Nesta semana, representantes da Corsan estiveram nos campi da Unijuí em Ijuí e Santa Rosa, apresentando desafios aos estudantes que integram o Projeto Integrador (PI) Grandes Desafios da Engenharia. Conforme a proposta do PI, novo componente curricular da Graduação Mais, a partir dos desafios apresentados, os acadêmicos precisam discutir e apresentar soluções às demandas.
Em Ijuí, o encontro aconteceu na segunda-feira, dia 10, no auditório do Espaço + Inovação, tendo como coordenador o professor Maurício de Campos. Em Santa Rosa, o bate-papo foi realizado nesta terça-feira, dia 11, na sala B205, a partir da coordenação da professora Taciana Enderle. O encontro foi transmitido para os estudantes das Engenharias do campus Panambi.
Estiveram presentes o superintendente regional da Corsan, João Batista Corin da Rosa; o engenheiro eletricista da companhia e egresso da Unijuí, Alexandre Kunkel; e o engenheiro civil da Corsan e professor da Unijuí, Juliano Daronco.
Conforme explicou o professor Maurício de Campos, o PI Grandes Desafios da Engenharia sempre tem um viés ambiental. E a partir da conversa realizada com o superintendente da Corsan, percebeu-se que a Companhia Riograndense de Saneamento possui muitas demandas a serem resolvidas. “A ideia é motivar nossos estudantes, que estão no início da carreira e que ainda não têm limitações econômicas ou técnicas, a pensarem fora da caixa, tentando encontrar soluções inovadoras para os problemas apresentados”, disse.
Corin destacou que a Corsan - Regional Missões atende 63 municípios e que tem, assim como a companhia em âmbito estadual, o desafio de universalizar o saneamento básico, principalmente o esgotamento sanitário. O abastecimento de água, como aponta, é atendido quase que em sua totalidade nas áreas urbanas.
Um dos desafios apresentados pelo superintendente é encontrar uma solução “mais em conta” para a chamada soleira negativa, que corresponde aos imóveis que estão abaixo do nível da rua e necessitam de uma solução para bombear o esgoto - algo que, na maioria das vezes, é oneroso. Corin também desafiou os estudantes a pensarem em um software voltado ao esgotamento sanitário, como forma de comunicar e convencer a população sobre a importância de conectarem suas casas à rede de esgoto. “Queremos cumprir com a nossa função, que é resolver a questão da saúde pública, melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios e universalizar o esgotamento sanitário”, completou.
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