o futebol em Cruz Alta e região, além de possibilitar aos clubes da região uma estrutura que permitiria a participação em qualquer competição nacional. A ideia gerou o TCC “Arena do Trigo: o renascer do futebol na cidade de Cruz Alta/RS”.

Para produção do TCC, Luigui inicialmente buscou conversar com alguns professores sobre o tema, iniciando com seu orientador, Matheus Cargnelutti, com o professor Igor Norbert e outros docentes dos cursos de Arquitetura e das Engenharias. Depois, entrou em contato com alguns arquitetos da região e também do Brasil, em especial uma ex-aluna que também se graduou com este tema. 

“Utilizei muitas pesquisas bibliográficas e entrevistas sobre estádios do Brasil e do mundo, em especial da Europa, utilizando o caderno de Recomendações da FIFA e seus padrões europeus de segurança e conforto nestas estruturas. Claro, sempre adequando às leis e normativas vigentes no Estado e no País. Outro ‘recurso’ que muito ajudou nesse desafio foi o apoio dos meus familiares e amigos, me enviando forças a todo momento”, afirmou.

Como resultado, Luigui teve uma compreensão muito maior da arquitetura, tudo aquilo que ela pode proporcionar e as possibilidades dadas para valorizar os espaços urbanos. Foi possível, ainda, verificar a falta de legislações específicas sobre o tema no Brasil, mesmo sendo considerado o “país do futebol”.

Graduado, Luigui pretende seguir estudando e se especializando para sua evolução pessoal e profissional dentro da Arquitetura. “Sempre temos novidades para buscar e implementar em nossas sociedades, visando trazer maior conforto e experiências para nossas populações”, finalizou. 


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