A partir da disciplina de Bases da Motricidade Humana, estudantes dos cursos de Educação Física e Pedagogia da Unijuí realizaram atividades com ênfase nas habilidades motoras fundamentais, coordenativas e condicionais, com deficientes visuais de duas associações: a Apadevi - Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais de Ijuí e a Adevica - Associação de Deficientes Visuais de Cruz Alta.

De acordo com a professora responsável pela disciplina, Fabiana Ritter, o objetivo da atividade foi oportunizar aos acadêmicos experiências práticas com o futuro campo de atuação profissional, a partir da inclusão de pessoas com deficiência visual. “A disciplina oportuniza estas vivências teórico-práticas entre estudantes e pessoas com deficiência visual, a fim de potencializar as habilidades, competências e atitudes desenvolvidas durante o semestre”, reforçou a professora. 

Na avaliação da presidente da Apadevi, Camila Blocker, as atividades propostas foram muito produtivas, demonstrando criatividade por parte dos estudantes. “Todas foram atividades sensoriais, que são muito importantes para pessoas cegas. Agradecemos à Unijuí por proporcionar ações como esta aos alunos, e por dar a eles a oportunidade de se prepararem para trabalhar com vários públicos no futuro”.

Para o presidente da Adevica,  Ilson Willers, as atividades desenvolvidas foram de grande relevância e essenciais para a formação de profissionais capacitados para atender pessoas com deficiência. “A prática de incluir pessoas com necessidades especiais em programas de atividades físicas não só promove uma sociedade mais justa e igualitária, mas também enriquece a formação dos futuros profissionais. Neste ponto, vale ressaltar que a formação de profissionais preparados para atender pessoas com deficiência é um passo crucial para garantir uma educação acessível e de qualidade para todos”, destacou, lembrando, ainda, da importância de promover trocas de experiências entre os acadêmicos da Unijuí e os membros das associações. 

“Os alunos tiveram a oportunidade de compreender os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência visual, ampliando sua visão sobre a importância da inclusão. Por outro lado, pudemos participar de atividades físicas adaptadas, nos sentindo valorizados e incluídos”, completou. 

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