Inteligência emocional torna-se um diferencial no mercado de trabalho - Unijuí

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Você certamente sabe que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente e competitivo. Isso se deve em razão de as empresas estarem ainda mais dispostas a aproveitar melhor seus recursos e, por isso, necessitam de profissionais que estejam alinhados com os valores da instituição e sejam emocionalmente capazes de lidar com as adversidades do dia a dia. 

De acordo com a doutora em Administração, com ênfase em Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional, que atualmente trabalha com Desenvolvimento Humano e Empresarial, Adriane Fabrício, há uma definição muito conhecida e emitida pelo psicólogo e jornalista Daniel Goleman. “Para ele, a inteligência emocional é vista como a capacidade de identificar os próprios sentimentos e dos outros, de se motivar e gerir os impulsos dentro de si e nos relacionamentos”, relata.

Adriane afirma que os profissionais que se deixam levar pelas emoções tendem a tomar decisões menos assertivas. “O próprio Fórum Econômico Mundial de 2021 evidenciou a importância, quando definiu que entre as competências comportamentais -  também conhecidas como soft skills - mais desejadas até 2025 está justamente a inteligência emocional”, salienta.

Por ser uma habilidade que influencia diretamente nossas atitudes diárias, ela pode ser desenvolvida pelos profissionais de todas as áreas. “Precisamos ter ciência de quais são as emoções e sentimentos que podem interferir em nossa tomada de decisão de forma inconsciente para torná-los, de algum modo, mais conscientes, possibilitando que não interfiram diretamente no nosso cotidiano”, afirma.

É importante frisar também que emoções e sentimentos possuem significados diferentes, pois a emoção é uma reação imediata e o sentimento envolve a cognição e a avaliação da pessoa após alguma ação. “Não existe controle de emoções, mas é possível gerenciar sentimentos para que estes não tomem as rédeas da nossa vida”, destaca.

Para almejar uma inteligência emocional forte, Adriane sugere algumas medidas que podem ser tomadas para iniciar o um processo de desenvolvimento. “O primeiro passo é reconhecer os gatilhos emocionais e os sentimentos desencadeados. Este é o grande segredo: diferenciar emoções e sentimentos para poder gerenciar os sentimentos. Para que seja possível fazer isso, procure cursos ou profissionais que possam te auxiliar nesse processo”, finaliza.

Neste momento, a Unijuí conta com a oferta do curso “A Inteligência Emocional e o Autoconhecimento”, que será realizado de forma presencial no campus Santa Rosa. A qualificação proporcionará o emprego do autoconhecimento e da inteligência emocional para a construção da identidade do participante, contribuindo para mudanças na sua forma de ser, agir e pensar, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Inscrições podem ser realizadas em unijui.edu.br/educacaocontinuada, até o dia 4 de setembro.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


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