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Impacto da taxação dos livros é tema do Rizoma

A reforma tributária, elaborada pelo ministro Paulo Guedes, pode tornar os livros mais caros no País – o que tem gerado debates acerca do tema. A ideia é que a nova Contribuição Social sobre Operações de Bens e Serviços (CBS) substitua as contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e para os programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep). Essa mudança acaba com a isenção e taxa o livro em 12%. Hoje, o mercado de livro é protegido pela Constituição de pagar impostos. A lei 10.865, de 2004, também garantiu ao livro a isenção de Cofins e PIS/Pasep.

Para debater o tema “Imposto da leitura: qual o impacto da taxação de livros?”, o Rizoma Temático da Unijuí FM desta quinta-feira, dia 22 de abril, convidou a diretora da Biblioteca Pública do Estado, Morganah Marcon; o coordenador do projeto Traças Digitais e professor do curso de Letras: Português e Inglês da Unijuí, Anderson Amaral; e o proprietário da Literatus Xoks, Nadélio Petersen.

Contrapondo os argumentos da Receita Federal, que alega que "famílias com renda de até dois salários mínimos não consomem livros não didáticos" e "a maior parte desses livros é consumido pelas famílias com renda superior a dez salários mínimos", a diretora da Biblioteca Pública destacou que a quinta edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil - realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL)Itaú Cultural e IBOPE Inteligência, mostra que, em 2019, existiam cerca de 100 milhões de leitores no Brasil, que representavam 52% da população. Deste total, 70 milhões pertenciam às classes C, D e E. “Há um equívoco muito grande nessa afirmação de que as classes mais baixas não leem. A pesquisa mostrou que, dentro desta faixa dos 70 milhões, a renda varia de um a cinco salários mínimos. Muitas pessoas não têm o poder aquisitivo para comprar, mas têm acesso ao livro na escola, na biblioteca”, reforçou Morgana, que acredita que taxar livros mostra que o governo não quer que as pessoas adquiriam conhecimento. “Tendo um povo não leitor fica, obviamente, mais fácil de controlar.”

Nadélio explicou que, embora a Contribuição Social recaia sobre o livro, o setor não possui imunidade tributária. “Embora o livro não seja tributado na sua circulação, o faturamento de quem vende é. Estes 12%, se aprovados, representarão cerca de 30% no consumidor final, porque a tributação tem um efeito cascata neste setor. Além deste prejuízo, teremos o impacto em outros agentes, como as pequenas editoras”, reforçou.

Na avaliação do professor Anderson Amaral, tributar os livros é uma solução empobrecida para um problema complexo. “O País carece de um projeto capaz de enfrentar as dificuldades na educação. Precisamos trabalhar a valorização da cultura, do letramento, da educação como um todo. Trabalhar o empreendedorismo e o desenvolvimento de uma atitude criativa”, disse.

Confira o programa na íntegra:


Rizoma temático debate a reinvenção e importância da arte durante a pandemia

A cultura, de uma forma geral, foi duramente castigada pela pandemia de covid-19. Eventos presenciais deixaram de acontecer e dezenas de artistas, de grupos, tiveram que se readaptar para manter os ensaios e as apresentações. Na maioria das vezes, sem que houvesse o suporte necessário. Por outro lado, a internet deu visibilidade a muitos rostos e vozes e mostrou, para diferentes públicos, como a arte pode ser uma aliada durante a pandemia – até mesmo para manter a saúde mental.

Foi para debater este cenário que o Rizoma Temático da Unijuí FM convidou três profissionais, ligados à Universidade: a assessora de Extensão e Cultura, vinculada à Vice-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, Sirlei Noemi Schneider; o novo coordenador da Cia Cadagy – Corpo em Movimento, Dionatan Mânica dos Santos; e o novo regente do Coral Unijuí, Diogo Maurício Braggio. O programa foi ao ar nesta quinta-feira, 15 de abril, Dia Mundial da Arte.

O setor cultural da Unijuí foi bastante prejudicado pela pandemia. Tivemos que cancelar eventos que estavam com ingressos vendidos e, durante o ano de 2020, na impossibilidade de receber o público de forma presencial, buscamos compartilhar o trabalho de forma online. Produzimos um quadro, chamado Unijuí Cultura, que levou um pouco do que é feito pela Cia Cadagy, Coral Unijuí, Biblioteca e Museu à comunidade”, explicou a assessora de Extensão e Cultura, Sirlei Schneider.

Dionatan, que trabalhou em municípios da região, disse que 99% dos grupos culturais acabaram, infelizmente, parando totalmente as suas atividades durante a pandemia, até por falta de acesso à internet. “Precisamos também lembrar que a arte gera renda a diversas pessoas. Não apenas ao professor, ao artista, mas ao coreógrafo, à costureira, à loja de tecidos, à equipe do som, da iluminação, ao comércio. Todo esse grupo acabou prejudicado. Claro que alguns caminhos também se abriram e profissionais puderam se destacar com as mudanças”, reforçou o coordenador.

Novo regente no Coral Unijuí, Diogo Braggio destacou que a realização dos ensaios de maneira online se tornou muito trabalhoso e muitos grupos acabaram não tendo condições de seguir – caso de corais que contam com integrantes idosos. “Claro que, ao disponibilizarmos conteúdos pela internet, conseguimos atingir um público que não procurava os eventos presenciais e, por vezes, não conhecia o grupo ou artista. É uma mudança que veio para ficar. Mesmo após a pandemia, se deixarmos de produzir conteúdos para estas novas pessoas, corremos o risco de perder esse público”, comentou.

Confira o debate completo no podcast abaixo:


Histórias de mulheres que dão nome às ruas de Ijuí são contadas no rádio

A Rádio UNIJUÍ FM, numa parceria com o Museu Antropológico Diretor Pestana, está trazendo para o rádio histórias de vida, de trabalho e de luta de mulheres que dão nome às ruas de Ijuí. A série, no ar diariamente às 10h, às 13h30 e às 16h30, reproduz informações da exposição virtual “As Mulheres que estão no Mapa”, que iniciou as comemorações dos 60 anos do MADP.

Este trabalho do Museu tem como objetivo levantar o debate em torno das representações das mulheres no contexto das ruas de Ijuí. Segundo informações da exposição, as mulheres representam mais de 50% da população ijuiense, mas este número não reflete a realidade na nominação das ruas, já que apenas 6,4% das ruas da cidade levam nomes de figuras femininas. “Nesse comparativo é ressaltado que existem mais ruas nomeadas com cidade, estado ou País, do que propriamente mulheres”, traz os dados.

Fazem parte da exposição virtual e tem suas histórias contadas no rádio, nomes como: as professoras Alice Couto e Jenny Conny; uma das fundadoras do Jornal Die Serra Post, em Ijuí, Júlia Herock Löw; a agricultura Carlota Burtet; a PM feminina Cabo Toco; a imperatriz Dona Leopoldina, entre outros nomes. Além da vida e obra dessas mulheres, tanto a exposição quanto a série no rádio trazem a localização de onde fica a rua. 

A ideia de compartilhar no rádio estas histórias também tem como objetivo fazer o convite para que as pessoas acessem a exposição virtual do MADP, no link: cutt.ly/YzgvX9e


UNIJUÍ FM completa 20 anos e lança campanha comemorativa


Por Amanda Calegaro Thiel, estagiária de jornalismo da Unijuí FM

          Nesta segunda-feira (05/04), a Rádio Unijuí FM lançou a campanha que marca os 20 anos da emissora, comemorados em 20 de julho de 2021. Com o mote “Tocando histórias”, a campanha tem como objetivo celebrar as duas décadas de atividade da Rádio e resgatar o papel e a importância desse meio de comunicação.

          A campanha foi lançada nas redes sociais da Rádio Unijuí (Facebook, Instagram, Twitter e YouTube) e também na programação da 106.9 FM, por meio de chamadas e vinhetas comemorativas. Durante todo o ano, serão realizadas ações e programas especiais, como um show on-line e a produção de vídeos que relembram momentos marcantes da história da Rádio. 

Confira abaixo o texto e o vídeo com o manifesto de 20 anos da Rádio Unijuí:

          Desde o primeiro play, lhe fazemos companhia. Você que acorda cedo e se liga no Expresso Sonoro, com as primeiras informações do dia. Ou que gosta dos debates que trazemos no Rizoma. Você que acompanha as tardes leves do Rádio Ideia e os hits do Rádio Tag. E também que encerra a sua noite com as notícias do Eclético, ou, simplesmente, gosta de música.

          Para além do rádio, a Unijuí FM cumpre seu papel comunitário e se faz presente em diversos momentos marcantes. Já estivemos no Fórum Social Mundial, no Festival de Cinema de Gramado, nas eleições. Percorremos o Estado acompanhando os festivais nativistas, levamos a rádio para as escolas com o Ações Sustentáveis e o Hora do Recreio, descobrimos jovens escritores no Concurso Literário. Levamos alegria aos aprovados no Vestibular com a divulgação do Listão. E também noticiamos a tristeza da pandemia. 

          Sempre comprometidos com você: nosso ouvinte! Procuramos ter uma programação diferenciada, seja jornalística, educativa ou musical. Trabalhamos temas fundamentais para o exercício da cidadania e o desenvolvimento regional, fazendo um jornalismo crítico e de relevância comunitária. Sempre, é claro, na companhia de boa música!

          Em duas décadas nos reinventamos para acompanhar as mudanças do mundo e levar a informação até você. Somos sons, fatos e a sua voz.

          Trocamos conhecimento. Geramos debate. Rodamos música. Tocamos histórias! Rádio Unijuí FM - 20 anos.

          Como primeira ação, a Unijuí FM está promovendo um sorteio em seu Instagram, com o apoio do Esporte Clube São Luiz, no qual dois vencedores ganharão uma camiseta do Rubro.

Confira as regras e participe clicando na publicação abaixo:


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