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Rizoma Temático debate situação do Afeganistão após a saída de tropas americanas

Os últimos oficiais americanos deixaram o Afeganistão nesta segunda-feira, 30 de agosto, após dias de uma missão para a retirada de militares e civis do País. Com isso, tem fim a mais longa ocupação da história dos Estados Unidos. Mas o que acontece agora? Quais as consequências da tomada do poder pelo Talibã para quem vive no Afeganistão e fora dele?

Para debater o assunto “Colapso no Afeganistão: como isso impacta em nossas vidas?”, o Rizoma Temático desta quinta-feira, 2 de setembro, trouxe três convidados: o mestre em História e professor da Unijuí, Josei Fernandes; o doutor em Ciência Política e professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Dejalma Cremonese; e o pós-doutor em Direito e professor do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos (PPGDH) da Unijuí, Doglas César Lucas.

O professor Dejalma destaca que para entender a situação do Afeganistão hoje é necessário olhar um pouco para a história. “O Afeganistão é um país difícil no aspecto geográfico, sempre foi palco de disputas e conflitos, até no regime da Guerra Fria, e sempre foi considerado um país de salvaguarda a grupos terroristas, como a Al-Qaeda, que Osama Bin Laden pertencia e era aliada do Talibã.”

O professor Josei reforça que essa formação histórica torna o território propenso para o surgimento de grupos terroristas. “Esses conflitos, essa luta por territórios de difícil acesso, essa hostilidade que acaba sendo criada contra invasores estrangeiros em muitos momentos da história, acaba sendo um combustível muito forte para o surgimento de grupos terroristas”, avalia o historiador. 

“Do ponto de vista acadêmico, nós precisamos produzir o processo de descolonização epistemológica, ou sempre vamos insistir nessa leitura ocidental do mundo como sendo a melhor. Precisamos criar espaços de debate sobre a diferença, sobre o outro, a outra cultura. Não vamos produzir unanimidades, nem consensos, mas precisamos definir pautas mínimas de convivência entre povos, culturas e religiosidades diferentes. Nós só podemos contribuir para que a emancipação do outro se torne possível na medida em que o outro se torna importante para nós”, destacou o professor Doglas.

Por Amanda Thiel, estagiária de Jornalismo na Assessoria de Marketing da Unijuí

Ouça abaixo o programa na íntegra:


Ações Sustentáveis incentiva estudantes a pesquisar sobre meio meio ambiente

Inicia em setembro o projeto Ações Sustentáveis nas Escolas, que desde 2015 trabalha meio ambiente e sustentabilidade através do rádio, incentivando estudos, pesquisas e atividades em salas de aula. Nesta edição, o público-alvo são estudantes do Ensino Médio do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA), numa parceria com o projeto Conexões.

Nesta quinta-feira, 2, a equipe da UNIJUÍ FM irá participar de um encontro na escola, para falar sobre a profissão de jornalista, o mercado de trabalho, a programação e a produção de conteúdo na emissora educativa, produção de podcasts e o imaginário no rádio, informações que vão ao encontro do projeto "Conexões", que visa potencializar as aprendizagens básicas em cada turma, promover as interações das diferentes áreas e propiciar aos estudantes oportunidade de construir aprendizagens de forma contextualizada.

Após o bate-papo, os estudantes serão desafiados a produzir conteúdos para o rádio, envolvendo as temáticas do meio ambiente e cidades sustentáveis, etapa do projeto Ações Sustentáveis que estimula os participantes a desenvolver habilidades de comunicação e oratória, uma vez que visitarão os espaços da emissora e irão realizar a locução dos conteúdos.

Para a diretora da UNIJUÍ FM, jornalista Cláudia Gesing Bohrer, este é um momento importante de troca de conhecimentos, que reforça o papel educativo do rádio e a parceria com as escolas. “Este é um projeto que há muitos anos incentiva o estudo do meio ambiente, traz os estudantes para o universo da rádio e possibilita uma visão da nossa profissão”, afirma.

Todas as etapas do Ações Sustentáveis, que inicia com a palestra e segue com a produção de conteúdos, visita à emissora, gravações dos alunos e veiculação do material na programação, tem apoio da Fonte da Ilha, de Ijuí.

Estudantes podem experimentar a comunicação e oratória, gravando conteúdos para o rádio, no projeto Ações Sustentáveis nas Escolas de Ijuí (FOTO: 2017)


Aumento da demanda por profissionais de TI é tema do Rizoma

Impulsionada pela transformação digital, a área de Tecnologia da Informação (TI) sofre escassez de mão de obra qualificada, o que tem sido chamado de “apagão na área da TI”. Com o aumento da demanda, sobram vagas, mas faltam profissionais, que estão sendo amplamente disputados pelas empresas, gerando uma competição acirrada por talentos. Nesta quinta-feira, 26 de agosto, esse foi o assunto trazido para debate no Rizoma Temático da Rádio Unijuí FM.

Intitulado “Profissionais X demanda: a disputa predatória por desenvolvedores”, o programa teve como convidados o doutor em Computação e coordenador dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Software e Matemática da Unijuí, Edson Luiz Padoin; o doutor em Computação e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática e Computacional (PPGMC), Sandro Sawicki; e o egresso do curso de Ciência da Computação, Gabriel Cavalheiro Ullmann.

O professor Edson Padoin destacou que essa é uma era de mudança. “O surgimento da pandemia e o fato de termos que nos isolar, nos fez perceber que algumas coisas podiam ser feitas de maneira diferente. Por exemplo, eu não preciso ir a um estabelecimento para fazer uma compra”. Segundo ele, isso fez com que empresas que não estavam no meio digital entrassem, e aquelas que já estavam aperfeiçoassem seus softwares e aplicativos. “Com isso, uma quantidade absurda de profissionais começou a ser requisitada”, completou.

As recentes invasões de hackers em instituições do país e do mundo também foram propulsoras para as transformações digitais, de acordo com o professor Sandro Sawick. “Isso fez com que muitos empresários acendessem a luz vermelha, porque a tecnologia da informação é o alicerce do funcionamento de todo negócio. Nós não conseguimos efetuar uma simples compra em um estabelecimento comercial sem que haja uma infraestrutura computacional por trás. A computação está em todo lugar e passa muitas vezes despercebida, pela forma natural de inserção”, salientou.

Selecionado para receber uma bolsa no Mestrado em Engenharia de Software na Concordia University, no Canadá, Gabriel Ullmann acredita que investir na formação de profissionais internamente é uma saída para empresas tornarem essa disputa mais saudável. “Muitas empresas não possuem um processo interno de mentoria, por exemplo. Pegam profissionais que têm 5, 10 anos de experiência na área, para falar com estagiários e a galera que está no seu primeiro ano. É uma forma de juntar o conhecimento que vem das instituições de ensino e do estudo que a pessoa faz em casa, com o mercado de trabalho”.

Para conferir o Rizoma Temático na íntegra, acesse:

Amanda Thiel, estagiária da Assessoria de Marketing da Unijuí


Impacto do uso de tecnologias entre crianças foi tema do Rizoma Temático

A pandemia ampliou o tempo em que crianças e jovens permanecem em frente às telas de computadores e smartphones. O que antes era diversão, tornou-se também um meio para estudos. E a preocupação entre pais, professores e especialistas sobre o uso excessivo de tecnologias inevitavelmente se intensificou neste período.

Para discutir o tema “O impacto do uso de tecnologias no desenvolvimento infantil”, a Unijuí FM convidou para o Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 19 de agosto, a professora do curso de Psicologia da Unijuí, Amanda Schöffel Sehn; a doutora em Psicologia, Elisa Cardoso de Azevedo; e a professora da EFA e do curso de Pedagogia da Unijuí, Elisabete Andrade.

“Este é um tema que está cada vez mais presente. É importante pensarmos sobre os efeitos que o uso da tecnologia produz nas crianças, mas também sobre o uso que os pais fazem da tecnologia e como isso pode afetar o desenvolvimento dos seus filhos e as suas questões subjetivas”, explicou a professora Amanda Sehn.

Na avaliação de Elisa, embora a pandemia tenha acendido o alerta para muitos, há pessoas que ainda subestimam ou talvez não conheçam os impactos que o uso excessivo pode ocasionar no desenvolvimento das crianças. “Há anos anos a gente vem se dando conta deste fenômeno, do uso cada vez mais precoce das mídias por bebês e crianças. Até achamos bonito de ver. Eles são, de fato, nativos digitais, mas precisamos nos questionar sobre a proporção do uso”, reforça.

O impacto pode ser sentido, segundo Elisabete, pela falta de paciência entre os estudantes para ouvir, para transcrever as informações que estão no quadro ou simplesmente para ler. “Nós percebemos que as crianças estão ansiosas. Precisamos constantemente fazer uma conversa para que elas entendam a importância de transcrever ou de ler, por exemplo. Precisamos, na minha avaliação, buscar o equilíbrio.”

Para conferir o Rizoma Temático na íntegra, acesse:


Cidadania em Ação: estudantes dos cursos de Comunicação produzem podcast

Estudantes dos cursos de Comunicação da Unijuí são frequentemente instigados a colocar em prática a teoria passada em sala de aula. A disciplina de Produção Audiovisual e Multimídia, sob orientação da professora Márcia Almeida, propôs aos acadêmicos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda a elaboração de um podcast sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O podcast foi elaborado com 11 episódios, com base nos 17 Objetivos, e pode ser conferido neste link.

O podcast foi produzido numa parceria entre os acadêmicos e a Rádio Unijuí FM, que entrou como cliente das produções acadêmicas. Inicialmente, foi realizada uma reunião de briefing com a diretora da Rádio Unijuí FM, Claudia Bohrer. Posteriormente, os estudantes selecionaram os ODS de interesse e produziram o podcast. Ao longo dos episódios há a presença de vários convidados que são referências em cada área trabalhada.

O primeiro episódio do podcast foi produzido pelos estudantes Fidel Arthur Franco dos Santos e Mônica Taíza Mülhbaier. É uma introdução à temática das produções, que relaciona a cidadania e os ODS/ONU. Os acadêmicos explicam brevemente o que são os 17 ODS e a importância do esforço conjunto para sua promoção.

O segundo episódio foi desenvolvido pelos estudantes Alessandro Haab Welter e Matheus Bernardo. Na produção, eles trazem o ODS 3, Saúde e Bem-Estar. O foco da produção foi a saúde mental. O terceiro episódio foi produzido pelas acadêmicas Mozara Aguilar Sandri e Laura Foletto dos Santos. Com a escolha do ODS 5, elas trouxeram como abordagem as mulheres transsexuais na sociedade.

O quarto episódio trouxe o ODS 11, Cidade e Comunidades Sustentáveis. Foi produzido pelas estudantes Aline Denise Gehrke e Brenda Berwanger Silva Pereira e trabalhou a temática de cidades do futuro. O quinto episódio teve como tema o ODS 12, Consumo e Produção Responsáveis. Com a produção das alunas Marjory Mayer, Marina Moesch Silveira e Mariane Martins dos Santos, o episódio abordou sobre a indústria da moda.

O sexto episódio foi produzido pelos estudantes Andrei Martins e Gabriel Roggia Jaskulski. Eles trabalharam com o ODS 15, Vida Terrestre. Os estudantes trabalharam os cuidados com a terra e o uso exagerado de agrotóxicos e os impactos no solo. O sétimo episódio teve como escolhido o ODS 7, Energia Acessível e Limpa. A produção foi feita pela acadêmica Evelin Ramos Rosa e teve como tópico principal a importância de uma energia acessível e limpa no desenvolvimento regional e sustentável.

O oitavo episódio foi desenvolvido pelo estudante Davi Covari sobre o ODS 6, Água Potável e Saneamento. A abordagem foi baseada no esgotamento sanitário e no saneamento básico. O nono episódio foi sobre o ODS 14, Vida na Água, e foi produzido pelo estudante Rubian Bottega. A abordagem teve como foco a importância dos oceanos.

O décimo episódio foi sobre o ODS 10, Redução de Desigualdades. A produção foi feita pelas alunas Amanda Calegaro Thiel e Ariane Wendland de Souza. O foco do episódio foi a desigualdade econômica. O último episódio do podcast foi produzido pelo acadêmico Giovanni Pasquali Piovesan. O ODS trabalhado foi o 13, Ação contra a mudança global do clima. O estudante trouxe como ponto central as metas de produção e meios de alcançar os objetivos.

A atividade foi finalizada com ótimos resultados. Os acadêmicos conseguiram, de forma dinâmica e descontraída, trazer para discussão um tema tão importante quanto os ODS/ONU.

Por Krislaine Baiotto, estagiária do curso de Jornalismo da Unijuí


UNIJUÍ FM celebra aniversário de 20 anos com programação especial

             No dia 20 de julho de 2001 a UNIJUÍ ganhava voz, após anos de esforço coletivo para a construção de um espaço que reunisse boa música, jornalismo de qualidade e informações sobre a Universidade. Surgia assim a Rádio Educativa UNIJUÍ FM. De lá para cá, muitas mudanças ocorreram, na música, no jornalismo, na sociedade e no mundo. Mas a UNIJUÍ FM manteve-se presente no cotidiano do ouvinte e, mais recentemente, também do internauta, através das mídias sociais, renovando-se constantemente, sem perder sua essência: a de tocar histórias.

             Nesta terça-feira, duas décadas depois do primeiro play, a Rádio UNIJUÍ preparou uma programação especial, para comemorar junto com o público essa data. Devido à pandemia, foram organizados dois eventos online, com muita música, interação, nostalgia e, é claro, boas histórias.

Rizoma Temático

             O Rizoma Temático desta semana foi realizado excepcionalmente na terça-feira. Com o tema “20 anos de UNIJUÍ FM: de volta às origens”, o programa reuniu integrantes da primeira equipe de locutores e jornalistas da Rádio, que resgataram o início dessa trajetória e relembraram momentos marcantes. Os convidados foram Luiz Henrique Berger, Douglas Fortes, Elano Beckmann, Vera Raddatz, Michele Guma, João Anschau, André Pinheiro e Silvana Lima.

             O jornalista Douglas Fortes, que era apresentador do programa Plural, destacou o desafio de construir uma emissora educativa. “Não tinha e não tem manual. O rádio é uma essência que se reinventa a cada dia”, ressalta ele. Elano Beckmann, que apresentava os programas Elástico e Encontro Casual, também fala nesse sentido. “Existia um projeto, uma proposta inicial, mas a gente foi chamado para criar tudo do zero”, relembra. 

             Atuando como professora do curso de Comunicação na época, Vera Raddatz relatou que, nas reuniões de planejamento sobre a programação da Rádio, dois pontos eram cruciais. “Precisa ter música boa. Pensávamos muito sobre o que era essa ‘música boa’. A segunda questão era: a linguagem tem que ser ousada e criativa”, conta.

             Estagiário no período de fundação da Rádio, o jornalista João Anschau, bastante emocionado, comentou sobre o aprendizado com a emissora. “A gente aprendeu bastante nesta época. É preciso destacar nossas coberturas externas. Por exemplo, chegamos a fazer dois anos seguidos a cobertura do Fórum Social Mundial”, disse.

             Tendo atuado por duas vezes como diretor da UNIJUÍ FM, Luiz Henrique Berger relembrou a emoção de ser selecionado para a primeira equipe Rádio. “Foi algo muito emocionante para mim ter sido escolhido com essas feras que estão aí, que hoje são doutores. Fomos construindo a Rádio dentro do perfil que se imaginava”, relata ele. 

Confira o programa na íntegra:

Live

             A live de aniversário “UNIJUÍ FM: 20 anos tocando histórias” teve início às 20h, com transmissão ao vivo pelo Facebook e YouTube da Rádio. Com apresentação do jornalista Douglas Dorneles, o evento teve cerca de duas horas e meia de duração e alcançou quase 4 mil visualizações entre as duas plataformas.

             A noite começou com um show do Projeto Acústico, com Roberto Bones, Régis Clean e Johann, que presentearam os ouvintes com um bom pop. Na sequência, Carol e PC foram os responsáveis por levar o som da música popular brasileira ao público. Ainda teve Lucas, Pimenta e Julian com o tradicional rock da UNIJUÍ FM e Vinícios Hoch, na companhia de Nando e Rene encerraram com músicas nativistas. As apresentações trouxeram um repertório variado, perpassando por diversos gêneros musicais que fazem parte da programação da Rádio.

             Entre os shows, a jornalista Carine Da Pieve realizou entrevistas com convidados especiais. O primeiro a subir ao palco do Salão de Atos da UNIJUÍ foi o proprietário da Farmácia Vegetalium, Helio Pohlmann, representante dos apoiadores da Rádio. Ele contou que, ao decidir apoiar a emissora, há 20 anos, acreditou na ideia proposta, que era como uma pequena semente. “Uma boa semente lançada ao solo produz bons frutos. E isso aconteceu com a UNIJUÍ FM. Nesses 20 anos, trouxe uma programação eclética, de alta qualidade”, declara Hélio.

             Também foi convidada ao palco a ouvinte que ganhou dois ingressos para curtir os shows presencialmente, através de um sorteio no Instagram. A estudante do curso de Direito da UNIJUÍ, Jordana Appel, relatou que sempre acompanha a Rádio. “É uma das minhas melhores amigas, minha companheira, eu sempre estou com o rádio ligado na UNIJUÍ FM”, revela.

             A reitora da UNIJUÍ e presidente da FIDENE, professora Cátia Nehring, foi a última entrevistada da noite. Ela ressaltou o compromisso que a emissora possui com a comunidade. “A Rádio tem a responsabilidade social de ser um canal de comunicação e de pluralidade, levando não só notícias da nossa UNIJUÍ, mas de todo complexo FIDENE, de todo município, região e país”, destaca a reitora.

             Além das atrações musicais e entrevistas, o evento contou com muita interação com o público. Diretamente do Estúdio Master, as locutoras Marina Moesch e Amanda Thiel repercutiram ao vivo alguns dos comentários feitos por quem acompanhava a live no Facebook e YouTube. Elas também realizaram o sorteio de brindes dos apoiadores e anunciaram os vencedores. Foram 20 prêmios sorteados, para 20 anos de histórias.

             Nos intervalos entre os blocos, foram exibidos os depoimentos que fazem parte da série especial de vídeos de aniversário da Rádio. Foram produzidos 20 vídeos, representando 20 fatos marcantes que marcaram essas duas décadas. O evento também contou com uma ação de divulgação por influenciadores de Ijuí e região, que foram convidados para curtir presencialmente o evento e realizar cobertura pelas redes sociais.

             A transmissão teve sonorização de Juliano Camera e filmagem de Schmalz videografia. Também contou com apoio de: Agrovel, Bem Seguro, CCAA Ijuí, Ceriluz, Acordare, Edegar Cavalheiro Formaturas, Engeter, Literatus Xôk’s Ijuí, Oca Imóveis, Topway English School, NetCopy, Open Gastro Pub, Pano Leve, Dr. Autopeças, SD Restauração de Móveis, Sicredi, Tabaimóveis, Totem Vestibulares, Loja Topmix, Unimed, Mecânica Unicar e Yázigi Ijuí.

Comentários dos internautas:

  • Lauro Pasche: “Parabéns pelo aniversário de 20 anos de comunicação, educação, cultura, ações sociais, música de qualidade e universidade”.
  • Jocelaine Aguiar: ”Curtindo a Live de aniversário direto de Belém do Pará, onde moro. Onde eu for acompanho a programação da rádio, que é de excelente qualidade”. 
  • Belair Aparecida Stefanello: “Parabéns UNIJUÍ FM, lindos depoimentos de quem fez a história da Rádio”.
  • Laís Dahmer: “Que programação maravilhosa! Unijuí FM sempre arrasando. Fica aqui meu carinho e admiração a todos que fizeram e fazem parte dessa rádio querida”.
  • Rosane Simon: “Felicidades pelos 20 anos! Acompanhei cada um deles! Que bom que temos a Unijuí FM para ouvir música boa, boas informações”.
  • Sthefany Silva: “É muito lindo ver a valorização da música assim. Letras tão lindas que vocês não deixam ser esquecidas”.

Assista a live completa:


UNIJUÍ FM promove live especial de aniversário

          Na próxima terça-feira, 20 de julho, a UNIJUÍ FM completa duas décadas de fundação. Como forma de celebrar com o público que sempre acompanhou essa trajetória, a Rádio realiza, juntamente com a UNIJUÍ, a live de aniversário “UNIJUÍ FM: 20 anos tocando histórias”. O evento será online, com transmissão ao vivo pelo canal da Rádio no YouTube, pela página no Facebook e pelas ondas da 106.9, a partir das 20h.

          A live contará com a presença de artistas locais e um repertório musical variado, que contempla gêneros tocados na programação da Rádio, desde o rock, pop, MPB até a música nativista. As atrações confirmadas são: Lucas e Pimenta, Carol e PC, Roberto Bones e Vinicios Hoch.

          Além das apresentações musicais, acontecerão momentos de interação com o público e sorteios de brindes para as pessoas que comentarem na live. Também serão realizadas entrevistas durante o intervalo entre os shows, com personalidades que fazem parte desses 20 anos de histórias. Tudo isso em dois ambientes: no Salão de Atos da UNIJUÍ e no estúdio principal da Rádio.

          Entre as ações de divulgação da live, influenciadores da região foram convidados para estarem presentes na celebração. Eles realizarão a cobertura do evento nas redes sociais, juntamente com a equipe da UNIJUÍ FM. Além disso, está acontecendo uma promoshare no Instagram da Rádio, que irá sortear dois ingressos para quem quiser curtir os shows presencialmente. 

          A live “UNIJUÍ FM: 20 anos tocando histórias” possui o apoio de: Agrovel, Bem Seguro, CCAA Ijuí, Ceriluz, Edegar Cavalheiro Formaturas, Engeter, Literatus Xôks Ijuí, Oca Imóveis, Topway English School, NetCopy, Open Gastro Pub, Pano Leve, Dr. Autopeças, SD Restauração de Móveis, Sicredi, Tabaimóveis, Totem Vestibulares, Loja Topmix, Unimed, Mecânica Unicar e Yázigi Ijuí.


Rizoma Temático debate situação da energia no Brasil

          Nos principais veículos de comunicação, um dos assuntos em destaque é a possibilidade de o País enfrentar uma nova crise no fornecimento e distribuição de energia elétrica, dada a escassez de chuvas e o esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas. Mas qual a real situação? 

          Para debater o tema “Energia no Brasil: desafios e perspectivas”, o Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 15 de julho, contou com a participação do diretor-presidente do Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei), Marco Aurélio Sikacz; do diretor de Operações da Hidroenergia, Rafael Kieling; do professor doutor da Unijuí, Maurício de Campos; e da professora mestra da Unijuí, Caroline Radüns, coordenadora do Projeto de Extensão Energia Amiga.

          Conforme explicou o professor Maurício, o País passa pela terceira crise enérgica do século: a primeira ocorreu em 2001, a segunda em 2014. E apesar da matriz energética ter mudado muito nos últimos anos - em 2001, mais de 80% estava ligada às hidrelétricas e, neste ano, 63% -, há um crescente consumo de energia e os reservatórios da região Sudeste, que correspondem a 70% dos reservatórios do Brasil, estão com 32% de sua capacidade. Especialistas dizem que essa capacidade deve reduzir a 10% em outubro.

          O sistema no País é interligado e a população de Ijuí não utiliza apenas a energia produzida aqui, conforme destacou o diretor-presidente do Demei, Marco Aurélio Sikacz. E há, segundo ele, risco de haver racionamento na cidade, assim como há em outros locais. “Nós deveríamos aprender com esse novo momento de estiagem. É necessário criar alternativas para o setor de energia, até porque, é um problema que voltará a acontecer em outro momento. Precisamos também ter consciência da importância do uso consciente da energia elétrica. A bandeira vermelha, que traz agora um acréscimo de 52% na tarifa de energia, já tem o intuito de forçar a redução”, explicou.

          Professora na Unijuí, Caroline Radüns lembrou que o uso racional da energia deve se tornar um hábito. Isso porque as consequências são visíveis não apenas na conta de energia, ao final do mês. “Somos pertencentes a uma sociedade e as nossas atitudes individuais impactam no coletivo. Se o consumo de energia aumenta, se as tarifas aumentam, a indústria é impactada, os serviços são impactados, e há reflexos nos preços dos medicamentos, dos alimentos. Aproximadamente 7% da energia produzida no mundo é utilizada para o abastecimento de água e esgotamento sanitário. Ou seja, o impacto é muito maior do que na fatura.”

          Rafael Kieling reforçou que, na crise hídrica, tudo está ligado: a falta de planejamento, a política e a economia. “Os reservatórios das grandes hidrelétricas são a base. Eles mantêm todo o sistema elétrico abastecido no Brasil. Por isso, quando falta água, não há muito o que fazer”, comentou, lembrando que o investimento em transmissão aumentou muito nos últimos anos - mais de 100%. Em 2001, não era sequer possível exportar energia do Sul para o Sudeste.

Confira o Rizoma Temático na íntegra:


Demanda por energia renovável está em ascensão no Brasil

A pressão pela redução de custos e por uma postura de mais responsabilidade ambiental das empresas têm elevado consideravelmente a busca por energia elétrica oriunda de fontes renováveis no país.

Uma das formas de medir esse crescimento é por meio das transações de certificados de energia renovável (RECs), emitidos por cerca de 200 usinas hidrelétricas e de outras fontes renováveis (Biomassa, solar, eólica) do Brasil.

Nos primeiros 4 meses de 2021, cerca de 4 milhões de RECs foram transacionadas no Brasil, mesmo número ano passado inteiro. Com isso a estimativa é de que mais de 10 milhões de certificados sejam emitidos em 2021, um crescimento de 300% em relação a 2019 e 150% em relação a 2020.

Atualmente, de acordo com a Associação Brasileira de PCHs e GCHs (ABRAPCH), existem cerca de 1.130 usinas em operação no país, sendo Santa Catarina o estado com maior número de usinas em operação (241), seguido de Minas Gerais (235) e Mato Grosso (129). O Rio Grande do Sul ocupa a 4ª posição no número de PCHs e GCHs, com 106 usinas.

De acordo com especialistas, diversos fatores explicam o crescimento previsto para as PCHs na matriz de geração elétrica brasileira. Destacam-se os aspectos socioambientais e a disponibilidade de recursos hídricos. Por serem usinas de menor porte, e respectivamente com menor potencial de geração, exigem que a área alagada em torno dos rios seja menor do que em grandes hidrelétricas convencionais (algumas são até a fio d’água), reduzindo a interferência na bacia hidrográfica e todo o potencial impacto causado.

Sentindo este crescimento, a Hidroenergia, indústria especializada no fornecimento de soluções para empreendimentos hidrelétricos, localizada em Ijuí/RS, tem investido seus esforços no desenvolvimento de tecnologias e na ampliação da sua capacidade produtiva. A empresa trabalha atualmente no desenvolvimento de diversos projetos de novas usinas em diversos estados brasileiros.

“O potencial hídrico do país, somado a retomada econômica pós-pandemia fazem de usinas PCHs e GCHs opções mais enxutas e autossustentáveis na geração de energia, comparadas a grandes projetos hidrelétricos. Nossa especialidade está justamente em fornecer soluções completas para estes tipos de empreendimentos” Completa Marcos kieling, CEO da Hidroenergia.

Reprodução: Site www.hidroenergia.com.br 

Fontes: Revista Veja e ABRAPCH

Foto: Vorbe Engenharia


Rizoma Temático propõe discussão sobre a educação do futuro

          Muitas perguntas giram em torno do futuro da educação no pós-pandemia. O período forçou o uso de tecnologias e a educação a distância, escancarando as desigualdades sociais, e não deixou outra saída aos professores que não fosse atuar de uma forma diferenciada. Mas o que acontecerá daqui para frente? 

          Para debater o tema "Educação no futuro: o que veio para ficar?”, o Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 8, convidou o professor doutor Gláucio José Couri Machado, da Universidade Federal de Sergipe; a coordenadora do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) da 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Leila Franco Schmidt; e o doutorando em História, professor na Unijuí, Josei Fernandes Pereira.

          Para Gláucio, o momento deveria ser um divisor de águas para área da educação. Inclusive, ele levará para discussão, no Departamento de Educação da Universidade Federal de Sergipe, onde atua, se tudo o que foi feito durante a pandemia, para adaptar o ensino, será aproveitado ou irá para o lixo. “Me questiono se, passado este período, voltaremos 100% para o presencial ou se iremos aproveitar esse conhecimento acumulado, de um ano de trabalho online, daqui para frente. Acho que tivemos um esforço intelectual muito grande para levar conhecimento aos alunos e isso deve ser aproveitado”, afirmou.

          Formações já aconteciam na rede estadual, preparando os professores para o uso mais intenso da tecnologia em sala de aula. No entanto, tudo era visto de uma forma mais distante. Os estudantes não tinham vivenciado, ainda, aulas online, por exemplo. “Foi necessária uma rápida adaptação para seguirmos com as aulas, inicialmente de forma remota, aos mais de 14 mil alunos, distribuídos em 59 escolas de 12 municípios da região. Seguimos com o letramento digital dos educadores e buscando solucionar problemas dos alunos, como a falta de acesso à internet. No segundo semestre tivemos a internet patrocinada pelo governo estadual, o que ajudou, e neste ano, a distribuição de chromebooks aos professores e coordenadores pedagógicos”, disse.

          Otimista, o professor Josei Fernandes Pereira acredita que as habilidades e competências que estão sendo desenvolvidas tendem a se manter. “Quando aprendemos uma coisa nova, nos abrimos para determinadas inovações, que dificilmente vão retroceder - e é isso que eu espero. A expectativa é que alguns vícios sejam deixados para trás e que metodologias ativas, novas formas e jeitos de ensinar, sejam incorporados ao ensino”, afirmou, destacando que os professores vão precisar se transformar em orientadores, mediadores, enquanto os alunos vão precisar desenvolver a autonomia para estudar.

Confira o Rizoma Temático na íntegra:


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