Pesquisa realizada pelo Programa de Extensão em Gestão do Varejo (Progev) no mês de novembro, apresenta pequena queda do índice de confiança do empresário varejista em relação à última pesquisa, realizada em maio.
O Programa de Extensão em Gestão do Varejo (Progev), vinculado ao Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (Dacec) da UNIJUÍ, realizou no mês de novembro de 2014, uma pesquisa, com os empresários do setor varejista de Santa Rosa. Ao total participaram 171 empresas. O estudo avaliou o grau de otimismo que os empresários possuem em relação às suas atividades.
A pesquisa avalia o Índice de Confiança do Empresário Varejista (ICEV). Para a formação deste índice, considera-se o sentimento do empresário através de seis questões, que avaliam as condições atuais e as expectativas futuras de sua própria empresa, do setor de atividade ao qual está inserida e da economia brasileira de uma forma geral.
A partir das avaliações dos empresários de Santa Rosa, as condições atuais (economia brasileira, setor de atividade e empresa) obtiveram 52,6 pontos, e as expectativas para os próximos seis meses (economia brasileira, setor de atividade e empresa) 68,5 pontos. O índice geral foi de 63,2 pontos, o que demonstra que os entrevistados estão otimistas em relação aos itens avaliados. Considerando o resultado das questões avaliadas, em novembro de 2014, observa-se que o índice mais baixo está relacionado com as condições atuais da economia brasileira, onde o indicador aponta 39,3 pontos. Em relação ao setor de atividade nas condições atuais o empresário avaliou em 52,3 pontos e em relação a sua própria empresa o índice foi de 57,3 pontos, o que demonstra confiança em relação ao seu próprio negócio. Observa-se que referente aos índices de novembro, apenas a Economia Brasileira ficou abaixo de 50 pontos. Com relação as expectativas dos empresários com a economia brasileira observa-se índice de 61,5 pontos, referente ao setor de atividade 66,3 pontos e com relação a sua empresa 72,3 pontos.
Os setores de atividade mais otimistas são móveis e eletrodomésticos (68,5 pontos), combustíveis e lubrificantes (67,1 pontos) e supermercados e mercados (66,8) pontos. Já os setores em que os empresários se apresentam menos otimistas são tecidos vestuário e calçados (60,4 pontos), informática, papelaria, comunicação, celulares (61,8 pontos) e materiais de construção, ferragens, elétrico (62,8 pontos).
Foram pesquisados dez setores: informática, papelaria; supermercados e mercados; veículos e peças; bazar, presentes e decorações; móveis e eletroeletrônicos; tecidos, vestuário e calçados; combustíveis e lubrificantes; farmácias e perfumaria; ótica, relojoaria e bijuterias; matérias de construção e ferragens. O Programa é coordenado pelo professor Dr. Pedro Luis Büttenbender. Os dados da pesquisa foram coletados pelos acadêmicos do curso de Administração da UNIJUÍ e bolsistas do PROGEV, Cleber Graef, Dionatan Persondini, Gianine Tais Karlinski Santos e Silvana Rodrigues.
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Maio/2014 |
Novembro/2014 |
CONDIÇÕES ATUAIS |
55,2 |
52,6 |
Economia Brasileira |
39,5 |
39,3 |
Setor de Atividade |
53,3 |
52,3 |
Empresa |
61,6 |
57,3 |
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EXPECTATIVAS |
69,6 |
68,5 |
Economia Brasileira |
59,2 |
61,5 |
Setor de Atividade |
67,2 |
66,3 |
Empresa |
74,6 |
72,3 |
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ÍNDICE GERAL |
64,8 |
63,2 |
Fonte: Progev/UNIJUÍ