Rizoma promove debate sobre violência nas escolas - Unijuí

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A violência dentro do ambiente escolar sempre foi um grande desafio a ser enfrentado. Além do crescimento no número de casos, no país e no mundo, recentes movimentações na internet alertaram para possíveis ameaças em escolas da região. Fatos que acabaram não se concretizando, mas acenderam o alerta para situações de violência dentro dos educandários.

Para debater a "Violência nas escolas na atualidade", o Rizoma Temático desta quinta-feira, 8 de setembro, convidou o representante do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), tenente Cleomar Maciel; a assessora da Rede de Proteção na Secretaria Municipal de Educação (Smed) e pós-graduada em Gestão e Organização da Escola, professora Neiva Maria Pereira da Silva; e a responsável pelo setor de apoio escolar da 36ª Coordenadoria Regional de Educação e assessora regional das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave), professora Ângela de Fátima Linck de Jesus.

O tenente Cleomar comentou que, mesmo que a criança “apronte” na escola, ela está no local que deveria estar. Ir à escola, como aponta, é essencial nessa etapa da vida para formar bons cidadãos e deixá-la não deve ser uma opção, mesmo diante do mau comportamento. “Se a gente fizer um cálculo com os detentos, vai ser possível averiguar que a escolaridade deles é muito baixa. Por isso eu digo aos meus alunos que eles têm que terminar os Ensinos Fundamental e Médio para abrir a mente deles, trabalhar e ser alguém na vida”, relatou.

Segundo a professora Ângela, a 36ª CRE fez reuniões no início do ano justamente para conversar sobre esse tema. “Já estamos acompanhando desde o início do ano essas questões de violência. Por exemplo, há escolas que o fluxo de passagem da patrulha escolar é mais intenso, pois existe o alerta sobre possíveis casos. Para evitar essas situações, o setor de apoio escolar sempre está orientando as escolas, os pais e as famílias para prevenir a violência”, frisou.

De acordo com a professora Neiva, a Smed está realizando um trabalho de proteção, pensando todo tempo em estratégias para enfrentar qualquer tipo de violência. “Mesmo assim, em alguns casos que o aluno já vem para escola com um caso de violência vivenciado em seu meio familiar, isso repercute no ambiente escolar. Por este motivo os professores devem estar atentos”, relatou.

Para acompanhar o Rizoma na íntegra, acesse:


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