Debate sobre a importância do Enem marca retorno do Rizoma Temático - Unijuí

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) surgiu no ano de 1998, sendo utilizado, inicialmente, como uma ferramenta para avaliar a qualidade do Ensino Médio no Brasil. Contudo, com o passar dos anos, este instrumento de avaliação assumiu outra função: constituir-se como porta de acesso ao Ensino Superior, uma vez que, através dele, estudantes podem ingressar em Universidades públicas e privadas de todo País, por meio de políticas públicas de incentivo à democratização da educação.

“A importância do Enem para o ingresso no Ensino Superior” foi justamente o tema que baseou a discussão do Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 11 de agosto. O debate marcou o retorno do programa neste segundo semestre letivo de 2022. Os convidados foram o técnico-administrativo do Núcleo de Prospecção e Captação Estudantil da Unijuí, Éder Schuinsekel; a professora e coordenadora do curso de Letras: Português e Inglês, Taíse Neves Possani; e o professor e diretor do Totem Vestibulares, Warner Audino.

Durante a conversa, o técnico-administrativo Éder Schuinsekel falou sobre uma grande mudança que ocorreu no exame em 2009. “A partir desse ano, as Universidades começaram a aceitar a nota do Enem para ingresso dos estudantes. Hoje nós temos mais de 500 Universidades no País, além de algumas Instituições portuguesas que aceitam o Enem como forma de entrada. E a Unijuí, através do Núcleo de Prospecção, tem esse trabalho de levar para as escolas e mostrar como é a prova do Enem, para que os alunos possam chegar nela e ter um desempenho melhor”, relatou.

A redação é um dos pontos da prova que mais recebe atenção. A professora Taíse destacou a evolução das temáticas que norteiam a escrita dos estudantes ao longo da história do Enem. “Se nós pegarmos os temas desde 1998 até hoje, percebemos a complexidade que a redação foi ganhando pelos próprios temas. Eles foram trazendo cada vez mais problemáticas de cunhos sócio-histórico e cultural. Isso foi desafiando os estudantes a pensarem a sua realidade. Eles não só precisam tematizar acerca de um assunto, eles devem se mostrar comprometidos com um olhar crítico-reflexivo, e isso não conquistamos de uma hora para outra”, avaliou.

O diretor do Totem Vestibulares, Warner Audino, ressaltou que a formação emocional dos estudantes é tão importante quanto a formação cognitiva. “Nós temos inúmeros exemplos de alunos que eu brinco que poderiam dar aula, que sabem tudo, mas o emocional às vezes prejudica. Então não basta ser bom de conteúdo. Infelizmente, às vezes o aluno está fazendo o Exame já pensando que não vai dar. Isso vai trazendo uma carga emocional para ele durante a prova que vai impactar. Então você se sentir bem preparado vai te dando confiança e ajuda a aliviar a ansiedade também”, salientou.

Confira o debate completo na íntegra:


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