Projeto Escolas Inteligentes finaliza atividades de formação continuada - Unijuí

COMUNICA

PORTAL DE NOTÍCIAS DA UNIJUÍ

No último sábado, 10 de dezembro, a equipe do projeto “Escolas Inteligentes: explorando possibilidades de inovação no processo pedagógico em contexto híbrido” reuniu-se com professores participantes no Centro de Eventos do campus da Unijuí, em Ijuí, para a socialização de objetos digitais de aprendizagem, desenvolvidos junto aos estudantes. Os professores participaram tanto de forma presencial quanto online, via Google Meet. 

O projeto, coordenado pela professora do curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências (PPGEC) da Unijuí, doutora Fabiana Diniz Kurtz, conta com a participação de docentes da Unijuí e da URI Santo Ângelo - professores Edson Padoin, Taíse Possani, Bárbara Gündel e Denilson Rodrigues, e tem o objetivo de constituir entendimentos em torno de parâmetros teóricos e metodológicos que orientem a prática imediata de professores de educação básica no que diz respeito à presença de tecnologias de informação e comunicação no processo educacional.

A ideia do projeto, que se configura como pesquisa-ação participativa, é interagir com professores vinculados às Coordenadorias Regionais de Educação participantes (36ª de Ijuí, 14ª de Santo Ângelo e 17ª de Santa Rosa), e também escolas particulares de diferentes regiões, no sentido de transcender o entendimento instrumental envolvendo meramente o uso de tecnologias na educação, com forte sustentação teórica para que o ensino com, sobre e através desses instrumentos, seja de fato significativo ao processo pedagógico.

Segundo a equipe, ao educador não cabe posicionar-se em extremos, no sentido de ame ou odeie as tecnologias, e sim concebê-las sob uma perspectiva qualitativa. Ou seja, o que muda e por que muda quando instrumentos culturais, criados pelos seres humanos, passam a ser incluídos no fluxo das ações humanas, alterando essas práticas sociais.

Os relatos dos professores foram emocionantes, de acordo com a professora Fabiana, evidenciando movimentos qualificados, interdisciplinares por natureza, situando o aluno como protagonista de seu processo educacional, no sentido de não conceber as tecnologias como salvadoras ou vilãs e, sim, como instrumentos que podem, sim, empoderá-los - professores e alunos - sob uma perspectiva crítica.

Temáticas exploradas ao longo dos encontros remotos vêm destacando esse aspecto, e foram materializadas nos relatos e produções dos professores envolvendo áreas de conhecimento distintas (língua e literatura, matemática, educação física, história, geografia, educação infantil e anos iniciais, ensino fundamental, médio e EJA) e temáticas como educação ambiental, estatística, pensamento computacional, computação desplugada, educação empreendedora, hibridismo, desenvolvimento de aplicativos e realidade aumentada, programação, aprendizagem criativa, multimodalidade, cyberbullying, dentre outros.

A avaliação feita conjuntamente pela equipe e professores participantes envolve o enorme engajamento dos educadores que se dedicaram aos encontros formativos mensais, destacando inúmeras experiências em que a interdisciplinaridade surge naturalmente como eixo articulador do processo pedagógico, intimamente articulado a competências e habilidades ressaltadas pela BNCC, tendo a tecnologia, por exemplo, na maioria dos casos, como meio e não fim em si mesma.

A aproximação universidade-escola se mostra fundamental em processos inovadores como os evidenciados pelos professores, da equipe interdisciplinar e interinstitucional, bem como o crucial investimento por parte da Fapergs/Sebrae pelo ProEdu - Programa de Apoio a Projetos de Pesquisa e Inovação da Área de Educação Básica.

Para conferir o projeto, acesse este link.


Compartilhe!

Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.