Mostra de Robótica Experimental destaca trabalhos acadêmicos - Unijuí

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Foto: Jornal da Manhã

Três acadêmicos desenvolveram robôs, onde cada um possui habilidades diferenciadas.

A UNIJUÍ promoveu uma Mostra de Robótica Experimental, na quinta-feira, durante a Semana Acadêmica do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias. Três acadêmicos participaram desta atividade e desenvolveram projetos diferenciados.

O acadêmico Ivan Schneider desenvolveu um robô utilizando visão estereoscópica com o intuito de reproduzir a visão humana. Assim, através da imagem, o robô realiza uma reconstrução 3D do ambiente, calcula a distância dos objetos e realiza a navegação no ambiente, sem que ele se choque com os objetos. Este é um trabalho de conclusão de curso que teve a orientação do professor Rogério Martins. “O resultado é que temos um robô operacional capaz de navegar em qualquer ambiente desconhecido utilizando apenas câmeras convencionais”, destacou o professor.

Já o acadêmico Fernando Manchini desenvolveu um robô autônomo, controlado por um celular, capaz de navegar num ambiente seguindo uma linha de marcação apenas utilizando a câmera do celular. O trabalho, que foi desenvolvido ao longo das disciplinas do curso, principalmente na disciplina de Produção a Robótica, é inovador na área pois não utiliza qualquer sensor adicional, apenas a parte de programação, utilizando visão computacional.

Sob orientação do professor Manuel Reinbold o acadêmico Saul Winik desenvolveu um robô aquático autônomo para coleta de dados meteorológicos, com o intuito de liberar o ser humano de operar uma navegação em ambientes hostis.

O professor Rogério Martins destaca que o principal objetivo do vínculo da robótica com o curso é permitir a aplicação prática do conhecimento teórico aprendido em sala de aula, possibilitando ao aluno relacionar toda sua bagagem teórica com a realidade vivenciada. Neste sentido está sendo promovido pelo curso um Campeonato de Sumos de Robôs, que consiste em uma luta de robôs em uma arena. Vence o robô que tirar o outro da arena. O detalhe é que os robôs lutam sozinhos, sem comandos de um controle remoto. Lutam a partir de um software instalado no próprio corpo, desenvolvido previamente pelos alunos.

 


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