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Oportunidades na cadeia do biogás são debatidas em evento

Realizado no formato híbrido, com encontro presencial no Sindicato Rural de Ijuí e transmissão pelo canal da Unijuí no Youtube, aconteceu na tarde desta quinta-feira, 7 de julho, o debate sobre “Políticas públicas em energias renováveis: oportunidades na cadeia do biogás". O evento foi promovido pela Unijuí, Sebrae, Senar, Emater/RS, Sindicato Rural de Ijuí, Fahor, Uri, Setrem e Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Coordenador do programa Inova RS na região Noroeste e Missões, o professor Daniel Knebel Baggio foi responsável por fazer a abertura do evento. Ele destacou que nesta quinta-feira encerram os primeiros 24 meses do projeto, que terá uma nova fase, a partir da aprovação da Etapa II: Implementação de estratégias para consolidação do ecossistema de inovação na Região Noroeste e Missões. “Trabalhamos em torno de três áreas prioritárias: agronegócio, setor metalmecânico e energia. Com esta primeira etapa concluída, é importante refletirmos sobre tudo que fizemos e, claro, debatermos a partir de novas informações, pensando em novas perspectivas para a nossa região, que concentra mais de 70 municípios”, explicou o professor.

À frente da palestra esteve o engenheiro agrônomo, coordenador do Programa Paraná Energia Rural Renovável - RenovaPR, Herlon de Almeida, e como debatedores os professores Fernanda Pereira, da Unijuí, e Fauzi Schubeita, da Fahor. 

Herlon iniciou sua participação falando sobre a importância de estados e municípios terem políticas públicas de fomento às energias renováveis. A palestra focou nas oportunidades das cadeias de suinocultura e bovinocultura de leite para o biogás, especialmente na região Noroeste do Estado. “O que nos incomoda é que o biogás anda muito devagar, enquanto que outras energias, como a energia solar, estão voando. Nós sempre pensamos em energia como um produto fornecido por uma geradora, por uma distribuidora. Não que pudéssemos produzir, consumir e até vender, e isso é totalmente viável. Hoje é possível substituir a lenha, o gás de cozinha, a energia elétrica e até o combustível veicular por biogás. O agricultor tem essa condição”, destacou o convidado.

A chamada Geração Distribuída, que se caracteriza pela geração de energia elétrica na mesma região onde ocorre o consumo ou próximo a ele, preferencialmente a partir de fontes renováveis como o biogás, é regulamentada desde 2010 por resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, o sistema de compensação atualmente em vigor no Brasil permite ao produtor compensar a energia consumida na unidade - ou seja, o produtor utiliza a rede elétrica da concessionária tanto para consumir, quanto para enviar sua própria energia elétrica, e no final do mês o valor enviado é compensado do valor consumido, reduzindo o valor da fatura. “Quanto ao combustível veicular, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) aceita e reconhece o biometano, que é a filtragem do biogás. Ele chega a 94% de pureza, equivalente ao gás natural veicular. Tudo está regulamentado. Basta criar condições para fazer e, de fato, fazer”, afirmou.

Para conferir a discussão na íntegra, acesse:

 


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