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Pesquisa realizada por acadêmica do Curso de Administração de Santa Rosa avalia o comportamento do consumidor de refrigerantes.
A indústria de refrigerantes se constitui em um dos segmentos mais representativos do setor de bebidas brasileiro. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes (ABIR) o consumo per capita do mercado brasileiro de refrigerantes é de 80,6 litros por habitante ao ano.
Pelo fato de ser um produto de grande penetração de mercado, cujas marcas realizam significativos investimentos em marketing, a acadêmica Débora Olsen, do Curso de Administração da UNIJUÍ, realizou uma pesquisa com 404 consumidores de refrigerantes da cidade de Santa Rosa. O propósito do estudo foi identificar motivações de compra, atributos considerados importantes, fatores influenciadores e também o perfil de consumo das pessoas, envolvendo quantidade, hábitos de compra, dentre outros e ainda as perspectivas futuras com relação a este segmento de produtos.
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Dentre os entrevistados, 84,3% afirmam que consomem refrigerantes e 71,4% costumam consumir semanalmente, o que indicam a expressividade que este produto tem no mercado de bebidas. O almoço com a família é a ocasião em que as pessoas mais costumam beber refrigerantes (79,5%). A maioria compra esse produto em supermercados (94,6%) e 47,15% afirmaram possuir refrigerantes em estoque nas suas casas quando foram entrevistados para esta pesquisa, sendo que a média de litros ficou em 5,25.
Quando questionados sobre as marcas mais compradas, foram citadas mais de 20, sendo que as principais foram a Coca-Cola, Guaraná Antárctica, Pepsi-Cola e Guaraná Fruki. Os entrevistados informaram que costumam gastar, em média, R$ 32,54 por mês com refrigerantes.
Já com relação às perspectivas de consumo de refrigerantes nos próximos anos, 24,6% das pessoas pretendem parar de consumir completamente e 45,1% dos entrevistados irão diminuir o consumo desta bebida. Os substitutos para o refrigerante mais prováveis na percepção destes consumidores serão os sucos naturais (80,8%) e a água (78,1%). O professor Luciano Zamberlan, orientador da pesquisa, destaca que “essa intenção de diminuir o consumo de refrigerantes reflete uma tendência de mercado no sentido das pessoas buscarem uma alimentação mais saudável e maior qualidade de vida. Nesse sentido, a indústria de refrigerantes já está percebendo essa mudança de comportamento e procura alternativas para poder suprir o mercado com novos produtos que atendam às exigências destes consumidores”.