Com foco em preparar o estudante para atuar nos mais diversos campos, como em farmácias e drogarias, indústrias farmacêuticas, laboratórios de análises clínicas, toxicológicas, bromatológicas, de controle de qualidade e em hospitais e clínicas, o curso de Farmácia da Unijuí se destaca por oferecer as mais diversas experiências para os alunos durante a graduação, que podem dar ganhos importantes às suas carreiras.
O curso, que tem a duração de 5 anos, é um dos mais tradicionais e conceituados do Brasil e busca incentivar os estudantes a participarem de ações multidisciplinares e interdisciplinares de pesquisa e extensão, vinculados à Instituição.
A coordenadora do curso de Farmácia, professora Angélica Moreira, destaca que ofertar opções diversas para os estudantes fortalece a atuação dos futuros profissionais e garante um conhecimento aprofundado. “Eles podem participar de várias atividades, para além das curriculares, que inclui atuações na Farmácia Universitária, Laboratório de Análises Clínicas (Unilab), a Central Analítica, a Farmácia do Hospital Veterinário, a Unidade de Reabilitação Física - UNIR e nos demais laboratórios de prestação de serviço e de pesquisa de Ijuí e da região”, salienta.
Como diferenciais, além da possibilidade de se estudar em uma universidade reconhecida com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC), a graduação em Farmácia da Unijuí possui um corpo docente qualificado e faz uso de metodologia de aprendizagem ativa, que antecipa, desde os primeiros semestres a atuação, visando tornar a compreensão dos temas abordados mais dinâmico e produtivo. Além disso, o curso disponibiliza laboratórios específicos, como de Anatomia, Fisiologia, bioquímica e microscopia, Laboratório de Ciências Farmacêuticas, de Controle de Qualidade, Imunologia, Hematologia, Microbiologia e Parasitologia.
O curso é ofertado no campus de Ijuí, no turno da noite, e está com inscrições abertas no Vestibular Contínuo até o dia 19 de fevereiro. Elas podem ser feitas no site unijui.edu.br/vestibular.
A recém-formada no curso de Farmácia da Unijuí, Mariê Larissa de Lima da Rosa, concluiu sua jornada na graduação através do desenvolvimento de um guia farmacoterapêutico de medicamentos injetáveis para o Hospital Veterinário da instituição, no seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
A escolha do tema surgiu da vontade de Mariê em colaborar com o local que trabalhou durante sete anos, como recepcionista. “Queria deixar uma contribuição a Unijuí com a nova profissão que escolhi seguir. Depois de conversar com a farmacêutica do Hospital Veterinário, decidi me dedicar a criação do guia farmacoterapêutico, como uma das formas de intervenção farmacêutica, tendo em vista que o hospital até então não possuía este documento”, explicou.
O estudo para criar o guia envolveu um rigoroso levantamento de dados sobre os medicamentos injetáveis disponíveis no hospital, seguido de uma revisão bibliográfica minuciosa. Mariê consultou fontes confiáveis como Micromedex, UpToDate, Vet Smart, bulas de medicamentos, livros de farmácia hospitalar e farmacologia aplicada à medicina veterinária, além de explorar publicações em bases de dados relevantes (Scielo, Google Acadêmico, PubMed). A etapa final consistiu na elaboração do guia, com foco em uma linguagem clara e objetiva para melhor compreensão pela equipe de saúde.
Os desafios enfrentados por Mariê incluíram a tarefa de conciliar horários de trabalho e estudo, além da complexidade do tema que demandou extensa pesquisa. “Precisei dedicar bastante tempo nas pesquisas, pois me propus avaliar cada medicamento para entregar as informações atualizadas”, disse.
Para Mariê, o objetivo principal do trabalho foi alcançado, ela espera que essa nova ferramenta auxilie o trabalho. “Agora, a expectativa é que essa ferramenta otimize os serviços da equipe de saúde, orientando desde a prescrição até a administração dos medicamentos. O guia visa promover o uso racional dos medicamentos, minimizando possíveis erros e garantindo o melhor tratamento e segurança para os pacientes atendidos”, contou.
Antes mesmo da solenidade de formatura, em agosto, Mariê já havia recebido uma proposta de emprego na área. “Esta é uma das vantagens em cursar farmácia, na maioria das vezes nem precisamos procurar emprego, as oportunidades chegam até nós. Estou muito feliz com essa nova etapa da minha vida e com grandes perspectivas para esta linda profissão farmacêutica”, concluiu.
A Unijuí vai sediar pela primeira vez uma Reunião Técnica Estadual sobre Plantas Bioativas. O evento, que acontecerá entre os dias 23 e 25 de abril de 2024, é realizado anualmente a partir de uma promoção da Emater e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, sempre com a parceria de uma universidade. Esta, que será a 17ª edição do evento, também contará com o apoio da 17ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e do Município de Ijuí.
“Nesta edição, iremos trabalhar o tema ‘Da produção sustentável ao uso racional’, onde abordaremos toda a cadeia produtiva das plantas medicinais, desde a produção até a disponibilização à população de forma segura”, explicou a professora Christiane Colet, que coordena o projeto de pesquisa Plantas Medicinais e Medicamentos - Plamedic na Unijuí.
Conforme destacou a professora, a abertura oficial acontecerá s 19h, no dia 23 de abril, tendo como palestra inicial as “Plantas Medicinais e suas diversas dimensões de uso, produção, pesquisa e comercialização”. Será palestrante o engenheiro agrônomo Lin Chau Ming da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
No dia 24, a programação se estenderá da manhã até à noite, sendo que à tarde serão realizadas as oficinas. “Temos a proposta de 22 oficinas que serão realizadas de forma concomitante e oferecidas pelos cursos de graduação da Unijuí, com destaque para os cursos de Farmácia, Biologia, Estética e Cosmética, Biomedicina, Agronomia e Medicina Veterinária. Também teremos oficinas ofertadas pela Emater e pela 17ª CRS”, explicou Colet. A programação se encerra no dia 25, com dois turnos de atividades.
Segundo a professora, a importância de a Unijuí sediar o evento está na possibilidade de poder apresentar, para a região e para o Estado, todas as pesquisas e o potencial que a região Noroeste tem dentro da cadeia produtiva e do uso racional de plantas medicinais. “Estaremos nos inserindo nas discussões que já acontecem no Estado. Lembrando que, para além da programação científica, estudantes e a comunidade em geral terão a possibilidade de inscrever trabalhos para a apresentação na forma de pôster”, explicou a professora, lembrando que o evento destina-se a estudantes, egressos, profissionais e extensionistas da Emater que atuam na área ou que têm interesse em ampliar o conhecimento sobre o tema.
Em breve, as inscrições serão abertas em unijui.edu.br/eventos, onde será possível conhecer a programação completa. O evento atende ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, focado em assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
Farmacêutica graduada pela Unijuí e atualmente mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção Integral à Saúde, Lenara Krause participou na última semana, nos dias 23 e 24 de agosto, do III Seminário Regional de Plantas Bioativas e Homeopatia e V Jornada Sul Brasileira de Pesquisa em Plantas Medicinais e Homeopatia. O evento aconteceu em Passo Fundo, junto à UPF, a partir da promoção de diversas entidades e do apoio da Emater, e contou com a submissão de 80 trabalhos. Destes, apenas 10 foram escolhidos para apresentação oral, e um deles foi o inscrito por Lenara.
“Fiz um relato de caso de uma aula prática realizada na disciplina de Fitoterapia do curso de Farmácia, na qual eu estava realizando estágio docente. Como as práticas integrativas e complementares são um importante recurso terapêutico complementar, auxiliando na melhora da qualidade de vida do paciente, cabe aos profissionais de saúde ter o conhecimento necessário para aplicar essas práticas dentro da sua realidade no ambiente de trabalho. Sendo assim, o relato de experiência que fiz teve como objetivo descrever uma das atividades realizadas na disciplina, em que a proposta foi ensinar aos alunos formas de preparo de produtos à base de plantas medicinais, com o intuito de prepará-los para serem educadores em saúde e propagarem tal conhecimento nos seus locais de atuação”, explicou a mestranda.
Conforme destaca Lenara, a aula teve como proposta a confecção de travesseiro terapêutico, tapa-olhos, sal temperado e escalda-pés. A experiência relatada tem como autores, também, Karine Raquel Uhdich Kleibert, Simony Costa Beber, Ana Paula Weber Fell, Viviane Fereira de Melo, Alana Thais Gisch Andres e a professora Christiane de Fatima Colet, responsável pela disciplina.
“A realização da aula trouxe uma experiência nova para todos, com uma perspectiva de formar profissionais cada vez mais humanizados, com capacidade para serem educadores em saúde e aplicarem diferentes práticas dentro de suas realidades de trabalho. É de suma importância que os profissionais de saúde tenham na sua formação habilidades para desenvolver ações que promovam educação em saúde, como incentivar que o farmacêutico busque alternativas ao uso da medicalização”, completou Lenara, lembrando que os avaliadores destacaram a importância do trabalho, por conta da promoção da educação em saúde.
Acadêmico de Farmácia da Unijuí, Leandro Henrique Dolovitsch teve uma importante experiência durante a realização do seu intercâmbio na Universidade do Porto (UPorto), em Portugal. Ele acaba de retornar de viagem e de um projeto que lhe fez perceber a importância do profissional farmacêutico na pesquisa e no desenvolvimento de novas medicações.
“Quando cheguei à Universidade do Porto, me foi proposta uma atividade em que eu teria que desenvolver um comprimido de liberação prolongada, que caracteriza-se pela liberação gradual do fármaco, mantendo a sua concentração plasmática em níveis terapêuticos, durante um período maior. Comecei, então, a estudar sobre o assunto e sobre a escolha dos fármacos e métodos que seriam utilizados no processo. Inicialmente, trabalhei com a caracterização dos fármacos e escolha das matrizes que seriam utilizadas, avaliando quais teriam as melhores qualidades para prolongar a liberação”, explicou o estudante.
Leandro Henrique realizou todos os os estudos necessários neste processo, desde a produção até a encapsulação, passando também pelos testes de friabilidade e de dureza, além dos ensaios de dissolução. “Realizei vários testes e muitas repetições até conseguir atingir o objetivo proposto inicialmente. E todo esse processo exigiu muita atenção. Foram apenas alguns ensaios de muitos exigidos para a produção de fármacos, e isso me ajudou a ver a importância do papel do farmacêutico na pesquisa e no desenvolvimento de novas medicações, que vai muito além dos testes de controles físico, químico e microbiológico, e que passa também pelo estudo do fármaco, pelos estudos de estabilidade do medicamento e pelo acompanhamento farmacoterapêutico pelo profissional farmacêutico. Todas essas etapas são necessárias e fundamentais para que, posteriormente, esses medicamentos possam ser utilizados em seres humanos”, completou.
Para o estudante, o intercâmbio foi muito importante e lhe ajudou a crescer como pessoa e como profissional. “O intercâmbio me fez ver como o mundo é diverso em cada local e como cada país é único em seus costumes e tradições. Tive a oportunidade de admirar cada local e gostei muito de poder vivenciar as diferentes tradições. Também foi um período em que aprendi muito sobre a profissão farmacêutica, e principalmente sobre a área de investigação, que é muito importante para o desenvolvimento de novos fármacos”, destacou o estudante, que realizou o intercâmbio no primeiro semestre deste ano e agora retorna para dar continuidade ao curso de Farmácia na Unijuí.
A Farmácia Universitária da Unijuí, atua como farmácia magistral, prestando serviços para toda a comunidade. Atualmente, são elaborados medicamentos de uso oral e tópico alopáticos e fitoterápicos; suplementos alimentares, como vitaminas e minerais; nutracêuticos; cosméticos e dermocosméticos e florais de bach.
Segundo a responsável pela Farmácia Universitária, professora Vanessa Casali Bandeira, são manipulados, principalmente, os medicamentos isentos de prescrição de uso oral ou tópico e também fitoterápicos e suplementos alimentares. “Trabalhamos com a encomenda prévia de produtos, considerando o principal diferencial da área magistral, que é a personalização de fórmulas para cada cliente”, explicou.
O catálogo de produtos é constantemente atualizado, tendo em vista as inovações do mercado e a produção de novas formas farmacêuticas. “Na avaliação do que é ofertado, consideramos a procura pelo produto, custo de produção e em relação ao que já é comercializado industrialmente, e a necessidade para um determinado cliente, serviço ou pesquisa”.
O local se caracteriza ainda como um importante espaço de formação aos acadêmicos do curso de Farmácia, que têm a possibilidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. “Os estudantes realizam estágios curriculares e extracurriculares após a conclusão de disciplinas teórico-práticas relacionadas a área magistral. Neste sentido, a Farmácia Universitária permite uma inserção acadêmico-profissional na área, onde eles se envolvem em todo o processo de produção, desde a análise de matérias-primas, manipulação a avaliação do produto final, sempre sob a supervisão de profissional farmacêutico”, frisou.
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