Na tarde do dia 6 junho, as turmas B41 e B51 da EFA realizaram a Feira de Ideias e Criações, finalizando o projeto da Jornada de Pesquisa sobre a invenção do dinheiro. Durante a feira, os alunos apresentaram suas criações, como brinquedos, jogos e até mesmo uma moeda própria, a MOEFA.
As crianças se dedicaram à pesquisa e à produção de suas invenções ao longo dos últimos meses. Elas aprenderam sobre a história do dinheiro, desde as primeiras trocas de bens até a criação das moedas e cédulas que utilizamos hoje em dia.
"A Feira de Ideias e Criações é um fechamento do nosso projeto da Jornada de Pesquisa, que era sobre a invenção do dinheiro", explica a professora Magda Raquel, regente da turma B41. "O grupo estudou sobre um tempo em que não existia o dinheiro e o dinheiro que jä circulou no nosso país. Esse trabalho também abordou a questão do reaproveitamento e da reciclagem, que também fizeram jogos e brinquedos."
Além de aprender sobre a história do dinheiro, os alunos também desenvolveram suas habilidades de criatividade, trabalho em equipe e resolução de problemas. A feira foi uma oportunidade para que apresentassem e explorassem suas criações entre as duas turmas e para que aplicassem o que aprenderam sobre a importância da. Educação Financeira.
"Os alunos se dedicaram muito ao projeto e estão muito felizes com o resultado", afirma a professora Raquel. "A feira foi um grande sucesso e uma ótima maneira de finalizar a Jornada de Pesquisa."
Um dos destaques da feira foi a criação da MOEFA, a moeda própria da EFA. As crianças criaram os seus próprios modelos de cédulas, votadas e escolhidas de forma democrática, em sala de aula. A MOEFA foi utilizada para a compra e venda de produtos na feira, e também para a locação de brinquedos e jogos.
"A criação da MOEFA foi uma forma de os alunos aprenderem sobre o valor do dinheiro e sobre a economia", explica a professora Raquel. "Eles também aprenderam sobre a importância do trabalho e da responsabilidade."
O Centro de Educação Básica Francisco de Assis - EFA, em parceria com o Projeto de Extensão Física para Todos da Unijuí, realizaram para os estudantes no dia 4 de junho, uma Exposição Interativa de Experimentos de Física. A mostra, que também esteve disponível para a comunidade no auditório da Escola, reuniu mais de 40 experimentos que exploraram diferentes áreas da física, como Mecânica, Eletricidade, Magnetismo, Óptica, Física Moderna e Astronomia.
A exposição, que tem como objetivo despertar a curiosidade e o interesse pela ciência, proporcionou aos visitantes uma experiência imersiva e interativa. Através de experimentos práticos e lúdicos, os participantes puderam aprender sobre diversos conceitos físicos de forma divertida e acessível, indo ao encontro da proposta do Projeto de Extensão.
"A física está presente em tudo ao nosso redor, desde o funcionamento do nosso corpo até as tecnologias que utilizamos no dia a dia", explica o professor Nelson Toniazzo, coordenador do Projeto Física para Todos. "Com essa exposição, queremos mostrar que a física não é uma disciplina abstrata e difícil, mas, sim, uma área do conhecimento que pode ser compreendida por todos, de forma divertida e interessante."
A Exposição Interativa de Física é uma iniciativa que contribui para a difusão da cultura científica e tecnológica na comunidade. Ao promover o aprendizado de forma lúdica e interativa, a exposição desperta a curiosidade e o interesse pela ciência, especialmente entre os jovens.
Os estudantes do Ensino Médio da EFA estão tendo uma oportunidade única de vivenciar os diferentes cursos de graduação da Unijuí, além de suas áreas de atuação, por meio de estágios voluntários. A iniciativa faz parte do Projeto Conexões, que é realizado há quatro anos na Escola e que, neste ano, conta com a parceria da Universidade.
“Nós iniciamos com este projeto há quatro anos, quando não tínhamos a obrigatoriedade do Novo Ensino Médio. E o nosso objetivo sempre foi possibilitar que os estudantes tivessem práticas formativas e experiências em diferentes áreas do saber, a fim de conhecerem as diversas possibilidades profissionais. Neste ano, temos a primeira turma dentro da proposta do Novo Ensino Médio e buscamos intensificar ainda mais a participação dos estudantes em oficinas e palestras com diferentes profissionais, por exemplo”, explicou a professora e orientadora do Ensino Médio, Sandra Janice Nunes.
Neste sentido, como explicou a professora Sandra, foi fortalecida a parceria com a Universidade. Agora, além de terem acesso aos laboratórios, os estudantes também podem vivenciar as aulas dos cursos de graduação de interesse, além de terem a oportunidade de realizar estágios voluntários - caso da estudante da EFA, Maria Eduarda Leonarczk Bonfim, que reforçou seu interesse pelo curso de Jornalismo em seu estágio na Rádio Unijuí FM.
Conforme explicou a vice-reitora de Graduação, professora Bruna Comparsi, o Projeto Conexões vai ao encontro de outras atividades já desenvolvidas pela Universidade, e que aproximam os estudantes do Ensino Médio do mundo universitário e das diferentes profissões - caso do projeto Passaporte para o Futuro, Trilha das Profissões e Profissional do Futuro. “Fomos, então, provocados pela EFA para constituirmos esse ambiente de experiência aos estudantes, tanto do mundo do trabalho quanto do ambiente universitário. A partir disso, organizamos diversas ações aos alunos, começando pelas atividades coletivas, que envolvem desde a sua inserção na universidade até a apresentação das oportunidades disponíveis, como a internacionalização”, explicou a vice-reitora.
A partir da organização dos cursos, os estudantes podem vivenciar atividades de ensino, pesquisa e extensão dentro das profissões de interesse. Eles podem, também, se candidatar para atuação como estagiário voluntário, a fim de conferir como é o dia a dia de um profissional da área. A Maria Eduarda, por exemplo, já conheceu toda a estrutura da Rádio Unijuí FM e já foi desafiada a escrever e apresentar pequenos boletins. “Eu presto muita atenção nas minhas características, e elas me levam ao curso de Jornalismo. Eu gosto de conversar sobre coisas que me interessam, como futebol, política e linguagem, além de ter fluência em inglês e espanhol. Antes de ser estagiária, eu já tinha certeza de que queria seguir nesta área, e essa experiência só reforçou a minha escolha”, comentou.
Na tarde desta segunda-feira, 27, a turma 231 da EFA promoveu a segunda edição da Mesa Literária, intitulada “Diásporas, subúrbios e discriminação: observações sociológicas nas obras modernistas de Lima Barreto, Graciliano Ramos, Paulo Lins e Jeferson Tenório”. O encontro aconteceu no Centro de Eventos da Unijuí e contou com a presença das demais turmas do Ensino Médio, da coordenadora pedagógica Vivan Lunardi, orientadora Sandra Janice Nunes e da vice-diretora da escola, Eduarda Burckardt.
De acordo com o professor Dr. Leandro Renner de Moura, responsável pela disciplina de Literatura, o objetivo da Mesa literária deste ano foi permitir que os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio embarcassem em uma profunda reflexão, aproximando as obras desses grandes escritores a temas emergentes da sociedade atual. A intenção de fundo foi possibilitar o entendimento ampliado do papel da Literatura na compreensão dos mais variados desafios sociais, étnicos e raciais enfrentados por povos, comunidades, famílias e indivíduos na contemporaneidade, os quais se deslocam de uma região para outra na busca por dignidade, enfrentando as circunstâncias de uma sociedade ainda fortemente marcada pelo preconceito e pela discriminação.
A saga nordestina, compreendida no evento enquanto uma diáspora, em função dos conhecidos processos de deslocamento/migração de milhares de pessoas para o centro do país, foi brilhantemente explorada pelos alunos a partir das obras “Vidas Secas” e “Cidade de Deus”, dos escritores Graciliano Ramos e Paulo Lins, respectivamente. Os grupos encarregados produziram minidocumentários, entrevistas e vídeos mudos, retratando o drama vivido pelas famílias retirantes, uma realidade de miséria, ignorância, perseguições e preconceitos.
Já as obras “Clara dos Anjos”, de Lima Barreto, e “Avesso da pele”, de Jeferson Tenório, foram postas lado a lado, numa fantástica imersão ao mundo dos personagens principais. Usando a perspectiva da literatura comparada e a tendência histórico-crítica, o grupo responsável explorou o universo do cotidiano dos protagonistas, através de uma observação sociológica crítica, apontando a crise de valores morais, o acentuado preconceito racial e a discriminação por parte das autoridades que atravessa as duas obras, em um comparativo histórico que impresssionou a todos.
Trazendo elementos da música e da arte, a turma fez uma homenagem a todos aqueles que injustamente sofrem perseguições por seus lugares de origem, por sua raça, etnia e posição social, encerrando o evento com a presença dos quatro escritores da Mesa deste ano, devidamente trajados e com suas obras amplamente conhecidas em mãos, momento especial para fotos, autógrafos e um belo coquetel organizado pela EFA.
A EFA, dando continuidade aos preparativos para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2024, realizou nos dias 24 e 29 de maio o primeiro simulado com os estudantes do Ensino Médio. As iniciativas visam reforçar as aprendizagens dos estudantes que farão o exame, que é considerado uma porta de entrada para o Ensino Superior. Este ano, o ENEM será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em todo o Brasil.
O simulado teve a parceria da SOMOS Educação, seguindo os mesmos moldes adotados para a prova oficial, sendo realizado em dois dias, de acordo com as áreas do conhecimento e a redação, com vistas a simular este momento aos alunos e prepará-los para os futuros exames que cada um vir a realizar.
“A EFA sempre busca oferecer aos seus alunos inúmeras oportunidades para melhor prepará-los para os processos de ensino e aprendizagem, fazendo uso dos diferentes espaços que temos à disposição e de parceiros que se somam nestes processos”, destacou a coordenadora pedagógica dos Anos Finais e Ensino Médio, Vivian Belter Lunardi.
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