Integrantes do projeto de pesquisa em Plantas Medicinais e Medicamentos - Plamedic da Unijuí, participaram na última quarta-feira, 3 de maio, do 4º Seminário Regional e 1º Seminário Municipal sobre Plantas Bioativas e Homeopatia, realizado no município de Vista Gaúcha. O evento reuniu cerca de 400 pessoas, entre agricultores, estudantes, professores, funcionários públicos e representantes da Emater. 

O projeto de pesquisa, representado pela coordenadora, professora doutora Christiane Colet, e pelas mestrandas Simony Costa Beber (Sistemas Ambientais e Sustentabilidade), Karine Kleibert e Lenara Krause (Atenção Integral à Saúde), apresentou o tema “Plantas bioativas com atividades ansiolíticas e antidepressivas”.

Conhecidos como calmantes ou tranquilizantes, os ansiolíticos são utilizados para diminuir a ansiedade e para induzir o sono. Já os antidepressivos são plantas ou medicamentos que têm a função de diminuir os sintomas da doença, como o choro contínuo, o cansaço e o desânimo. “E ambos são problemas bastante prevalentes na população. Atendendo ao convite dos organizadores, falamos sobre alternativas mais sustentáveis e mais naturais para o tratamento da ansiedade e da depressão, considerando todos os fatores de risco que envolvem a utilização de medicamentos sintéticos que, nestes casos, geralmente são tarjados e possuem muitos riscos de efeitos colaterais”, explicou a professora Christiane. 

Entre as plantas abordadas durante o evento é possível citar a camomila e o capim-limão, ansiolíticas, e a Hypericum Perforatum, planta já estudada e validada como um dos poucos antidepressivos naturais. O grupo também abordou os óleos essenciais, com destaque para o alecrim e para a lavanda, que possuem muitas propriedades e ajudam a diminuir os sintomas da ansiedade e da depressão.

Conforme destacou a professora Christiane, o Plamedic trabalha com plantas medicinais e óleos essenciais, tendo como principais áreas de atuação a avaliação de atividades antibacteriana e antifúngica, tanto para a saúde humana quanto veterinária e uso ambiental, como alternativa para substituição dos defensivos agrícolas. O grupo também trabalha em plantas com atividade antioxidante e já trabalhou com o tema proposto no seminário, de plantas bioativas com atividade ansiolíticas e antidepressivas.

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