Com o objetivo de avaliar o impacto social do Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde (Lafps) do campus Santa Rosa da Unijuí, a acadêmica do curso de Psicologia, Giovana Smolski Driemeier, desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Defendida no dia 5 de dezembro, a monografia teve como título “Percepção da comunidade da Unijuí sobre um programa de práticas corporais do Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde da Unijuí”.

O tema foi escolhido pela estudante a partir de sua experiência como bolsista de iniciação científica. “O projeto em que minha bolsa se vinculava tinha como objetivo avaliar o programa de práticas corporais do Lafps, de autoria da professora Moane Marchesan Krug. Considerando esse projeto maior, o estudo que eu desenvolvi visou compreender como o Laboratório é percebido pelos usuários, familiares, profissionais e acadêmicos que passam por esse espaço, bem como pelos gestores institucionais”, explica.

Giovana relata que, ao desenvolver o projeto, sua orientadora, a professora Tais Cervi, falou sobre a possibilidade de utilizar os dados para seu trabalho de conclusão de curso. “Por ser um tema que eu estava gostando de trabalhar e por se tratar de um projeto com aprovação do comitê de ética em pesquisa, resolvi executar a ideia de transformá-lo em meu TCC”, destaca.

Para cumprir o objetivo do trabalho, a acadêmica empregou uma metodologia qualitativa do tipo descritiva. Participaram do estudo 30 pessoas, sendo elas: um bolsista da educação física, uma estagiária de Psicologia, a técnica do Lafps, a coordenadora do curso de Psicologia, o coordenador do curso de Educação Física, o coordenador do campus Santa Rosa, 14 usuários do Lafps e 10 familiares. Para a coleta de dados, foram utilizados um questionário de dados individuais e uma entrevista. Posteriormente, os dados foram discutidos com a literatura já publicada. 

Os resultados obtidos pela estudante apontaram que, para usuários e familiares, a participação nas atividades do Lafps proporcionou benefícios orgânicos e psíquicos, possibilitando uma ressignificação da condição de adoecimento. “Além disso, para a técnica, o bolsista e a estagiária, o local contribui para a formação pessoal e profissional. Já para os gestores, o espaço articula ensino, pesquisa e extensão, tem potencial de expansão e promove a Unijuí. Portanto, foi possível concluir que o Lafps é eficaz em suas ações, propondo benefícios físicos e psíquicos para seus usuários e sendo uma referência para os alunos e para a instituição”, avalia Giovana.