Dia de Campo da UNIJUÍ reúne grande público no IRDER - Unijuí

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O 5º Dia de Campo Pastagens e Produção de Leite, promovido pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), reuniu, na quinta-feira, 25, em Augusto Pestana, mais de 360 pessoas.

O evento, realizado no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (Irder), teve o apoio da Rede Leite, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Governo do Estado.

 O tema Qualidade das sementes forrageiras foi discutido numa das quatro estações do evento. “A legislação brasileira assegura ao agricultor produzir sua própria semente, desde que não seja para fins comerciais”, disse o engenheiro agrônomo da Unijuí, Roberto Carbonera. “O produtor deve prestar atenção à procedência da semente, ao seu potencial de germinação e vigor”, completou o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins da Silva. Para exemplificar na lavoura a diferença de qualidade entre sementes, os pesquisadores semearam aveia e azevém em quatro pequenos lotes de terra no Irder. O potencial de germinação das sementes apresentado no dia de campo variou de 40% a 96%.

 Os exames para diagnosticar doenças em bovinos de leite foi o tema apresentado pelas professoras da Unijuí, Denize Fraga e Luciane Martins. “Existe uma infinidade de exames que nos permitem acabar com o ‘achismo’”, disse Denize. Os exames oferecidos pelo Laboratório de Microbiologia da universidade analisam, entre outros, a qualidade do sêmen bovino, a presença de vermes nas fezes e de parasitas no sangue, infecções causadas por fungos, e, por meio da ultrassonografia, a prenhez. Os serviços prestados custam entre R$ 4 e R$ 300 reais.

 Ao tratar do manejo da fertilidade do solo e requisitos básicos para implantação de sistemas de irrigação, os extensionistas da Emater/RS-Ascar, Volnei Righi e Filipe Kinalski, e os pesquisadores da Unijuí, Sandra Fernandes, Jordana Schiavo, Cláudio Porazzi e a coordenadora do evento, Leonir Uhde, enfatizaram a importância de descompactar o solo. Eles mostraram um aparelho chamado penetrômetro, capaz de medir o grau de compactação de solos agrícolas em até 40 centímetros de profundidade. Numa área de teste de cinco hectares, Sandra contou que está sendo analisado como crescem as raízes da grama tifton em locais que recebem doses diferentes de nitrogênio, além do pisoteio dos animais. “Solo fértil é poroso, tem ar e armazena água”, resumiu Righi.

O desempenho de forrageiras tropicais foi outro tema abordado no dia de campo. Adriano Rudi Maixner, Carlos Zandoná e Lisandre de Oliveira, apresentaram resultados da produção de forrageiras de estação quente – capim elefante anão, capim elefante pioneiro, capim elefante roxo, capim elefante HB, tifton 85, coast cross, estrela africana, panicum, bem como, as cultivares tanzânia, aruana, amendoim forrageiro, aires e pensacola. Sob o ponto de vista da qualidade, o acadêmico do curso de agronomia, Carlos Zandoná, destacou o desempenho de uma das forrageiras. “O capim elefante anão produz pouca matéria seca, em torno de 8 mil kg, porém, 90% disso são folhas, que é o que o animal gosta”, disse Zandoná.

Texto e foto: Assessoria de Imprensa da Emater.

 


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