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Desafios e avanços na saúde: confira o Rizoma da semana

Na semana em que a Unijuí promove o 8º Congresso Internacional em Saúde, com a co-promotora Universidade do Minho, de Portugal, o Rizoma Temático da Rádio Unijuí FM propôs uma discussão nesta quinta-feira, dia 20 de maio, sobre os “Desafios e avanços da saúde em discussões internacionais”.

Foram convidados para participar do programa a coordenadora do evento na Unijuí, professora Eliane Wilkelmann; a professora da Universidade do Minho e coordenadora da Comissão Internacional do Congresso, Zélia Ferreira; e a professora da Universidade Federal do Cariri, Ada Cristina de Aguiar.

De acordo com a professora Eliane, a expectativa era de realizar o evento de forma presencial neste ano, mas, em razão da pandemia de covid-19, não foi possível. O formato online, no entanto, permitiu que 987 trabalhos possam ser apresentados até esta sexta-feira, dia 21 de maio, e que um número expressivo de pessoas acompanhe os debates. “Tivemos a inscrição de 1.600 participantes ativos. No entanto, como muitos eventos são transmitidos pelo canal da Unijuí no Youtube, mais pessoas podem acompanhar as discussões, que inclusive contam com palestrantes de outros estados e outros países”, reforçou a coordenadora.

O tema em debate, “Determinantes sociais, tecnológicos e ambientais em saúde”, nunca esteve tão em destaque, já que a própria pandemia expôs estes pontos. “A situação que vivemos é reflexo destes três determinantes: no mundo, países desfavorecidos vêm sofrendo mais com a pandemia, com a falta de serviços, de informação e de educação em saúde. A tecnologia, por sua vez, facilita o acesso aos serviços de saúde. E quanto aos determinantes ambientais, não tivemos ações suficientes para parar as alterações climáticas em prol da saúde. Veio uma pandemia que nos fez parar e perceber que alterações ambientais são mais poderosas, enquanto nós, espécie humana, não somos os dominadores.”

Sem deixar de lado o tema do momento - a pandemia, o Congresso Internacional em Saúde abordou outros assuntos, tão importantes quanto o novo coronavírus, a exemplo do uso dos agrotóxicos. Uma das participantes do debate foi Ada Cristina de Aguiar, que falou, durante o programa, sobre a preocupação com a exposição da população - especialmente rural - a estes produtos. “É importante lembrar que, no Brasil, ninguém está a salvo desta exposição. Encontramos agrotóxicos na água, no ar, no solo, nas frutas e verduras. Produtos que podem causar desde uma intoxicação aguda, perceptível dentro de 24h a 72h, ou uma intoxicação crônica, mais difícil de diagnosticar e de associar ao agrotóxico. Isso porque o efeito pode surgir depois de décadas”, explicou, destacando algumas doenças associadas, como o câncer e alzheimer.

Confira o programa na íntegra:


Rizoma temático debate potenciais dos pontos de cultura

A partir desta quinta-feira, dia 13 de maio, até o sábado, dia 15, os pontos de cultura se reúnem, de forma virtual, para o 10º Fórum dos Pontos de Cultura do Rio Grande do Sul. O evento, que terá como base de transmissão o município de Ijuí, visa estimular a reflexão sobre os desafios do fazer cultural em tempos de pandemia e as perspectivas da política Cultura Viva no Estado.

Antecedendo a abertura oficial, o Rizoma Temático foi ao ar na Rádio Unijuí FM, nesta quinta-feira, com o tema “Cultura Comunitária: pontos que enriquecem e potencializam o desenvolvimento (crítico e social) da sociedade”. Para abordar a temática, foram convidados o coordenador adjunto do Colegiado de Culturas Populares e conselheiro estadual de Cultura, Mario Augusto da Rosa Dutra; o fotógrafo, geógrafo e coordenador do Comitê Gestor da Política Cultura Viva RS, Leandro Artur Anton; e a integrante da Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural (Aipan) e da Comissão Estadual do Redes, Vera Lucia Silva.

Conforme explicou Leandro, os pontos de cultura nasceram de um programa, Cultura Viva, criado pelo governo federal em 2004 e que iniciou o processo de reconhecimento de organizações culturais em todo território brasileiro. “Organizações que trabalham a cultura como direito e que salvaguardam o patrimônio imaterial da cultura brasileira. Que têm o pensamento de que cultura não é só arte no sentido das linguagens, mas a construção das relações humanas e dos saberes”, disse. Em 2014, o programa governamental tornou-se uma política de estado. Hoje, somente no Rio Grande do Sul, são cerca de 240 organizações reconhecidas.

Segundo Mario Augusto, até 2004, as culturas populares não tinham o mesmo valor. Com o programa, o trabalho desenvolvido pelas organizações pode ser reconhecido e, principalmente, potencializado. “É importante lembrar que a cultura de base comunitária não refere-se apenas à periferia. A região central também precisa da cultura viva. E naquele ano, isso passou a acontecer”, afirmou, destacando que, apesar das conquistas, o debate é constante – tanto que, no Fórum que inicia-se hoje, serão discutidas políticas públicas e novas ideias que possam resultar em avanços.

Atuando há mais de 40 anos no município e região, a Aipan foi reconhecida como ponto de cultura em 2014, através do projeto "Cultura socioambiental em duas comunidades escolares de Ijuí: Thomé de Souza e Otávio Caruso Brochado da Rocha". Conforme explicou Vera Lúcia, para além dos debates, a Associação realiza oficinas, para o reaproveitamento, por exemplo, do óleo de cozinha usado na produção de sabão.

Para acompanhar 10º Fórum, acesse o canal do Youtube Cultura Viva RS.

Acompanhe o Rizoma Temático na íntegra:


RADIOTAG relembra os melhores hits das últimas duas décadas

Pra comemorar os 20 anos da UNIJUÍ FM, além de tocar as histórias que ficaram na memória da emissora, também queremos que o ouvinte possa relembrar os seus melhores momentos junto com a gente!

E é claro que a música sempre cumpriu um papel importantíssimo nesse processo. Pensando nisso, imaginamos como seria a programação do RADIOTAG se ele existisse desde o início. Com os hits que marcaram cada ano, de 2001 até 2020, a programação da 106.9 vai recordar aquelas canções que você pode nem mesmo lembrar que existem, mas quando ouvir, com certeza vai sair cantando o refrão.

E o melhor: todas as quartas e sextas-feiras, na nossa fanpage no Instagram, você pode participar dessa seleção musical, onde publicaremos um Top 5 de cada ano, junto com uma caixa de sugestões. Estas irão compor a programação do RADIOTAG NOSTALGIA, que vai ao ar todas às sextas-feiras, das 17h às 19h da tarde.

No final, o ouvinte que tiver mais participações ainda ganha uma camiseta do aniversário de 20 anos da UNIJUÍ FM! Mas ATENÇÃO: só valem as músicas lançadas naquele ano, hein!

Então participe lá na nossa fanpage e sintonize na 106.9 pra relembrar com a gente os melhores hits das últimas duas décadas!


Contribuições da extensão universitária são exploradas no Rizoma temático

Diversas ações aproximam a Unijuí da comunidade, e os projetos de extensão são bons exemplos dessa interação. Por meio deles, a Universidade estabelece uma relação com o município e a região, para que o conhecimento e a pesquisa promovam o desenvolvimento e a qualidade de vida.

Para detalhar as características e contribuições dos projetos de extensão, o Rizoma Temático da Unijuí FM desta quinta-feira, dia 29 de abril, convidou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González; o professor e coordenador do projeto de extensão Física para Todos, Nelson Toniazzo; e o acadêmico de Enfermagem e bolsista do projeto Educação em Saúde, Gilberto Nogara.

A extensão estabelece um diálogo com a comunidade, nas mais diversas instâncias, e mantém um olhar especial aos grupos mais vulneráveis”, explicou o professor Fernando González, lembrando que a Unijuí possui 15 projetos de extensão, nas áreas prioritárias de Saúde, Direitos Humanos e Cidadania, Educação e Formação de Professores, Tecnologia e Desenvolvimento. No entanto, não é apenas por meio dos projetos que esse contato com a comunidade acontece.

A nova graduação possui os Projetos Integradores, que têm um forte viés extensionista, à medida que trazem para dentro da universidade as dificuldades, os desafios da comunidade, e buscam uma resposta a partir do conhecimento científico e profissional. A própria pesquisa tem uma dimensão extensionista quando coloca aos empresários da região as novas tecnologias e avanços, por exemplo”, completou o vice-reitor.

À frente de um dos projetos de extensão mais antigos da Universidade, Física para Todos, com cerca de 30 anos, Toniazzo destacou que a atividade traz ganhos ao professor, por meio do feedback que acontece com os diferentes agentes envolvidos, e aos estudantes – que têm a oportunidade de aprender mais e para além da sala de aula. Opinião compartilhada pelo acadêmico Gilberto, que há três anos integra o projeto Educação em Saúde.

Iniciei como voluntário e depois passei a ser bolsista. A extensão dá sentido à produção de conhecimento que vivenciamos em sala de aula, que aprendemos dentro da universidade. Por meio dela, conhecemos a realidade de diferentes pessoas, desenvolvemos nosso lado profissional e humano”, destacou, reforçando que a liderança também é trabalhada pelos bolsistas, que assumem responsabilidades ao lado dos professores.

Confira o programa na íntegra:


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