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Rizoma esclarece dúvidas sobre animais peçonhentos

Pouco se fala em acidentes com animais peçonhentos, mas eles existem, em significativo número, e preocupam quando acontecem. Afinal, o que devemos fazer quando somos vítimas ou quando acompanhamos um caso?

Para esclarecer estas dúvidas, o Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 8 de abril, abordou o tema “Animais Peçonhentos: como agir e prevenir acidentes”. À frente do bate-papo, estiveram a professora Juliana Maria Fachinetto,  tutora do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Ciências Biológicas da Unijuí; a estudante e bolsista PET, Caroline Thérese Aygadoux Martins; e a ambientalista e professora no curso de Ciências Biológicas, Francesca Werner Ferreira.

“O primeiro ponto que devemos destacar é que os animais peçonhentos não são do ‘mal’. São mais do bem do que do mal, na verdade. Outro ponto a ser destacado é que há uma diferença entre os animais venenosos, que produzem veneno, e os animais peçonhentos, que produzem substâncias que são tóxicas para outros animais - e eventualmente essa toxicidade também afeta os seres humanos, e possuem a capacidade de inocular o veneno. Essa inoculação acontece através de picadas, por exemplo, caso de abelhas, aranhas, escorpiões e parte das serpentes”, explicou a professora Francesca, lembrando que os seres humanos não são presas destes animais. O ataque é uma reação de defesa.

De acordo com a professora Juliana Maria Fachinetto, conforme registros, são mais comuns acidentes com serpentes, em áreas rurais, e com aranhas e escorpiões, em áreas urbanas. Os dados constam no Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Renaciat).

Segundo a acadêmica Caroline Martins, bolsista PET, os estudantes do curso de Ciências Biológicas têm contato com os animais peçonhentos dentro da disciplina de Zoologia e, junto ao Programa, ocorre um estudo mais aprofundado sobre o tema. “Inclusive trabalhamos em um guia, que será disponibilizado nos canais da Unijuí, onde mostramos a distribuição destes animais pelo Rio Grande do Sul, quais as espécies mais comuns, onde estão localizadas e qual o tipo de veneno que possuem. Também falamos sobre como evitar acidentes e a forma correta de prestar os primeiros socorros. Há diversos mitos, como sugar o veneno da cobra, colocar açúcar ou pó de café, que acabam por agravar o estado da vítima”, destacou a estudante.

Confira o Rizoma Temático na íntegra:



Encontro Casual está disponível em podcast

Por Amanda Calegaro Thiel, estagiária de jornalismo da Unijuí FM

          A partir desta semana, o Encontro Casual poderá ser encontrado em podcast nas plataformas de streaming, como o Spotify. O tradicional programa de entrevistas da Unijuí FM traz personalidades das mais diversas áreas, que contam sobre suas trajetórias pessoais e profissionais. O bate-papo continuará sendo transmitido na programação da 106.9 aos sábados, às 10h, com reprise  aos domingos, às 23h.

          No ar há 20 anos, o Encontro Casual é a atração mais antiga da UNIJUÍ FM, a única presente desde a fundação da emissora. O programa descontraído, de cerca de 1 hora , reúne música e conversa em um só lugar. O público tem a oportunidade de conhecer não só a história dos convidados, mas também o gosto musical, uma vez que os entrevistados selecionam as canções veiculadas no decorrer da entrevista, que, geralmente, possuem um significado especial para eles.

          Em 2020, o Encontro Casual passou por uma reformulação: com a pandemia de Covid-19, foi necessário adaptar a maneira de realizar as entrevistas, que eram gravadas no estúdio da Rádio, o que também ampliou as possibilidades de convidados. Ao migrar para o formato online, foi possível mesclar entrevistas com personalidades locais e regionais a conversas com figuras reconhecidas nacionalmente, como a cantora Clarice Falcão, o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, a escritora Martha Medeiros e a bailarina Ana Botafogo.

          Como parte da programação de aniversário de 20 anos da Unijuí FM e com o objetivo de aliar o tradicional formato do programa com as atuais tendências de consumo de áudio, neste ano, o Encontro Casual apresenta outra novidade: será veiculado em podcast nas plataformas de streaming. Os primeiros episódios de 2021 já estão disponíveis. Confira:


Corrida pela vacina contra a Covid-19 é tema do Rizoma

O País passa por uma das fases mais graves da pandemia de covid-19. Enquanto o número de casos aumenta, a demanda em hospitais e serviços de saúde chega ao limite. Os profissionais estão cansados, faltam insumos e leitos para casos graves. E enquanto isso, a aplicação da vacina caminha lentamente pelos estados.

Para debater “a corrida contra o tempo” em busca da vacina e todo o caos na saúde pública, o Rizoma Temático foi ar nesta quinta-feira, dia 18 de março, na Rádio Unijuí FM, com três profissionais: Matias Nunes Frizzo, doutor em Biologia Celular e Molecular e professor do curso de Biomedicina e do mestrado em Atenção Integral à Saúde da Unijuí; Franciele Kinalski Turela, enfermeira do Setor de Imunizações de Ijuí, que trabalha na vacinação contra a covid-19; e Christiane Colet, doutora em Ciências Farmacêuticas, coordenadora do curso de Farmácia da Unijuí e professora dos Programas de Mestrado em Atenção Integral à Saúde e Sistemas Ambientais e Sustentabilidade.

O programa contou com a participação especial da doutora em Química Analítica, Katia Christina Leandro, que atualmente trabalha no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fiocruz, no Laboratório de Controle Físico-químico de Produtos, que avalia desde medicamentos até vacinas e alimentos. Ela é pesquisadora em Vigilância Sanitária e Saúde Coletiva e coordenadora de ensino do Instituto.

Katia destacou que a vacinação está lenta no País e que a equipe tem trabalhado 24h por dia para garantir a celeridade que  o momento exige. A convidada falou sobre a importância da transferência de tecnologia, não só neste momento, para produção das vacinas contra a covid-19, mas no futuro, contribuindo para outras soluções.

E se a vacinação está lenta no País, em Ijuí não é diferente. Segundo a enfermeira Franciele, o Município vacinou 6.823 pessoas com a primeira dose da vacina, entre idosos e profissionais de saúde. Número considerado baixo, como lembra, tendo em vista que a cidade possui mais de 80 mil habitantes. Para hoje, é aguardada mais uma remessa da Coronavac.

O professor Matias falou sobre a preocupação com a falta de insumos, que atinge não apenas a produção de vacinas, mas todos os setores da área da saúde. Faltam seringas, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos profissionais, medicamentos, oxigênio e outros tantos materiais. “A alta demanda, que leva à elevação nos custos, gera escassez dos produtos e, principalmente, insegurança na área da saúde”, explicou.

Diante deste cenário, muitas pessoas acabam fazendo uso de medicamentos que sequer têm comprovação científica, seja para tratamento precoce ou possível prevenção à doença. Segundo a professora Christiane Colet, há uma divisão entre os profissionais da saúde, que defendem ou não o uso de remédios como ivermectina. Há estudos, inclusive, que já estimam as consequências do uso de determinadas substâncias.

Confira o debate completo no podcast abaixo:


Convidadas debatem lutas e conquistas das mulheres no Rizoma Temático

Três convidadas e três apresentadoras participaram, nesta quinta-feira, dia 11 de março, do Rizoma Temático na Unijuí FM, que trabalhou o tema “Mês das Mulheres: uma constante luta por igualdade e respeito”.

Apresentado pela locutora da Rádio Unijuí FM, Marina Moesch, pela jornalista da Assessoria de Marketing da Unijuí, Lays Borges, e pela jornalista e chefe do setor, Talita Mazzola, o programa contou com a presença de Elis Regina Allegranzzi, chefe da Agência do IBGE de Ijuí e coordenadora regional do Censo Demográfico; Sônia Fengler, psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Unijuí; e Ana Carolina Monteiro, engenheira eletricista e integrante do primeiro mandato coletivo de Ijuí.

Conforme destacou Elis, as mulheres ainda são maioria entre a população brasileira: representam 52% dos habitantes. E essa pequena diferença no percentual dos homens, que somam 48%, está associada, por exemplo, ao fato de que eles estão mais envolvidos em eventos graves, e acabam falecendo mais cedo, principalmente entre 19 e 30 anos, e ao fato de que as mulheres vivem mais, causando desequilíbrio também na faixa acima dos 60 anos.

Outro dado interessante, apresentado por Elis, é que a taxa de fecundidade vem caindo ano após ano: em 2000, no Brasil, eram 2,39 filhos por mulher; em 2016, esse número caiu para 1,69 filhos. A taxa gaúcha é ainda menor: passou de 2,16, em 2000, para 1,55, em 2016. E essa queda está associada a mudanças de vida, ao que as mulheres buscam atualmente. “Quanto maior são os anos de estudo, menor é a taxa de fecundidade. Alguns valores mudaram a dinâmica da vida”, explicou Elis.

Os valores mudaram e a busca por espaços, pelas mulheres, também aumentou. Ana Monteiro não só representa uma profissão liderada por homens, a Engenharia Elétrica, como também integra um coletivo de cinco mulheres que, hoje, ocupa uma cadeira na Câmara Municipal. “Embora tenhamos um número maior de mulheres no País, ainda temos pouco espaço na política, com mais homens se candidatando e vencendo as eleições, e um grande  esforço para que mulheres votem em outras mulheres”, disse, destacando que o grupo recebeu com surpresa, alegria e responsabilidade a vitória nas urnas.

A questão cultural também foi abordada pela psicóloga Sônia Fengler, que atua tanto no projeto Sala de Espera, que dá suporte às mulheres em situação de violência, quanto na Penitenciária Modulada, junto a homens que cometeram violência. Ela lembrou que, até pouco tempo, a mulher era preparada apenas para dar conta do casamento, cuidar do marido e procriar. E se ela não respondesse às expectativas, era castigada – ela devia agradecer por ser castigada. A mulher acreditava que pertencia a este lugar, e por isso a violência doméstica é tão complexa, conforme aponta a profissional.

Confira o debate completo no podcast abaixo:


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