Neste sábado, 2 de setembro, a Unijuí vai sediar, junto ao Espaço + Inovação, a primeira fase da Maratona SBC de Programação - um evento promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), desde o ano de 1996. Destinada aos estudantes dos cursos de graduação e início de pós-graduação, a Maratona tem o intuito de promover nos estudantes a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca por novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão.
No sábado, estarão competindo 16 times, que somam 61 participantes, incluindo competidores, reservas e coaches - que são professores representantes do time. Os participantes são oriundos da Unijuí - campi de Ijuí e Santa Rosa; Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFSul de Passo Fundo). Além disso, a equipe de TI da empresa Stara, de Passo Fundo, também estará presente para acompanhar o evento e os participantes.
Conforme explica o professor responsável pelo evento, Lori Machado Filho, a Maratona ocorrerá ao longo do dia, começando com a recepção dos times, às 10h, e apresentação da Instituição e do evento, às 10h30. Haverá aquecimento, ainda pela manhã, e pausa para o almoço. À tarde, as equipes retornam para o início da Maratona, às 14h. O encerramento e classificação estão previstos para às 19h.
“Das 16 equipes formadas, cada uma é composta por 3 alunos participantes, e algumas contam com aluno reserva. No entanto, o reserva só participará se um dos membros principais não puder comparecer. Além dos alunos, há o coach, cujo papel é orientar a equipe. Cada um dos times receberá uma prova com 15 questões que envolvem algoritmos, sendo que o objetivo é resolver o maior número possível de questões no menor tempo. A competição oficial inicia-se às 14h e encerra-se às 19h, totalizando 5 horas de competição. Os horários são sincronizados em todo o Brasil, para que todas as sedes comecem e terminem ao mesmo tempo. Isso é importante, pois há vagas para os melhores classificados em todo o país”, explicou Lori.
O professor tem grandes expectativas para o evento, tanto para os estudantes da Universidade quanto para os competidores de outras instituições. “Os alunos da Unijuí estão participando pela primeira vez e terão a oportunidade de enfrentar equipes experientes de outras instituições renomadas. O evento proporcionará uma experiência enriquecedora para todos os participantes. Além disso, sediar a primeira fase é de suma importância para a nossa Instituição, pois amplia o reconhecimento da Unijuí em âmbito nacional. Este ano, conseguimos conquistar uma vaga na final, um feito notável. A Unijuí é a única instituição do Estado (e da região sul, incluindo Santa Catarina e Paraná) a garantir essa vaga, enquanto outros Estados competem em uma "supersede", onde várias sedes disputam uma única vaga”, completou, lembrando que a Unijuí já sediou este mesmo evento em 2016, quando também foi conquistada uma das 600 vagas na final brasileira. “Naquela edição, a equipe da Unijuí, da qual eu fazia parte como aluno, se classificou. Tendo vivenciado essa experiência no passado, tenho o objetivo de proporcionar o mesmo para meus estudantes”, disse.
A Unijuí já se classificou para a final nacional em duas ocasiões: 2014 e 2016, e em ambas o professor Lori, como aluno, integrava as equipes classificadas. “Estou ciente dos desafios, mas estamos prontos para competir de igual para igual com todos os participantes. Além disso, estou incentivando outros estudantes a praticarem e continuarem participando ativamente desse evento de alcance global”, finalizou. Na época, as equipes também eram integradas por Marcos Morgenstern e Roger Casagrande. O coach era o professor doutor Gerson Battisti, atual coordenador dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Software e Matemática da Unijuí.