A chuva veio na noite do domingo (4) em São Paulo como previsto. Apertou, encharcou a plateia e não deu trégua até o final, mas não conseguiu estragar o que promete ser o último show da carreira do Black Sabbath para os fãs brasileiros. O aguaceiro não diminuiu o entusiasmo das 65 mil pessoas no estádio do Morumbi nem a força da performance do grupo que deu forma ao heavy metal quase 50 anos atrás.
Em uma apresentação de 1h40, iniciada com apenas 5 minutos de atraso, a banda inglesa cumpriu à risca o script das performances da perna latino-americana da turnê “The End”, de 13 músicas, quase todas dos três primeiros álbuns e sempre na mesma sequência.
A previsibilidade ajuda a impedir grandes erros dos quase septuagenários, mas priva os fãs de grandes surpresas e da esperança de canções de alguns álbuns favoritos, como “Sabotage” (1975).
O vocalista Ozzy Osbourne comanda o show com seus habituais “I love you all” e “I can’t hear you”, mas poucos momentos parecem fugir realmente do plano. Em um deles, o cantor se juntou ao coro do público que pedia a uma fã sem camiseta que se virasse. “Vira! Vira!”, gritou Ozzy, em bom português.
Não que alguém tenha saído do estádio reclamando. Os três integrantes do quarteto original mantêm um entrosamento que torna difícil acreditar nos anos separados.
Ozzy talvez não consiga atingir as notas mais altas de antigamente, mas é responsável pelo contato direto com o público. Levanta a camisa, mostra a bunda e segura a energia dos fãs mesmo sob o castigo da chuva.
O guitarrista Tony Iommi assina os acordes que dão o peso do som da banda. Cada solo inacreditável parece uma prova de que a luta contra o câncer, que deixou fãs apreensivos nos últimos quatro anos, realmente foi vencida.
E o baixista Geezer Butler pode ser o mais discreto da banda, mas sua contribuição vai além da performance irretocável no palco. Principal letrista do grupo até a saída de Ozzy, em 1979, sua influência é sentida em todas as canções clássicas do show.
Seria perfeito para os fãs, em uma turnê que promete encerrar a carreira do Sabbath, ver Bill Ward na bateria. Divergências sobre cachês e questões de saúde (as versões variam conforme o lado) impediram a despedida com a formação clássica.
Mas a entrada de Tommy Clufetos, da banda da carreira solo de Ozzy, no lugar de Ward teve suas vantagens. Como a bateria depende de vigor físico, um músico com 30 anos a menos fez diferença e os clássicos do Sabbath tiveram o peso que merecem.
Até o longo solo de Clufetos empolgou a plateia. Com mais de seis minutos de duração, que serviram de ligação entre a instrumental “Rat salad” e a introdução da clássica “Iron man”, o baterista conseguiu segurar a atenção do público sozinho no palco -- o suficiente para um breve descanso do trio clássico e seu retorno.
O show deste domingo em São Paulo marca o início da contagem das dez apresentações finais do Sabbath. A última performance, apropriadamente, está marcada para Birmingham, na Inglaterra, cidade-natal do grupo. Ozzy, Iommi e Geezer, pelo visto no Brasil, estão fechando de forma digna a história de uma das bandas mais importantes do rock.
Fonte: G1
Um novo clipe de Céu foi apresentado nesta sexta. Para embalar as futuras tardes quentes do final de semana, a cantora escolheu Varanda Suspensa como a nova canção para ser transformada em projeto audiovisual.
A música é parte do mais recente disco de Céu, Tropix. Além dela, o primeiro single, Perfume do Invísivel, também ganhou um clipe próprio.
Varanda Suspensa foi dirigida e produzida por Indira Dominici. O vídeo foi registrado inteiramente em Super 8, conferindo um aspecto granulado à filmagem.
O videoclipe da sensual e brasileiríssima canção filmado todo em preto e branco traz Maria do Céu se divertindo demais e parecendo muito confortável.
Em entrevista para a Rolling Stone, ela também revela ter sentido vergonha em determinados momentos enquanto gravava o clipe.
"Tive que exercitar meu lado cênico, que não posso dizer que é meu forte [risos]. É um delírio ter essa tropicalidade introjetada e ter que conviver com uma realidade diária bastante dura."
Embora evoque uma série de imagens que fazem referência a cenários praieiros e tropicais, o clipe se contrapõe ao mostrar a paulistana dançando erraticamente pelas cinzentas ruas do centro de São Paulo.
O vídeo ainda intercala – em uma espécie de referência indireta à artista plástica Stephanie Sarley – cenas espontâneas da intérprete esmagando frutas com as próprias mãos.
"Foi tudo muito instintivo. A equipe era formada por pessoas amigas. Estávamos nos divertindo e achamos que era um bonito signo."
A cantora venceu como Artista do Ano, tendo como trunfo o álbum Tropix, o quarto registro de inéditas da sua carreira.
Já Mahmundi levou o prêmio Revelação por seu ensolarado disco de estreia, Mahmundi, que veio como sequência aos primórdios EPs Efeito das Cores (2012) e Setembro (2013).
Na área Produção e Direção Artística, quem levou foi Rica Amabis, Daniel “Ganjaman” Takara e Tejo Damasceno pelo disco homônimo do Sabotage.
O troféu APCA de Melhor Álbum do Ano foi para MM3, trabalho lançado pelo grupo Metá Metá e o concorrido Melhor Show foi para o BaianaSystem.
Fonte: A Gambiarra
Já falamos aqui sobre o Seu Ninguém, banda muito boa e que vem se saindo muito bem na cena do Rio Grande do Norte.
Agora, o vocalista e guitarrista Luan Regio está com um projeto solo sob a alcunha de Luan Bates, e lançou seu primeiro EP, intitulado Listen Up, Mates, que consiste na faixa-título e mais duas b-sides, uma prévia do primeiro álbum solo que Luan deve lançar.
As músicas foram compostas entre 2010 e 2012 e mostram reflexões sobre a transição entre a adolescência e vida adulta, além da entrada no mundo da música. Para Luan, as grandes influências para as músicas são as bandas de britpop e cantores como Ryan Adams e Jeff Buckley.
"Este EP – e todos os outros trabalhos que virão por aí – é um memorial, um registro sobre crescer e se moldar numa cidade distorcida que não costuma oferecer um caminho não-mecanizado para si mesmo e para quem forma seu ambiente. Hoje tiro um pouco disso de mim e coloco em vocês, em quem tiver 16 minutos a perder em três músicas."
Listen Up, Mates foi lançado pelo selo do próprio músico, Nightbird Records.
Fonte: Tenho mais discos que amigos
O duo de French House, Justice, lançou esta semana um inédito videoclipe para mais uma das faixas de seu atual disco, Woman. Este é o terceiro registro do projeto.
O vídeo traz uma convidada especial. A atriz Susan Sarandon evoca seu passado de Thelma & Louise e bota para funcionar o estiloso carro.
A fotografia, que também desperta muita nostalgia e uma vibe anos 80, foi cuidada por Pascal Teixeira.
Dispostos a curtir seu carro cheio de atitude é que Xavier de Rosnay e Gaspard Augé botam a mão na massa. Tiram a máquina da garagem e começam cheios de cuidado a limpá-la até ficar brilhando. Isso bem em tempo de Susan chegar em cena para fazer o test drive e pisar fundo.
Além de fazer cavalo-de-pau e tomar vento na cara, a atriz também se exibe ao sol, mostrando que apesar da idade, ainda sabe como seduzir as câmeras vestindo apenas jeans e camiseta.
Embora projetos eletrônicos venham com bastante frequência ao Brasil, nomes grandes com Daft Punk e Justice não descem para a América Latina tanto quanto gostaríamos. Principalmente para o Brasil.
A última passagem da dupla pelo país foi em 2008 como headliner no evento eletrônico Skol Beats. Isso foi muitos anos antes do nome ser transportado para uma dos modelos da marca de cerveja.
O nome Justice foi estimado para o Lollapalooza Brasil 2017, mesmo que o duo não tenha estado na edição de Chicago no começo do ano. Umas das atrações para as edições brasileira e chilena será revelada no próximo dia 16 de novembro. Quem sabe não somos surpreendidos?
Fonte: A Gambiarra
Aparentemente, o grupo Of Monsters and Men traçou uma estrategia audiovisual para as canções de seu mais atual álbum de estúdio, Beneath The Skin, lançado oficialmente em 2015.
Assim como fez com os singles Slow Life, Backyard e Winter Sound, agora o grupo islandês lança um lyric video para a canção We Sink.
Mais uma vez, a produção ficou por conta do estúdio Tjarnargatan.
O vídeo da vez da banda apresenta um lado ainda mais empático de seus integrantes. Eles não foram para frente das câmeras, nem contrataram atores famosos para fazerem o tal clipe. Em vez disso, o grupo se mobilizou e convidou famílias e pessoas refugiadas de seus países para cantar a canção durante a gravação.
No campo de descrição do vídeo, o sexteto deixou um link encaminhando você para o site da ICRC (Comitê Internacional da Cruz Vermelha).
Eles ainda abordam sobre o assunto envolvendo os refugiados. No vídeo, afirmam que mais de 65 milhões de pessoas estão fugindo de casa e procurando por lugares tranquilos para viver. Em sua maior parte, são pessoas fugindo da guerra.
No site, é possível fazer doações de qualquer valor. Também são sugeridos os valores de US$25, US$50 e US$100 dólares.
A banda islandesa também surpreendeu com o lyric video de I Of The Storm.
O grupo promoveu uma balada melancólica e fria com sonoridade melódica introspectiva, uma bateria militar, cordas de destaque e teclados marcantes. Tudo isso se encaixou no tom certo da voz de Nana Bryndis Hiltmarsdóttir.
Surpreendente também é a encenação do ator Atli Freyr Demantur, que encarna uma triste drag queen para dublar visceralmente a música em seu lyric video. As expressões cabisbaixas e a postura ímpar acabam transformando todo o vídeo em um daqueles registros impossíveis de deixar de acompanhar até o final.
Fonte: A Gambiarra
O mais novo webclipe da banda mineira Chula Rock Band saiu no primeiro dia do mês de Novembro. Feito para promover a faixa “Sonho Bom“, o vídeo tem participação de Podé Nastácia, vocalista do Tia Nastácia.
“Sonho Bom” é parte do disco Coração Alado, o mais recente da Chula Rock Band. Lançado em meados de Setembro deste ano, o álbum composto por 11 músicas está disponível nas principais plataformas de streaming.
Elaborado de forma não convencional, Coração Alado surgiu como um desafio para o grupo. O trabalho foi criado a partir do convite da escritora Natália Brandão, que buscava uma trilha sonora para seu segundo livro, Notas de cabeceira. Ao final, a banda passeou por estilos ainda não explorados, trazendo maturidade de composição para os integrantes.
Marcelo Perdido irá lançar um novo disco de estúdio chamado Bicho no próximo dia 09 de Dezembro.
O álbum foi produzido por Filipe Sambado, um dos destaques da nova música portuguesa, e sucede uma série de discos bem recebidos do prolífico Marcelo, que lançou Inverno em 2015 e Lenhador em 2014.
Indo do folk ao tropicalismo, o brasileiro Marcelo Perdido que hoje mora em Portugal escreve canções “para aqueles que se sentem perdidos”, e a ideia é começar a carreira com um ciclo de quatro álbuns que representam as estações do ano.
A capa de Bicho foi criada por Diego Sanches, quadrinista de São Paulo, que continua com a parceria iniciada desde o disco lançado há dois anos.
Com muito prazer promovemos hoje a estreia de “Passarinha”, que você pode ouvir logo abaixo.
Fonte: Tenho mais discos que amigos
Os fãs da banda psicodélica Tame Impala tomaram um susto esses dias. Durante uma entrevista para revista Paperboy, da Nova Zelândia, contou que o grupo fará uma pausa nas atividades da banda já no começo do ano que vem.
Vale lembrar que o grupo estourou de vez com o álbum Lonerism, lançado em 2012, e de la pra cá só continuou crescendo sua fama.
O último álbum lançado pelo grupo foi Currents, que saiu em 2015.
Os “últimos shows” do grupo acontecerão em janeiro, no Laneway Festival, que acontece em cidades espalhadas pelo país e também na Austrália.
De acordo com Kevin, a decisão foi ato pensado. “Eu realmente não sei como me sinto porque, no passado, os ciclos dos álbuns nossos não terminaram com um estrondo, ou inclusive nem tiveram fins de forma decidida. Eles apenas aconteceram. Mas, desta vez, é algo planejado”, disse o vocalista.
O líder da banda, que lançou seu último disco – Currents – ano passado, acredita que os shows serão um mix de emoções. “Estou orgulhoso que o fim da turnê aconteça no Laneway. Teremos lágrimas e celebrações, as emoções estarão intensas. Creio que será um tanto esquisito, mas não sem um sentimento de dever cumprido”, acrescentou.
Parker, nos últimos meses, se envolveu na produção do disco de Lady Gaga, Joanne, aceitando o convite de seu amigo, o produtor Mark Ronson. Na entrevista, o cantor falou sobre a experiência com Currents.
"Foi um álbum que realmente abriu portas para mim. É engraçado porque eu meio que esperava isso, por causa do jeito que eu estava fazendo as canções e o produzindo. Era um tipo de pensamento que eu sabia que não era um disco de idas e voltas. Tive a sensação de que ele me levaria a outros lugares."
Fonte: A Gambiarra
Assim como uma porção de outros grandes astros de Hollywood, o bonitão James Franco também veio pra mostrar que sabe como montar uma banda e fazer música.
O grupo foi intitulado como Daddy e é encabeçado pelo ator e o multiinstrumentista Tim O’Keefe. A banda inclusive já teve seu primeiro álbum de estúdio lançado sob o título Let Me Get What I Want.
Como é possível ver logo de cara, Daddy é super inspirado em The Smiths.
Por ser inspirada em The Smiths, a sonoridade da banda realmente lembra o grupo britânico e transita entre momentos de calmaria e outros mais intensos.
Uma das canções que mais chama atenção do disco é Lime Green Dress. Ela traz em sua letra o terror e o frisson de uma garota que perde sua virgindade com um bad boy. Sobre a música, James Franco comenta:.
"Nós amamos a sonoridade do New Wave inglês, especialmente The Smiths. A intenção do álbum é refletir isso, mas do nosso próprio jeito. As experiências da juventude ressoam muito bem nesse disco."
O músico O’Keefe também falou sobre a faixa:
"‘Lime Green Dress’ é uma das canções mais pop e melódicas desse nosso disco, combinando elementos que são mais espaciais e atmosféricos com outras nuances que refletem mais a tradicional instrumentação de um Pop Rock."
Além das belas canções, a banda também lançou em seu canal no YouTube clipes para todas as dez canções do álbum Let Me Get What I Want, lembrando um filme
Sobre uma possível turnê de shows do projeto, nada ainda foi comentado. Mesmo assim, é de se imaginar que será um pouco difícil devido à agenda de atuações de James Franco, pois ela só tem aumentado nos últimos tempos.
Fonte: A Gambiarra
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