Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ celebra e reforça a luta pelos direitos da comunidade - Unijuí

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Em todo o mundo, o dia 28 de junho é considerado o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+. Ao longo do mês é comemorada as vitórias históricas da comunidade e além disso, reforçam a importância da luta para garantir os direitos da população. A sigla surgiu no final da década de 1960 como uma forma de constituir uma coletividade reunindo pessoas não heteronormativas frente a investidas violentas de outros grupos sociais. Desde então, ela passou por diversas transformações.

Ao longo dos anos, a sigla foi crescendo e atualmente, a mais usada para se referir à comunidade é LGBTQIAPN+, que contempla boa parte da diversidade de gêneros, identidades e orientações sexuais que compõem o grupo — entre eles: há lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais.

A professora do curso de Psicologia da Unijuí, Carolina Gross, explica a importância dessa representatividade. “Com o passar do tempo e como forma de visibilidade e respeito às singularidades identitárias, a sigla vai aumentando e trazendo as especificidades de cada identidade juntamente com o símbolo do mais (+) que mostra que as mudanças não findam e, além disso, o mais pode ser compreendido como a solidariedade existente com outros movimentos sociais, como o movimento feminista, questões raciais e todas as questões de inclusão que perpassam nossa comunidade atualmente”.

A sigla representa uma coletividade definida por identidades relativas à sexualidade que não a heterossexualidade. “As identidades relativas à sexualidade trazem diversas questões e necessidades como, por exemplo, o letramento de gênero, que é a compreensão dessas identidades que não são heteronormativas”, pontuou Carolina.

Para a professora, a data, além de ser comemorativa, oportuniza reflexões. “O Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ é um mês de comemorações relativas aos direitos conquistados tais como o reconhecimento e uso do nome social; reconhecimento das famílias homoafetivas como núcleo familiar; o direito à saúde integral; e a consolidação de políticas públicas específicas à comunidade. É um mês de visibilidade e representatividade, mas também é um momento oportuno para relembrar as lutas ainda em curso em busca de direitos e dignidade à população.


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