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Novembro azul: mês de reforçar o cuidado com a saúde do homem

O câncer é um fator de saúde pública mundial. Nesse contexto, foram criadas campanhas como o outubro rosa, para conscientização sobre o câncer de mama, e o novembro azul, voltado à conscientização sobre o câncer de próstata. O impacto da doença é tão grande no mundo que para o triênio 2023-2025, são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil, conforme dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e dos Registros de Câncer de Base Populacional.

O câncer de próstata é um dos mais incidentes, com 71.730 mil casos novos, correspondendo a um risco estimado de 67,86 casos a cada 100 mil homens. A detecção é feita por meio de exame de toque retal (exame de próstata), ainda tabu para muitas pessoas, mas fundamental para detectar precocemente o aparecimento da doença, segundo especialistas. Outro exame é a dosagem de antígeno prostático específico (PSA) feita por meio da coleta de sangue para medir os níveis de PSA, uma substância produzida pela próstata.

A conscientização é tão relevante que, as percepções de importância, geram o desejo de participação coletiva nas pessoas. Prova disso foi uma ação realizada internamente pelo grupo da Central de Atendimento ao Estudante (CAE) da Unijuí e expandida para os demais setores da Universidade. “Criamos um material informativo impresso para o nosso ambiente de trabalho e o qual sugerimos o envio e utilização para os demais setores da instituição. O material conta com um QRCode que leva a pessoa que acessar diretamente para uma mensagem com dados a respeito do câncer de próstata e descreve alguns sintomas que uma pessoa acometida por esse tipo de câncer pode apresentar”, destaca Luiz Felipe de Souza Callegaro, técnico administrativo da CAE.

É imprescindível que os homens conversem com seus médicos sobre o risco de câncer de próstata, principalmente se existem fatores de risco, como histórico familiar da doença. Entre os principais fatores de risco estão a idade (incidência e mortalidade aumentam significativamente após os 60 anos), o histórico familiar (pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos) e a alimentação (sobrepeso e obesidade).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca ações e mudanças de hábitos que ajudam a reduzir os fatores de risco, como controle do tabaco, prevenção ao uso do álcool, prática de atividade física, alimentação saudável, combate ao sedentarismo e à obesidade, dentre outros.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece informação e atendimento com equipes multiprofissionais aptas a realizarem diagnóstico e acompanhamento desta população em todos os ciclos da vida. Além de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos e radiológicos, procedimentos cirúrgicos e tratamento em hospitais habilitados em oncologia. O Ministério da Saúde acrescenta que as informações não substituem uma consulta médica. É fundamental que a população procure ajuda profissional no serviço de saúde.


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