No último mês, o Projeto de Extensão “Conflitos Sociais e Direitos Humanos: alternativas adequadas de tratamento e resolução”, da Unijuí, promoveu uma formação sobre “Gestão de Conflitos Escolares e Comunicação Não Violenta” junto ao Colégio Modelo de Ijuí. O evento foi realizado pelas professoras extensionistas Francieli Formentini e Fernanda Serrer, que integram o corpo docente do curso de Direito da Universidade.
Conforme explica a professora Francieli, a atividade realizada com a equipe diretiva integra o assessoramento para implementação de projetos de Justiça Restaurativa e mediação de conflitos no educandário. No ano passado, a escola já havia participado do curso de “Práticas de Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos: ações de formação e assessoramento para professores de escolas públicas de Ijuí/RS”.
“O curso foi financiado pelo Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, por meio do Edital Feca, sendo realizado em parceria com outros dois projetos de extensão da Unijuí: Cidadania para Todos e Diálogos: tecendo vidas sem violência de gênero”, explica a professora Francieli.
Do Colégio Modelo, participaram da formação as professoras Elaine Cristina Sangalli Portolan, diretora do Colégio, Ângela Michalski da Silva, Caren Gentile dos Santos, Cláudia Simone Zimmermann de Oliveira, Jussara Oliveira, Liamara Lasch e Marcia Winter.
De acordo com a diretora, professora Elaine Portolan, o encontro foi benéfico em vários sentidos, mas especialmente por permitir que outras pessoas entendessem como os professores se sentem diante das diferentes situações do dia a dia, que causam desconforto, causam mau-estar, e que precisam do diálogo para serem resolvidas.
“Ouvir é tão importante quanto falar”, destaca a diretora, falando da importância de entender e de, juntos, buscarem possíveis soluções para os conflitos que acontecem na escola. “Seria muito importante que todos os profissionais da escola tivessem a oportunidade de ter essa experiência da formação. Com a pressão do trabalho e com a correria do cotidiano, todos precisamos cultivar o hábito da Comunicação Não Violenta, útil não só na vida profissional - com os alunos, pais e colegas, mas também na vida pessoal”, afirmou.